Fanfics Brasil - Sermão? Não! De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni

Fanfic: De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni | Tema: RBD, Maite Perroni, Anahí


Capítulo: Sermão? Não!

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Deixei a água gelada do chuveiro cair pelo meu corpo. Fiquei de olhos fechados enquanto escorregava o sabonete pela minha pele. Meu pensamento viajava. Pensava nas noites com Maite, mas logo sentia raiva dela e começava a lembrar de Dulce. Fora tão bom, ela era tão linda, quente, sensual. Ela quem? Eu me perguntava novamente: Maite ou Dulce? Maite... Dulce... O que estava acontecendo comigo? Alguma de vocês já ficou assim algum dia? É desesperador!


Antes de concluir meus pensamentos, a porta do banheiro fez barulho e Dulce entrou. Nua, tá? Ela abriu a porta do box e não me deu tempo de pensar em mais nada. Me abraçou com tanta vontade.


A água começou a passear pelos nossos corpos grudados enquanto trocávamos beijos inflamados de desejo. Desejo! Era o que movia cada gesto nosso. Nossas mãos desesperadas nos tocando sem nenhum pudor. A apoiei na parede e desci até que minha boca encontrasse o seu sexo. Dulce colocou uma de suas pernas sobre o meu ombro e assim minha língua entrou dentro dela com facilidade. Antes de Dulce gozar, coloquei meus dedos dentro dela e a penetrei com força. Ela gemeu mais alto e gozou inundando minha mão e minha boca. Continuamos tomando banho e nos tocando por horas.


— Eu nunca vou te esquecer. – ela falou no meu ouvido.


— Mas você não tem mesmo que me esquecer. Tem que ficar comigo.


— Vou voltar para São Paulo, Annie.


— Não pode ficar? Até o fim do ano, quem sabe? – perguntei decepcionada.


— Você quer mesmo que eu fique? – perguntou desconfiada.


— Claro! – respondi.


 Desliguei o chuveiro e apanhei a toalha.


— E a professora?


— Ela é um caso perdido para mim.


— E se ela pedir para você ficar com ela? – estava insegura. O que fazer numa hora como essa?


— Ela não vai fazer isso. – envolvi a toalha no seu corpo.


— E se fizer? – segurou meu rosto para fitar meus olhos – Diz, Annie!


— Eu não sei. – desviei o olhar – Agora quem não quer sou eu. – respondi.


— Vou conversar com o meu pai para ficar aqui mais um pouco. – me abraçou calorosamente. Eu me sentia tão segura nos seus braços.


[...]


Cheguei em casa depois das cinco da tarde. Aproveitei que minha mãe não estava, deixei um bilhete colado na geladeira informando que eu havia chegado. Depois me tranquei no meu quarto. Momento melancolia? Que nada! “Momento exaustão”, isso sim.


Coloquei meu celular para carregar e me deitei na cama. Opa! Correção: me joguei na cama, e apaguei. Acordei às nove da noite com meu pai esmurrando a porta do quarto.


Abri a porta sonolenta, quase tropecei nas minhas próprias pernas.


— Oi, pai... – falei bocejando.


— Na sala, em um minuto, mocinha! – ordenou e me deu as costas. Nem viu a continência que ensaiei. Ele estava com cara de poucos amigos.


Mamãe estava na sala também, sentada em uma poltrona ao lado da TV.


— Pronto! – Não fiz questão de esconder minha insatisfação.


— Sente-se! – ordenou sério – Precisamos ter uma conversa.


— Pai, mãe... – me antecipei – Eu já sei sobre o que querem conversar, mas olha! Eu sei que errei, esqueci de avisar só que não vou fazer mais isso, está bem? Prometo!


— Você só tem dezessete anos! Não pode ficar por aí fazendo o que bem quiser... – continuou sério. Agora sério e bravo. Quando que ele iria perder aquela oportunidade?


— Ela também não foi à escola hoje.


— Poxa, mãe! Alivia, vai? – pedi olhando para ela – Perdi a hora. Já faltei outras vezes e vocês nem ligaram.


— Me diga, o que está havendo com você? – ele perguntou.


Pensei por alguns minutos antes de responder.


— Eu... Eu... Estou namorando. – respondi.


— Um menino finalmente? – perguntou. Até sorriu.


— Claro que não, pai! Estou namorando a prima do Chris. – respondi segura.


Meu pai se levantou transtornado.


— E você diz isso com essa naturalidade? Quer nos enlouquecer, menina?


— Mas que coisa! Eu não disse nada que o senhor já não soubesse. – continuei calma.


— Quem é essa menina? Quantos anos ela tem?


— Já disse. Ela é prima do Chris, se chama Dulce Maria e tem 21 anos. Não sei o signo dela, nem o RG, CPF ou o Cartório de São Paulo que ela foi registrada. Satisfeito? – conversinha chata.


— Então... – pensou por uns instantes – Ela é maior de idade... Essa menina está virando a sua cabeça. – falou seguro.


Eu ri, não resisti. Se fosse a Maite, ele diria o que então? Que ela era aliciadora de menores, não é mesmo?


— Para com isso, pai! – eu estava cansada, doida para encerrar aquela conversa.


— Temos que tomar uma providência. – falou olhando minha mãe que ficava sempre calada quando o assunto era minha “condição sexual” – Você vai se libertar disso, minha filha! – continuou – Nem que eu tenha que...


O que ele estava pensando em fazer? Providência? Meu pai não estava no seu juízo perfeito. Bom, eu tinha algumas opções. Deixa eu ver... O que eu podia fazer?


A) Me anular definitivamente;


B) Mentir e fingir viver a vida que eles queriam pra mim;


C) Manter minha posição sabendo que estava magoando eles.


— Hey, pai! – exclamei – Não vem com esse papo evangélico pra cima de mim, não! – me levantei – Quer tomar providências? Pois bem, pode me prender dentro de casa, pode me dar uma surra, me internar numa clínica, me mandar pro Japão ou até me levar para um culto de libertação numa dessas igrejas evangélicas... – sorri por entre os dentes. Não acredito que disse essa última frase. Bom, nada contra as Igrejas Evangélicas – E sabe do que vai adiantar tudo isso? – continuei meu discurso – Nada! Absolutamente nada! Vou continuar gostando de mulheres, queira o senhor ou não.


Meu pai abaixou a guarda literalmente. Abaixou a cabeça também. Mamãe? Calada, como sempre. E eu? Arcando com as consequências por ter escolhido a opção “C” apesar da incompreensão dos dois, é muito triste vê-los tão decepcionados com sua única filha. Que merda!


“Porque não tiveram mais filhos?” – pensei.


— Você vai quebrar a sua cara, Anahí... – ele estava tão amargurado.


— Então deixa eu aprender com os meus erros. Estou dispensada por hoje? – perguntei.


Meu pai deu de ombros, indiferente ao rumo que eu iria tomar daqui pra frente. Eu então voltei para o quarto.



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Autor(a): H. Brownie

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Quinta-feira... Maite estava atrasada mais de dez minutos quando entrou na sala afobada. Carregava nas mãos uma pilha de folhas de ofício.  — Todos sentados. Mochilas embaixo da mesa. Sobre a mesa apenas lápis, borracha e caneta – colocou a pilha de papéis em sua mesa – Teste surpresa, valendo nota. Matéria de vesti ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • mittensbabe Postado em 03/09/2024 - 23:16:27

    Caraca, eu totalmente esqueci que tinha feito essa conta, tanto que nem lembro como se entra

  • furacao_maite Postado em 26/02/2015 - 00:03:10

    escreve a versão da Maite *-*

  • vondy.siempre.com Postado em 22/02/2015 - 00:13:48

    Perfeitaaaaaaaa essa Fanfic... Por favor não pare de escrever Fanfics Portirroni

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 19:09:48

    aiinwt acabou a fanfic nao acretido :o :( vou morrer de saudades quer saber vou ler td de nv :D essa fanfic eh a mais incrivel de todas <3 <3

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:51:15

    Eu que agradeço em ter dado a oportunidade de conhecer essa fic tão linda!!

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:36:33

    amei demais!!!!

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 13:50:46

    eu amo essa fanfic mais que chocolate mais que td continua ja to com saudades :p

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 23:17:24

    to viciada nessa fanfic :p posta mais mais :v

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:54:35

    tadinha da anny </3 :( '-' may n tem que casar cm akele homi -_-

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:32:07

    essa fanfic tah superrrr perfeita -_- nossa maite do mal kk :v


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