Fanfics Brasil - Dias de tortura De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni

Fanfic: De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni | Tema: RBD, Maite Perroni, Anahí


Capítulo: Dias de tortura

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Cheguei atrasada no colégio. O ônibus em que eu estava ficou preso num engarrafamento horrível no centro da cidade. Logo hoje que a aula de Maite seria no primeiro tempo. Ela estava todos os dias no colégio, sendo que, só dava aulas para minha turma nas terças e quintas. Nas terças-feiras, eu esperava até o último tempo para estar pertinho dela e nas quintas-feiras, suas aulas eram logo no primeiro tempo e não tinha como começar mal o dia vendo aquele anjo logo cedo, a menos que eu estivesse atrasada, isso deixou-me deveras aborrecida, um minuto longe dela, já fazia diferença.


Pedi licença e entrei. Sentei-me na última cadeira, bem no final da sala. Odiei aquela distância toda, mais ainda os meninos que ocuparam todos os lugares lá na frente, pareciam um bando de tarados tentando ver a calcinha da professora.


Maite virava-se para passar a matéria no quadro e os delinquentes abaixavam-se todos ao mesmo tempo para olhar debaixo da saia da professora. Nessas horas, eu sempre jogava uma bolinha de papel no quadro para obrigar Maite a virar-se para nós. Numa dessas, ela os pegou em flagrante e eu sorri aliviada. Nenhum deles ousou olhar novamente, tamanho foi o ar de reprovação que ela os olhou. Maite tinha disso, não brigava com ninguém na sala, quando alguém passava dos limites, ela levantava as sobrancelhas e encarava a pessoa, isso intimidava bastante, ninguém mais ousava cometer o mesmo erro.


Passei a aula inteira rabiscando o nome dela na última folha do meu fichário. Estava completamente perdida em meus pensamentos. Imaginava como seriam os beijos dela, em como seria bom sentir o calor do seu corpo nos meus braços. Eu suspirava, sorria, e depois ficava séria... Precisava falar com ela, dizer tudo o que está sufocando os meus dias, essa agonia que pairou nos meus olhos parecia não ter fim. Porque eu estava demorando tanto para conseguir falar com ela? Sempre fui cara de pa/u mesmo, digo o que penso sem me importar com o que vão achar! No entanto, perto dela, não conseguia ser mais do que uma aluna de dezessete anos cheia de medos e inseguranças.


O sinal tocou, todos saíram da sala, menos eu. Continuei sentada, filmando-a enquanto aquele anjo apagava o quadro. Seus movimentos eram tão leves... Eu queria ser aquela tela branca para sentir suas mãos deslizarem sobre mim, como estava fazendo com aquele quadro. Meu Deus! Senti inveja de um quadro! Quando terminou de apagá-lo, virou-se e sorriu ao me ver ainda ali.


— Quer falar comigo, Annie? – Seu sorriso era lindo e ela sabia o meu nome. Sua terceira aula e ela sabia o meu nome!


— Quero. – respondi com a voz insegura – “Quero dizer tudo o que estou sentindo por você.” – completei em meus pensamentos.


Maite delicadamente puxou uma cadeira e sentou-se ao meu lado. Senti meus pelos se arrepiarem só de estar perto dela. Estávamos tão perto uma da outra que eu conseguia sentir o seu hálito gostoso no meu rosto.


— Pode falar, querida. – falou com uma calmaria invejável. Sim, porque eu era toda apreensão.


— Falar? – perguntei atrapalhada.


— Você disse que queria falar comigo, não quer mais?


— Estou com medo do vestibular! – respondi num impulso. Foi a primeira coisa que passou na minha cabeça.


— Essa insegurança é normal... – segurou minhas mãos – Já sabe o que quer fazer?


Olhei para as mãos dela envoltas na minha, acariciei de leve os seus dedos, Maite sentiu o carinho, logo olhou também para nossas mãos.


— Suas mãos estão geladas, Annie! – falou – Está se sentindo bem?


— Não. – respondi com um nó preso na garganta. Queria aproveitar o momento e dizer tudo a ela.


— Vou ligar para os seus pais, qual o número? – perguntou preocupada enquanto procurava o celular na bolsa.


— Não precisa. – segurei suas mãos novamente – Fica um pouquinho aqui comigo, já vai passar.


— Não prefere ir para a secretaria?


— Não. – apertei suas mãos, meu coração disparou no mesmo instante. Com aquele simples gesto de carinho, eu senti uma força tão grande circular dentro de mim, era algo totalmente inexplicável, uma ansiedade misturada com desejo, uma vontade louca de abraçá-la.


— Não fica assim, menina! Ainda estamos no mês de Agosto, tem tempo para o vestibular. – falou com a voz doce e confortante, ingênua também, posso acrescentar – Percebi que você tem muitas dúvidas na minha matéria e se você estiver sentindo muita dificuldade como tem demonstrado nas primeiras aulas, podemos marcar algumas aulas extras.


— Podemos? – sorri surpresa.


— Claro! Será um prazer te ajudar. Sei que na sua idade, escolher uma profissão é algo totalmente estressante e isso pode até estar criando um bloqueio na sua cabecinha, dificultando um pouco o seu aprendizado.


— Eu não sou tão criança assim. – falei um pouco decepcionada – Já tenho dezessete anos.


Maite sorriu, o sorriso mais acolhedor que já vi em minha vida.


— Não te chamei de criança, Annie! – sorriu mais uma vez – Desculpa se te ofendi.


— Esquece, você não me ofendeu. – sorri também – Nossas aulas podem ser todos os dias?


— Nossa! Precisa de tantas aulas extras assim?


“Você não imagina o quanto!” – pensei.


Às vezes penso que vou enlouquecer. – respondi olhando profundamente nos olhos dela.


— Vou ver um horário disponível para começarmos nossas aulas, não garanto que serão todos os dias, mas, vou ver o que posso fazer. Prometo!


Maite estava se levantando quando puxei-a pelas mãos. Ela virou-se rápido, um pouco assustada até, não esperava aquele gesto meu.


— Obrigada. – falei decepcionada com a minha covardia.


Covardia compensada! Maite passou as mãos levemente pelo meu rosto.


— Sempre tenho tempo para alunos interessados realmente em estudar.


Nossa! Como ela é linda! Maite me deixava sem palavras, sem chão e totalmente entregue a simplicidade do que eu podia ter dela no momento, como um toque, uma palavra... Um olhar, desinteressado, diga-se de passagem. Eu poderia ficar horas e horas só olhando aquela boca deliciosa. Era fascinante a maneira que ela mexia os lábios. Ela era sensual até sem querer e eu ficava enlouquecida quando ela molhava de vez em quando os lábios com a pontinha da língua. Sentia minha calcinha molhar na hora.


Uma vontade quase incontrolável de beijá-la circulava pelo meu corpo, nem sei como consegui me conter, se fosse outra mulher, eu já teria beijado sem medo das consequências provocadas por um ato tão impensado, mas com Maite era diferente, não podia pôr tudo a perder. O que eu sentia por ela era muito maior que desejo, maior até do que qualquer sentimento que eu já havia experimentado até o momento em que meus olhos a viram entrar pela primeira vez naquela sala.


Olhei-a dispersar-se até sua mesa, não consegui mover-me dali, não conseguia suportar a dor que se formava dentro de mim quando meus olhos não alcançavam aquela mulher. Era tão pouco tempo para sentir tudo aquilo, na verdade, nem sei se existe tempo certo para um sentimento tão grandioso como este nos arrebatar a alma, o coração...


— Não tem mais aula hoje, Annie?


— Tenho! – respondi me levantando de sobressalto – Já vou... Quando vai ter uma resposta para mim?


— Você é muito ansiosa, menina! – brincou – Passa na sala dos professores depois da sua última aula, eu já terei uma resposta pra você.



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Autor(a): H. Brownie

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Entrei na sala de Filosofia desnorteada. Embora estivesse esperançosa com as aulas extras que teria com Maite, sabia que tinha perdido uma grande oportunidade para me abrir com ela e dizer tudo o que estava me corroendo. De uma certa forma, talvez fora melhor desta maneira. Eu não tinha argumentos suficientes para fazê-la acreditar nos meus sentimentos e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • mittensbabe Postado em 03/09/2024 - 23:16:27

    Caraca, eu totalmente esqueci que tinha feito essa conta, tanto que nem lembro como se entra

  • furacao_maite Postado em 26/02/2015 - 00:03:10

    escreve a versão da Maite *-*

  • vondy.siempre.com Postado em 22/02/2015 - 00:13:48

    Perfeitaaaaaaaa essa Fanfic... Por favor não pare de escrever Fanfics Portirroni

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 19:09:48

    aiinwt acabou a fanfic nao acretido :o :( vou morrer de saudades quer saber vou ler td de nv :D essa fanfic eh a mais incrivel de todas <3 <3

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:51:15

    Eu que agradeço em ter dado a oportunidade de conhecer essa fic tão linda!!

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:36:33

    amei demais!!!!

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 13:50:46

    eu amo essa fanfic mais que chocolate mais que td continua ja to com saudades :p

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 23:17:24

    to viciada nessa fanfic :p posta mais mais :v

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:54:35

    tadinha da anny </3 :( '-' may n tem que casar cm akele homi -_-

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:32:07

    essa fanfic tah superrrr perfeita -_- nossa maite do mal kk :v


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