Fanfics Brasil - Um abraço De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni

Fanfic: De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni | Tema: RBD, Maite Perroni, Anahí


Capítulo: Um abraço

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Eu queria estar em qualquer lugar, menos em casa. Aturar meu pai e minha mãe cobrando meu horário, recriminando minha condição sexual, sermão. Hoje não dava mesmo, não naquele momento. Ficar ali, parada naquela rua escura também não podia. Ir à praia, seria uma opção, mas me deixaria muito mais deprimida do que eu já estava. Meu Deus! Eu queria gritar! Queria arrancar de dentro de mim, toda aquela dor que me corroía. Esquecer que Maite um dia me fez sentir a pessoa mais feliz do mundo. Queria poder arrancar as lembranças dela da minha cabeça, e também, o cheiro dela que estava impregnado na minha pele.


— Vagabunda! – falei, sorte não ter ninguém para me ouvir naquele instante – Quando ela iria parar de me usar? Marcou a data do casamento e nem gosta do cara! – continuei consumida por uma raiva que eu desconhecia até o momento.


Andei umas duas quadras e fiz sinal para um táxi que por sorte estava passando naquele momento.


— Vamos pra onde? – o taxista perguntou.


“Para qualquer lugar longe do inferno que eu estou." – pensei.


— Botafogo. – respondi.


O homem acelerou e eu me afundei no banco de trás daquele carro. Meu corpo estava pesado. As lágrimas continuaram descendo pelo meu rosto, eu estava tão consumida pelos pensamentos frustrados que rondavam a minha cabeça. Nem percebi o quanto chorava.


— Está se sentindo bem, filha? – o taxista perguntou olhando pelo retrovisor. Exibiu uma face de preocupado.


“Filha? Esse devia ser o papel do meu pai, não devia? Ele que deveria estar me olhando naquele momento, daquele jeito." – pensei enquanto me dava conta do rosto molhado.


— Estou bem, obrigada. – respondi tentando enxugar algumas lágrimas, logo desisti, eu enxugava uma, caiam três.


— Brigou com o namorado? – insistiu.


“Com a namorada, quero dizer, com a amante.” – pensei.


— Não era namorado. – respondi.


— Não devia chorar por esses garotos que não te merecem, filha. – sua voz era doce e pausada – Você é tão novinha para chorar desse jeito. Daqui a pouco, encontra outro namorado e não lembrará sequer o nome deste que está te magoando.


“Moço, não é namorado, é namorada!” – pensei novamente. Entramos na rua que eu havia indicado.


— Pode me deixar de frente para esse prédio, por favor. – pedi.


Ele estacionou o carro. Eu paguei a corrida, nem quis o troco. Gostei de ter alguém preocupado comigo, ser chamada de filha mesmo que tenha sido por um estranho, isso me fizera bem. Ao menos um estranho tentou me compreender e olha que ele nem precisava se preocupar com o meu estado de angústia já que o seu dever era apenas me levar onde eu pedisse. Antes que eu descesse...


— Tudo nessa vida passa, filha. – falou gozando de uma calma quase celestial – Vocês, jovens, quando estão com algum problema, sempre acham que é o fim do mundo, mas isso não é verdade. E se esse garoto que está te fazendo sofrer desse jeito não te merecer de verdade, você vai esquecê-lo, pode apostar.


— Obrigada. – desci do carro ainda desnorteada com os últimos acontecimentos, embora as palavras daquele senhor tenham no mínimo me ajudado a parar de chorar. Ele partiu, mas sua face iluminada e gentil ficara no meu pensamento por alguns segundos.


“Ele devia ser um bom pai, pena que não era o meu.” – pensei. Essa história de que a grama do vizinho é mais verde, isso é verdade.


Bom, entrei no prédio. Informei ao porteiro onde eu iria, não tive problemas apesar de ele ser novo no emprego, já nos conhecíamos de vista. Esperei o elevador. Batia o pé no chão nervosa. O elevador não demorou tanto assim, eu é que estava bastante impaciente. Enfim, toquei a campainha do apartamento. Dulce quem me atendeu.


— Annie? Que surpresa! – sorriu ao me ver.


— Oi.


— Entra!


Entrei. 


— O Chris tá aí? – perguntei aflita.


— Não. Ele saiu com meu tio, mas não deve demorar. Pode esperar se quiser... – respondeu notando minha expressão decepcionada.


Desabei no sofá da sala. Eu estava tão perdida.


— Espero sim. – falei quase em um sussurro.


— Quer uma água? Você está pálida! Aconteceu alguma coisa? – ela perguntou preocupada.


— N-não... Não se preocupe! – respondi já começando a chorar novamente. Incrível o que acontece quando estamos fragilizados. Basta alguém perguntar como estamos para a vontade de chorar retornar.


Dulce ficou comovida, sentou-se ao meu lado e me abraçou. Não consegui recusar o seu abraço, na verdade, eu precisava de um abraço, por isso fui até ali. Precisava desabafar com alguém, do contrário, iria explodir! Queria uma palavra amiga, um ombro para chorar. Pensei em Christian, mas como ele não estava, e Dulce... Bom, Dulce parecia tão disposta a me ouvir. Seu abraço fora tão acolhedor, tenho que admitir. Me senti bem confortável nos braços dela.


— Pode chorar, Annie. – falou me abraçando ainda mais forte.


Foi o que eu fiz, chorei por quase dez minutos sem parar. No silêncio do ambiente, só dava para ouvir o barulho do meu pranto sendo derramado. Dramático isso, não é? Pois foi exatamente o que aconteceu, sem mudar uma vírgula. Teve um momento que eu fiquei quietinha com a cabeça ainda apoiada no ombro de Dulce. Percebi que eu estava cansada de chorar. Minhas lágrimas deviam ter acabado, será que eu precisava beber água, agora? Esquece!


Ergui a cabeça. Enxuguei o rosto na camiseta que eu vestia.


— Está se sentindo melhor agora? Quer conversar? – Dulce perguntou.


— Ela me usou... – respondi entre soluços.


— Quem? Maite? O que aconteceu? – ela perguntava confusa.


— Pensei que ela pudesse deixar o noivo, ficar comigo... Sei lá! Pensei que Maite gostasse de mim, mas não! Ela só queria... Só queria... – não consegui dizer, estendeu-se um nó horrível na garganta.


— Sexo? – perguntou com naturalidade.


— É. – concordei mortificada.


— E o que você acha que uma mulher como ela iria querer com você além de sexo? Você é uma menina, Annie! Maite é uma mulher, quase casada, diga-se de passagem. – sua voz não soava agressiva, mas pra mim, pareceu ou eu quis que soasse, sei lá! Se vocês pudessem ouvi-la naquele momento, talvez diriam que o seu tom de voz era até calmo demais.


— Vai ficar me martirizando ainda mais? – perguntei aborrecida.


— Quer que eu passe a mão na sua cabeça e diga: não fica assim, Annie!? Ela vai voltar para você... – falou irônica – Caia na real, Anahí! Esquece essa mulher. Porque se você não esquecer, vai ficar sofrendo desse jeito sempre por causa dela.


Me levantei deveras aborrecida com sua falta de sensibilidade. Falta de sensibilidade ou excesso de realismo? Fiquei na dúvida. Eu não queria ouvir nada daquilo que Dulce dizia embora eu já tivesse admitido que havia sido usada. Estranho, né? Eu podia falar que Maite tinha feito tudo aquilo comigo, mas ouvir outra pessoa dizer era a confirmação de que eu não estava errada, e sinceramente, eu queria estar errada.


— Eu amo a Maite, droga! Como vou esquecê-la? – perguntei alterada.


Dulce se levantou exibindo uma calma irritante. Senti seu olhar sobre mim. Ela não disse nada. Apenas se aproximou, fechou os olhos e me beijou na boca. A abracei e senti suas mãos no meu pescoço, delicadamente ela me puxava para que o beijo se prolongasse. Sua língua era macia, delicada e ela tinha um gosto de menta na boca.


Paramos de nos beijar e Dulce permaneceu com os olhos fechados por alguns segundos. Eu que não consegui fechar os meus nem na hora do beijo, fiquei parada, olhando a sua expressão. Eu havia pensado em tantas coisas ao mesmo tempo, menos naquele beijo. Meu Deus! O que eu estava sentindo? Eu tinha que sentir alguma coisa, não acham? Que momento era aquele? Vejamos: eu estava no momento decepção, passei pelo momento confusão, e agora, olhando para Dulce. Eu parecia ter estacionado no momento... No momento... Sim! Momento comparação!


“Os beijos de Maite são insuperáveis!” – pensei. Maite abriu os olhos e sorriu, um sorriso tímido, pelo canto dos lábios.


— Deixa eu fazer você esquecer essa professora, Annie? – pediu segura.


— Bom... Eu... – estava sem saber o que responder – “Salva pelo gongo!” – pensei ao ver a porta se abrindo.


>>♥<<


annaflavia: Vou continuar <3


furacao_maite: Eu já tenho essa web terminada, só preciso postar mesmo, mas acho que fico com preguiça de fazer isso, então sorry pela demora. Vou tentar postar mais vezes aqui.



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Autor(a): H. Brownie

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

— Annie? – Christian me fitou surpreso – O que houve? — Boa noite, Sr. José! – cumprimentei o pai de Christian. — Boa noite, querida! – beijou meu rosto, simpático como sempre. Lá vou eu pensar na grama do vizinho novamente. Tenho certeza que se o Christian fosse gay, seu pai o apoiaria – Como está ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • mittensbabe Postado em 03/09/2024 - 23:16:27

    Caraca, eu totalmente esqueci que tinha feito essa conta, tanto que nem lembro como se entra

  • furacao_maite Postado em 26/02/2015 - 00:03:10

    escreve a versão da Maite *-*

  • vondy.siempre.com Postado em 22/02/2015 - 00:13:48

    Perfeitaaaaaaaa essa Fanfic... Por favor não pare de escrever Fanfics Portirroni

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 19:09:48

    aiinwt acabou a fanfic nao acretido :o :( vou morrer de saudades quer saber vou ler td de nv :D essa fanfic eh a mais incrivel de todas <3 <3

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:51:15

    Eu que agradeço em ter dado a oportunidade de conhecer essa fic tão linda!!

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:36:33

    amei demais!!!!

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 13:50:46

    eu amo essa fanfic mais que chocolate mais que td continua ja to com saudades :p

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 23:17:24

    to viciada nessa fanfic :p posta mais mais :v

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:54:35

    tadinha da anny </3 :( '-' may n tem que casar cm akele homi -_-

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:32:07

    essa fanfic tah superrrr perfeita -_- nossa maite do mal kk :v


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