Fanfics Brasil - De volta para casa De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni

Fanfic: De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni | Tema: RBD, Maite Perroni, Anahí


Capítulo: De volta para casa

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Já passava das duas da manhã quando pagamos a conta e nos levantamos para irmos embora. Fomos até a mesa onde estavam os professores e nos despedimos. Abusados? Não! Educados, não acham? A ideia foi do Christian, por mim, teria ido embora sem falar com ninguém.


Professora Sherlyn perguntou se alguém viria nos buscar. Dissemos que o pai de Christian viria. Constrangedor isso. O pai vir buscar. Adoro a Professora Sherlyn, mas ela tinha que nos tratar como crianças na frente da Maite? Isso me irritou. Seu excesso de zelo me irritou. Nem minha mãe fazia tantas recomendações, na verdade, minha mãe não fazia quase nenhuma.


— Olha, cuidado ao saírem daqui. Olhem para os lados, está bem? – ela falou – Seu pai vem mesmo, Christian? Meu Deus! Isso não é hora de vocês chegarem em casa. Quero vê-los na minha aula amanhã, hein? – completou e sorriu.


“Que saco!” – pensei.


— Não se preocupe, professora, chegaremos bem em casa. – falei com uma simpatia forçada.


Maite estava visivelmente incomodada. Sabem que achei graça disso? Do que ela tinha tanto medo? Era só um “Até logo”, nada mais. Ela não sabia onde pôr às mãos. Mexia nos cabelos, apoiava na mesa, ajeitava o copo, mexia no guardanapo. Eu ri do seu constrangimento meio infundado, concordam? Dei o último “Tchau” para todos.


Ah, O pior vocês não sabem! Eu conto: o idiota do Alfonso estava bêbado! Imaginem um idiota bêbado? Isso mesmo! Ele nem é tão idiota assim, vai se casar com Maite, não vai? Eu que estou sem ela, então, isso me leva a deduzir que a idiota sou eu.


— Porque não te vejo mais na casa da Maite? – ele perguntou – Acabaram as aulas particulares?


“Simples, cara! Você não me viu da última vez porque não saí do quarto.” – pensei, quase sorri.


— Não estou mais precisando de aulas particulares. – respondi olhando para Maite. Ela me fuzilava com o olhar e isso me dava forças para encará-la ainda mais.


Nos despedimos pela milésima vez. Desta vez saímos do bar. Nos distanciamos um pouco da multidão. Quase três da manhã e a rua ainda estava lotada. Dia de semana, hein? Christian ligava para sua casa. Chamava... Chamava... Ninguém atendia. Ligou para o celular do Sr. José. Desligado, fora de área.


— Que droga! – Christian exclamou frustrado.


— Bem feito! – falei – Eu queria ir embora, mas vocês ficaram de fogo.


— Não começa, Annie! – ele estava nervoso – Meu pai deve ter ido na casa da namorada. Não avisei que iria chegar tarde, ele deve achar que estou dormindo. O que vamos fazer?


— Pegar um táxi, oras! – Dulce respondeu.


— Viu, cabeção? – sorri – Sua prima é prática.


Ficamos quase dez minutos no ponto de táxi. Era um ponto de táxi, onde será que eles estavam?


— Meu Deus, não tem táxi nesse Rio de Janeiro? – Dulce perguntou irônica.


Christian estava sentado numa pilastra de concreto, se virou, olhou para mim com aquela cara: “Digo eu ou diz você?”. Conhecem essa cara?


— Paulista adora “malhar” o Rio, né? – ele perguntou com sorriso amarelo nos lábios – Nunca deixa passar uma oportunidade, por menor que seja. Não se divertiu? Então, tá reclamando de que?


— Eu, hein? Vocês se ofendem fácil! – ela respondeu sorrindo e visivelmente debochada – Em São Paulo tem táxi em cada esquina.


Christian e eu nos olhamos novamente, agora com aquela cara que diz: “Mas, que metida!”. Christian iria dizer mais alguma coisa, mas um carro estacionou na nossa frente. Finalmente um táxi? Não! A pessoa que estava dirigindo baixou o vidro.


— Vocês não disseram que um adulto viria buscá-los? – perguntou com um sorriso cínico no canto dos lábios.


Olhamos os três para o banco do carona. Alfonso dormia de bêbado.


“É um idiota, sim!” – pensei.


— Não precisamos de esporro. – respondi indiferente.


— Precisamos de uma carona. – Christian falou oferecido.


Dulce e eu olhamos para ele com aquela cara de: “Cala a boca!”, sabem como? Maite sorriu.


— Vem! – chamou – Eu levo vocês em casa. – desligou o carro para as portas de trás destrancarem – Você, eu sei onde mora. – falou se referindo a mim – E vocês dois? Vão ficar aonde? 


Entramos. Não tinha jeito, né? Nenhum táxi para nos socorrer e olha que isso é difícil. Será que todos tiraram folga no mesmo dia?


— Não se preocupe, Maite... – tom de voz frio – Vamos todos ficar na casa do Christian.


— Não vai dormir em casa, Annie?


“Como se isso te importasse!” – pensei.


— Não, não vou. – respondi – Isso é bom, a casa do Christian fica bem no caminho da sua. O percurso é o mesmo. – completei.


Maite ligou o carro e saiu.


— Eu levo você em casa, isso não será problema. – falou enquanto olhava pelo retrovisor.


— Obrigada, professora, mas não precisa. – falei enquanto notava seus olhos. Eles eram tão lindos


— Sua mãe sabe que não vai voltar pra casa? – continuou insistente.


Só então me dei conta de que não tinha avisado os meus pais. Tirei o celular do bolso da calça. Descarregado! Que merda! O celular era novo, não tinha bateria suficiente.


— E-ela... Ela sabe! – respondi gaguejando.


— Sabe? – Christian perguntou confuso. Cutuquei ele com o cotovelo.


— Sabe, sim! – respondi.


Maite não disse mais nada. Nem eu. De vez em quando ela olhava pelo retrovisor. “Devia estar olhando o trânsito.” – pensei – Mas numa rápida olhada para trás, percebi que não havia nenhum carro, não naquele momento. Inclinei a cabeça para trás, cruzei os braços e fechei os olhos. Christian quem explicou o caminho de sua casa. Dulce ficou olhando pela janela.


Passamos de frente a praia de Botafogo. Logo depois Maite dobrou na Rua Real Grandeza, estacionou na entrada do prédio que Christian indicara. Descemos, nos despedimos com um aceno apenas. Ela esperou que entrássemos na portaria e partiu. “Partiu? Não gosto dessa palavra, ela está associada a coração partido.” – pensei e sorri daquele pensamento ridículo.


[...]


Eu estava na sala conversando com o Christian quando Dulce apareceu de banho tomado, com uma camisola minúscula preta, sorriso malicioso nos lábios.


— Vim desejar boa noite. – ela falou.


Nem Christian e eu dissemos nada. Era melhor olhar, né?


— Boa noite! – repetiu.


— Boa noite! – respondemos juntos.


Dulce sorriu.


— Vai dormir no quarto do Christian, Annie?


— V-vou sim! – respondi sem conseguir tirar os olhos do seu corpo.


— Tem certeza? – chegou mais perto do meu ouvido – A porta do meu quarto vai estar aberta. – completou e saiu.


Christian arremessou uma almofada na minha cabeça.


— Se você não for pro quarto dela, eu te mato, tá ouvindo? – avisou.


— Calma, cara! – sorri – Hoje não! Tá tarde... Amanhã tem aula.


— Para de arrumar desculpas! – jogou outra almofada em mim – Vai deixar a menina voltar para São Paulo com uma péssima impressão de nós, sua frouxa?


— Frouxa? Tá falando de você? – perguntei irônica – Está querendo mesmo mexer com minha paciência, não é? – me levantei – Vou tomar banho, isso sim. E você, seu esperto... – pausei – Pode ir arrumando minha caminha do seu ladinho. – completei e saí.


Tentei girar a maçaneta do quarto de Christian... Fechada! Havia um bilhete colado na porta. Dizia: “Frouxa sim! Se quiser dormir, vai ter que dormir no quarto ao lado. Tenha bons sonhos!”. Tentei girar a maçaneta novamente... Olhei o relógio... Três e meia da manhã.



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Autor(a): H. Brownie

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Resistir ou não resistir? Eis a questão! Eu podia dormir na sala, mas eu não queria dormir na sala, vocês também não iriam querer. “Meu Deus! Precisou vir uma menina lá de São Paulo para tirar a minha paz!” – pensei. Bati de leve na porta do quarto de Dulce. Nenhuma resposta. Empurrei-a, só est ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • mittensbabe Postado em 03/09/2024 - 23:16:27

    Caraca, eu totalmente esqueci que tinha feito essa conta, tanto que nem lembro como se entra

  • furacao_maite Postado em 26/02/2015 - 00:03:10

    escreve a versão da Maite *-*

  • vondy.siempre.com Postado em 22/02/2015 - 00:13:48

    Perfeitaaaaaaaa essa Fanfic... Por favor não pare de escrever Fanfics Portirroni

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 19:09:48

    aiinwt acabou a fanfic nao acretido :o :( vou morrer de saudades quer saber vou ler td de nv :D essa fanfic eh a mais incrivel de todas <3 <3

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:51:15

    Eu que agradeço em ter dado a oportunidade de conhecer essa fic tão linda!!

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:36:33

    amei demais!!!!

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 13:50:46

    eu amo essa fanfic mais que chocolate mais que td continua ja to com saudades :p

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 23:17:24

    to viciada nessa fanfic :p posta mais mais :v

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:54:35

    tadinha da anny </3 :( '-' may n tem que casar cm akele homi -_-

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:32:07

    essa fanfic tah superrrr perfeita -_- nossa maite do mal kk :v


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