Fanfics Brasil - Desencontro De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni

Fanfic: De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni | Tema: RBD, Maite Perroni, Anahí


Capítulo: Desencontro

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Cheguei em casa, tomei um banho, fingi que almocei. Depois fiquei assistindo TV na sala. Não sei se era a programação que estava ruim ou eu quem não conseguia me interessar por nada. Desliguei a TV e deixei o meu pensamento se firmar no que ele realmente queria. Eram tantas dúvidas. O que Maite queria de mim? Será que eu fui muito taxativa nas minhas palavras? Porque quando amamos alguém sempre achamos que a culpa é nossa? Cochilei no sofá. Acordei depois das cinco da tarde, precisava urgente de um banho frio, porquê? Sonhei com Maite, mas isso não é novidade para ninguém. Eu estava tomando banho quando minha mãe bateu na porta do banheiro.


— Annie? – chamou – Eu vou ali e já volto, está bem?


— Tá bom! – respondi.


Onde ela foi? Foi à igreja. Na verdade, eu não sei. Desde pequena faço isso. Quando não sei onde minha mãe está, digo que ela foi à igreja.


Eu estava tentada... Com o que? Com o telefone sobre a cama. Olhei o relógio na parede do quarto. Seis e vinte e oito. Peguei-o nas mãos. Disquei. Tocou duas vezes e então, desliguei. Sim! O que eu tinha para falar com Maite? Nada, né! Não demorou dois minutos e o telefone tocou. Número privado. E agora?


— Alô? – perguntei com um nó na garganta.


— Oi, Annie. Você me ligou... Aconteceu alguma coisa?


Uns segundos de silêncio. Eu precisava pensar, pois se eu não pensasse, iria me derreter toda para ela.


— É... Eu... Queria pedir desculpas por ter... Por ter dito aquelas coisas hoje pra você.


— Você disse o que o seu coração mandou, não foi? Então, não precisa se desculpar por nada. – mais uns segundos de silêncio – Droga! Eu não paro de pensar em você, Annie... Meu Deus! Acho que vou enlouquecer!


— O que? – fechei os olhos enquanto ela falava.


— Não me faça repetir novamente. – respondeu. Sua voz era tão suave e sedutora – O Poncho viajou ontem para São Paulo, só volta na segunda-feira e...


— Posso ir pra sua casa agora? – me adiantei. Tamanha era a ansiedade que me tomava por completa.


— Pode. – respondeu quase em um sussurro. Todos os pelos do meu corpo se arrepiaram – Não demora, tá? – concluiu ainda com a voz sedutora sussurrando no meu ouvido.


— Estou saindo daqui agora. – tropecei no fio do aparelho de som e quase caí – Tchau! – falei.


Ela riu, deve ter ouvido o barulho.


— Estou te esperando! – falou e desligou.


Saí correndo pela casa. Desesperada? Sim, desesperada. “Cadê as chaves da porta?” – me perguntava enquanto procurava o chaveiro por todo canto. Achei embaixo do sofá, deve ter caído quando cheguei da escola. Abri a porta apressada. Já alcançava o portão quando dei de cara com Dulce.


— Oi! – falou com aquele sorriso que nos desarma na hora.


— Oi. – respondi surpresa e frustrada.


— Vai sair? 


— E-eu... Eu tenho que fazer uma coisa pr-pra minha mãe. – respondi gaguejando.


— Cadê sua mãe?


— Foi à igreja. – respondi. Eu não falei? Era automático.


— Hum... – sorriu – Minha sogrinha é religiosa?


— Nem tanto. – eu estava nervosa, não sabia o que dizer a ela. Dizer a verdade? Como?


Dulce foi a melhor coisa que apareceu na minha vida nos últimos meses, só de pensar na possibilidade de magoar aquela garota, meu coração tremia. Essa vocês nunca devem ter ouvido: “meu coração tremia”.


— Então, vou com você! – segurou minha mão – Onde vamos? E fazer o que para sua mãe?


— Posso ir depois. – puxei-a pelas mãos. Entramos em casa.


— Tá sozinha em casa, né? – me beijou. Suas mãos já abusavam do meu corpo – Estou morrendo de saudade. – sussurrou entre um beijo e outro.


Eu tentava interromper os beijos, mas Dulce era persuasiva demais com a língua na minha boca. Já estávamos praticamente deitadas no sofá da sala quando consegui me esquivar dos seus beijos e dos seus abraços cheios de segundas intenções.


— Minha mãe pode chegar. – falei completamente desconcertada.


— Então vamos para o seu quarto? – pediu no meu ouvido e mordeu minha orelha.


— Não posso... Não posso te levar pro meu quarto. – me levantei – Minha mãe me mataria se soubesse que você está lá dentro comigo. – bom poder usar o preconceito dos pais nessas horas.


Meu celular começou a tocar. Olhei. Número privado. Recusei.


— Caiu. – falei sem graça.


— Hum... Você tá estranha.


O celular começou a tocar novamente. Minhas mãos suavam frio. Número privado novamente. Deixei tocando desta vez.


— Não vai atender?


— Não. Deve ser minha mãe querendo saber se eu já fui.


O telefone parou de tocar no mesmo instante que minha mãe entrou em casa.


— Pronto! – Dulce falou baixinho – Vou finalmente conhecer sua mãe.


— Ah, sim, claro!


Minha mãe nos olhou meio sem graça. Ela não era tola, já imaginava de quem se tratava.


— Mãe? Essa é a Dulce. – falei quase obrigada.


— Oi, Dulce! – minha mãe falou.


— Oi, Dona Marichelo! – respondeu sorridente e lhe deu um beijo no rosto – Qual igreja a senhora frequenta? Minha mãe também é muito religiosa.


Quase caí para trás com aquela pergunta.


— Igreja? – minha mãe me olhou assustada – Eu fui ao supermercado. – respondeu mostrando uma sacola que estava em suas mãos.


— Pensei que... – Dulce me olhou confusa – Bom, nós já estávamos indo fazer o que a senhora pediu pra Annie. – continuou simpática. Visivelmente queria agradar minha mãe.


— Fazer o que? – me olhou novamente sem entender nada.


— Poxa, mãe! Eu jurava que a senhora tinha me pedido para buscar umas coisas na casa da sua amiga... Sua amiga... Glória? – como eu disse, mentira nunca foi o meu forte.


— Glória se mudou para Belo Horizonte, filha. – respondeu e já veio pondo a mão na minha testa – Você está bem?


— Vem cá, Dulce. – a puxei para o quarto e tranquei a porta.


— Você não disse que a sua mãe não iria gostar de nos ver aqui? – perguntou.


— Mudei de ideia.


O telefone tocou novamente. Tirei-o do bolso. Número privado.


— Já sabemos que não é a sua mãe. – ela falou – Atende.


>>♥<<


Gente, voltei! Psé, demorei, mas voltei e vou começar a postar nas fics assim que der. Qualquer coisa, me chamem no wpp (11) 96903-0582



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Autor(a): H. Brownie

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Eu iria atender o telefone, isso se ele não tivesse parado de tocar. Dulce não me perguntou mais nada sobre o “telefonema misterioso”. Eu também não quis entrar em detalhes com relação às mentiras que eu havia dito. Não entendi sua atitude, se fosse eu, iria querer explicações, mas agradeci aos ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • mittensbabe Postado em 03/09/2024 - 23:16:27

    Caraca, eu totalmente esqueci que tinha feito essa conta, tanto que nem lembro como se entra

  • furacao_maite Postado em 26/02/2015 - 00:03:10

    escreve a versão da Maite *-*

  • vondy.siempre.com Postado em 22/02/2015 - 00:13:48

    Perfeitaaaaaaaa essa Fanfic... Por favor não pare de escrever Fanfics Portirroni

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 19:09:48

    aiinwt acabou a fanfic nao acretido :o :( vou morrer de saudades quer saber vou ler td de nv :D essa fanfic eh a mais incrivel de todas <3 <3

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:51:15

    Eu que agradeço em ter dado a oportunidade de conhecer essa fic tão linda!!

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:36:33

    amei demais!!!!

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 13:50:46

    eu amo essa fanfic mais que chocolate mais que td continua ja to com saudades :p

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 23:17:24

    to viciada nessa fanfic :p posta mais mais :v

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:54:35

    tadinha da anny </3 :( '-' may n tem que casar cm akele homi -_-

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:32:07

    essa fanfic tah superrrr perfeita -_- nossa maite do mal kk :v


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