Fanfics Brasil - Arcos da Lapa De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni

Fanfic: De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni | Tema: RBD, Maite Perroni, Anahí


Capítulo: Arcos da Lapa

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Saímos do shopping onze horas da noite. Nós descemos no centro do Rio. 


— Eu não vou. – falei segura.


— Poxa, Annie! Queria tanto conhecer... – Dulce falou.


— É, Annie! Não precisamos demorar. Depois eu ligo pro meu pai e ele busca a gente. – Christian completou.


— Circo voador. Asa Branca. Arcos da Lapa! – Dulce exclamou com brilho nos olhos – Vamos? Vamos?


— Vão vocês. Eu vou pra casa. – respondi convicta.


Tive vontade de esganar o Christian por tamanha insistência. Vocês ligaram o nome ao lugar? “Bares da Lapa”. Exatamente! Os professores do colégio estariam lá. Maite estaria lá. Pra que estragar um dia que havia sido tão bom?


— Me dê um bom motivo para você não querer ir, Annie? – Dulce pediu cruzando os braços.


— A Maite vai estar lá com os professores do colégio. – respondi num impulso. Bom, vocês viram? Eu tentei não dizer.


Dulce engoliu a seco. Christian me olhou mais compreensivo desta vez.


— Tem tantos bares lá, dificilmente iremos encontrá-los. – Christian falou.


— O problema é que não sei em qual deles os professores estarão.


— Não pode deixar de ir em um lugar por causa dela! – Dulce exclamou um pouco indignada.


Pensei por alguns segundos.


— Poxa! Vocês querem tanto ir lá?


— Queremos! – os dois responderam ao mesmo tempo.


— Tá! Sou voto vencido mesmo.


Os dois beijaram um de cada lado o meu rosto e fizeram a maior algazarra pelo caminho. Eu? Bom, eu parecia que estava indo pro matadouro. Mas Christian tinha razão.


Entramos na Rua Joaquim Silva e só por muito azar, entraríamos justamente no bar onde os professores do colégio estariam. Muita gente na rua, pessoas sorrindo, namorando. Alguns curtindo Funk, outros Pagode, Forró, Hip Hop. Toca de tudo nesse lugar, vários bares. Até no final da rua. Entramos em um que tinha show ao vivo. Ouvimos os aplausos e fomos atraídos para lá. Logo a moça começou a dedilhar novamente no violão. As pessoas começaram a assoviar com a introdução da música. Algumas se levantaram de suas cadeiras. Nessa hora eu olhei para uma mesa mais ao fundo e vi os professores do colégio.


“Falta de sorte!” – pensei. Maite estava de frente para mim. Imaginem a cena: Eu entrei, a música começou a tocar. Eu olhei para ela, ela olhou para mim, ao mesmo tempo, entendem? Maite abaixou o copo que estava levando até a boca e ficou quase hipnotizada. Eu também, digo, hipnotizada também, ainda não tinha copo nas minhas mãos. Ficamos assim, nos olhando até a música terminar, como se não houvesse mais ninguém a nossa volta. E a música? Bem, tirem suas próprias conclusões:


“Eu tava aqui tentando não pensar no seu sorriso


Mas me peguei sonhando com sua voz ao pé do ouvido e te liguei.


Me encontro tão ferida


Mas te vejo aí também em carne viva, será que não tem jeito?


Esse amor ainda nem nasceu direito para morrer assim


Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais


Se você tivesse tido calma para esperar


Se você quisesse poderia reverter


Se você crescesse então se desculpasse


Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo


É que eu não posso mais


Não vou voltar atrás


Raspe dos seus dedos minhas digitais


Não vou voltar atrás


Apague da cabeça, o meu nome, telefone, endereço


Não vou voltar atrás


Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos


Me mata essa vontade de querer tomar você num gole só


Me dói essa lembrança das suas mãos em minhas costas


Sob o Sol da manhã


Você já me dizia: conheço bem as suas expressões


Você já me sorria ao final de todas as minhas canções


Então porquê?”


Novos aplausos, agradecimentos da cantora. Todos se sentaram novamente. Só então percebi que Alfonso estava ao lado dela. Maite desviou o olhar quando professora Sherlyn nos acenou, repetimos o gesto, não só para ela, mas também para os outros que fizeram o mesmo. Nos sentamos em uma mesa. Sorte termos encontrado uma mesa vazia naquele lugar. Christian me olhou quase desacreditado.


— Que falta de sorte, hein, amiga? – perguntou contendo o riso.


— É, zoa mesmo, seu... Seu... Gayzinho! – exclamei aborrecida.


— Relaxa, amor! – Dulce falou quase no meu ouvido – Quem canta essa música que acabou de tocar? – perguntou encantada – É linda!


— O nome da música é “Digitais” e quem canta é Isabella Taviani. – respondi tentando aplacar o desconforto que estava tomando conta de mim.


— Não me lembro de ter ouvido essa música antes. – continuou curiosa.


— Ela faz muito sucesso aqui no Rio. Tanto quanto Ana Carolina. – continuei tentando me inteirar no assunto – Não sei como é em Sampa e noutros estados... – olhei novamente para a mesa de Maite enquanto Christian pedia refrigerantes pra gente.


Alfonso fazia caricias no ombro de Maite. Percebi também que ela tirou as mãos dele quando percebeu que eu estava olhando. Nesse instante, Maite olhou em direção ao banheiro e fez um gesto com a cabeça pedindo que eu fosse até lá. Me levantei na mesma hora. A cadeira quase caiu para trás por eu ter levantado tão depressa. Querem saber como ficou meu coração naquele momento? “Bum... Bum... Bum...”.


— Já volto! – falei e saí. 


Não olhei para trás, por isso, não pude ver a reação de Christian e Dulce pela minha saída tão repentina. Dois minutos depois, Maite entrou no banheiro. Não esperei que ela dissesse nada, aproveitei que todos estavam entretidos com o show e por isso o banheiro estava vazio, puxei-a bem rápido e forte para os meus braços, lhe dei um beijo daqueles de fazer perder o fôlego. Quase gozei só de sentir o contato do corpo dela no meu. Maite me empurrou. Bati com as costas no espelho que estava atrás de mim. Machucou, tá?


— O que pensa que está fazendo, menina? – perguntou aborrecida.


— Bom, você me chamou aqui... Pensei que fosse pra... – respondi confusa.


— Eu te chamei aqui porque quero saber que história é essa de você vir aqui? Justamente aqui? – estava impaciente – Você ouviu a minha conversa com a Sherlyn, sabia que viríamos pra cá! Porque fez isso? Ela já está desconfiada, me fez milhões de perguntas... Quer estragar a minha vida? – seu tom de voz era cruel.


— Não quero estragar a sua vida! – me alterei também – Eu nem queria vir pra cá.


— Então, porque veio?


— Por quê? Porque a minha namorada quis vir! – respondi agressiva.


Maite ficou sem palavras. Ficou me olhando por alguns segundos.


— Ah, você tem uma namorada? – perguntou irônica.


— Tenho sim. E você, não tem um noivo? – retribui com o mesmo tom irônico.


— Não sabia que tratava suas namoradas desse jeito. Vai pro banheiro e beija outra? Sempre faz isso? – perguntou nervosa – Bem típico de adolescente! – completou áspera.


— Não ferra, Maite! – exclamei furiosa – Vai ver se estou na esquina! – completei. Saí e a deixei falando sozinha. Adorei ter feito isso com ela. Maite não faz isso comigo? Pronto! Dei o troco.


Dulce estava com a cara amarrada quando me sentei. Com razão, né? Tenho que admitir, fui uma completa idiota.


— Levou mais um fora dela? – perguntou aborrecida. E eu nem podia ficar chateada, convenhamos, eu mereci, não acham?


Olhei para a entrada do bar. Haviam dois rapazes de mãos dadas. Esqueci de dizer: a Lapa reúne todas as tribos. Desde os usuários de drogas ao mais politicamente correto dos cristãos e todos, convivem muito bem, diga-se de passagem.


Segurei as mãos de Dulce por cima da mesa. Ninguém se importou com isso, além de Maite, é claro! Ela nos olhou com uma cara... Ciúmes? Duvido muito. Devia estar preocupada com os comentários que os professores fariam no colégio caso descobrissem que sou lésbica. Professora Sherlyn mataria a charada na hora, não acham? Mas ficou só naquele mão-na-mão mesmo.


— Não fica brava comigo. – pedi com a voz doce – Você é minha namorada, ela é só minha professora. – me odiei por ter dito aquela frase. Cínica? Eu? Tá bom, eu deixo vocês acharem isso.


Dulce voltou a sorrir. Segurou mais forte nas minhas mãos. Eu fiz carinho no seu rosto, dei um beijo na sua testa. Me senti em paz naquele momento. Eu tinha uma pessoa ao meu lado que me dava importância, bem diferente de Maite, Dulce era despida de covardia. Tenho certeza que se eu beijasse os seus lábios ao invés da sua testa, ela não ficaria brava. Já Maite, vocês sabem.



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Autor(a): H. Brownie

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Já passava das duas da manhã quando pagamos a conta e nos levantamos para irmos embora. Fomos até a mesa onde estavam os professores e nos despedimos. Abusados? Não! Educados, não acham? A ideia foi do Christian, por mim, teria ido embora sem falar com ninguém. Professora Sherlyn perguntou se alguém viria nos buscar. Dissemos ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • mittensbabe Postado em 03/09/2024 - 23:16:27

    Caraca, eu totalmente esqueci que tinha feito essa conta, tanto que nem lembro como se entra

  • furacao_maite Postado em 26/02/2015 - 00:03:10

    escreve a versão da Maite *-*

  • vondy.siempre.com Postado em 22/02/2015 - 00:13:48

    Perfeitaaaaaaaa essa Fanfic... Por favor não pare de escrever Fanfics Portirroni

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 19:09:48

    aiinwt acabou a fanfic nao acretido :o :( vou morrer de saudades quer saber vou ler td de nv :D essa fanfic eh a mais incrivel de todas <3 <3

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:51:15

    Eu que agradeço em ter dado a oportunidade de conhecer essa fic tão linda!!

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:36:33

    amei demais!!!!

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 13:50:46

    eu amo essa fanfic mais que chocolate mais que td continua ja to com saudades :p

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 23:17:24

    to viciada nessa fanfic :p posta mais mais :v

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:54:35

    tadinha da anny </3 :( '-' may n tem que casar cm akele homi -_-

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:32:07

    essa fanfic tah superrrr perfeita -_- nossa maite do mal kk :v


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