Fanfics Brasil - Orgulho? Perdi o meu De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni

Fanfic: De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni | Tema: RBD, Maite Perroni, Anahí


Capítulo: Orgulho? Perdi o meu

43 visualizações Denunciar


Na hora da saída, procurei Maite novamente. Eu não desisto? É isso o que vocês acham? Bingo! Acertaram. Fui até o estacionamento do colégio, ela estava dentro do carro. Não quis sair para falar comigo. Abri a porta do carona e entrei.


— Tá agindo feito criança, sabia, dona Maite? – perguntei sorrindo.


— Desce, Anahí! – desligou o carro – Preciso ir para outro colégio agora.


— Almoça comigo? – perguntei.


— Não! – respondeu – Desce, alguém pode nos ver.


— Deixa ver, qual o problema? Podemos estar conversando sobre o “zero” que você me deu no teste. – coloquei a mochila no banco de trás do carro – Não podem nos julgar por estarmos dentro do seu carro conversando sabe se Deus sobre o que?


Ela quase riu, no entanto, manteve a cara amarrada.


— Você é muito folgada, menina! – rodou a chave na ignição, apertou os botõezinhos que ficavam na sua porta para suspender os vidros negros do carro. Insul-filme, sabe? Olhei de relance. Ela ligou o ar-condicionado.


— Vamos? – perguntei.


— Eu vou, você desce. – respondeu autoritária.


— Me leva em casa? – insisti. Chata? Sim!


Ela balançou a cabeça no sentido negativo.


— Já disse, vou dar aulas em outro colégio. – respirou fundo, estava perdendo a paciência comigo, meu pai também fazia aquela cara quando estava perdendo a paciência comigo.


— Pode faltar! – sorri debochada – Adoramos quando o professor falta. De Matemática, então? Nossa, quase festa.


— Porque você não foi ontem? – virou seu corpo completamente na minha direção. Fiz o mesmo – Veja bem, não quero uma explicação... – me olhou nervosa – Curiosidade, apenas. – completou sem jeito.


Uns segundos de silêncio. Falar a verdade pra ela? “Minha namorada não permitiu que eu fosse.” Não, eu não diria isso. O que dizer com aqueles olhos penetrantes procurando respostas nos meus?


— Assim que desliguei o telefone... – comecei medindo as palavras – Eu estava saindo de casa quando... Quando a Dulce chegou e... – estava literalmente gaguejando, onde estavam as minhas desculpas? – Poxa, Maite! Eu não podia dizer pra ela simplesmente que iria na sua casa. – concluí.


— Dulce é sua namorada? – colocou as duas mãos no volante – Ela chegou, vocês ficaram namorando e não deu tempo de ir até a minha casa, certo?


— Não, quer dizer... Não! Não ficamos namorando. Ela demorou para ir embora. Depois fui até à casa do Christian com ela e saí correndo de lá. Cheguei na sua casa e você não estava. Afinal de contas, onde você se meteu? Fiquei te esperando por horas.


— Isso não é da sua conta! – respondeu.


— Beleza! Você quer minhas explicações, mas quando eu te peço umazinha, bem pequenininha, você diz que não é da minha conta? – perguntei.


— Desce, Annie! – olhou o relógio – Você está me atrasando.


Puxei-a pelos braços, segurei bem forte.


— Se você me der um beijo, eu desço. – falei olhando em seus olhos assustados.


— Para com isso! Olha onde estamos?


— Ninguém vai ver. – uma rápida olhada nos vidros do carro – Não dá para ver aqui dentro, esse carro não passa numa vistoria com esse Insul-fime, sabia? – falei e tomei sua boca com paixão. Ela retribuiu ao beijo, com tanta vontade quanto eu, mas, não sei o que acontece com ela. No minuto seguinte, Maite já estava armada de palavras e gestos novamente.


— Chega! – pediu se afastando de mim – Agora desce e entenda de uma vez por todas que eu não quero me envolver com você. – continuou fria e sincera. O que eu podia fazer diante da sua negativa “sincera”? Aquele olhar estava sincero demais.


— Então... – eu não sabia onde pôr às mãos – Pode ser do seu jeito. Podemos nos ver quando der. Você escolhe o dia, a hora... Eu vou... – falei sem pensar. Cadê meu orgulho? Eu estava compactuando com o que mais abomino em alguém: “falta de amor próprio” – Me dá uma chance, Maite? Não te cobro nada, tá legal? Fica com o Alfonso, se case com ele, mas continua comigo, por favor?


Podem dizer, isso é deprimente, não é? É que... Eu fiquei desesperada com o que vi nos olhos dela. Sabem o que eu vi? Convicção, segurança, certeza... Fiquei desnorteada? Claro! Quem não ficaria diante da real possibilidade de nunca mais ter nada da pessoa que amamos? Bom, se o que ela podia me oferecer eram alguns minutos de prazer e nada mais, teria que me contentar.


— Não faz isso... – pediu com olhar profundo e triste – Você merece mais. O que eu posso te oferecer é muito pouco, não vale a pena.


— Deixa eu decidir se vale a pena! – chorando? Sim, meus olhos estavam vermelhos e as lágrimas teimavam em se fazer presente.


— Falei com o Poncho hoje por telefone e... Me senti culpada mesmo não tendo acontecido nada entre nós esta noite. Ele não merece. Você não merece. Eu, bom... Eu não quero fazê-los passar por nada disso! – levantou meu rosto – Você conseguiu me fazer a pessoa mais feliz do mundo. Todas às vezes que estivemos juntas, apesar das nossas brigas constantes... – sorriu, um sorriso misturado com lágrimas – Você tinha razão quando disse que uma simples menininha de dezessete anos fez eu sentir mais coisas do que o Poncho ousou sonhar em fazer.


— Eu disse “simples garotinha”.


— Que seja! – sorriu – Foi você quem fez eu me sentir desta forma, Annie.


— Você me ama, Maite? – olhei em seus olhos.


— Eu não posso te amar. – fugiu bem da minha pergunta, tive medo de perguntar novamente.


— Fica comigo? Pode ser de vez...


— Não repita mais isso... – colocou o dedo nos meus lábios – Sua namorada é bonita, Annie. – falou forçando um sorriso.


— Ela é legal. – falei e me ajeitei no banco do carro. Iria pegar a mochila no banco de trás, mas Maite impediu meu gesto.


— Vou te levar em casa. – sorriu, ainda não era “aquele sorriso” – Não gosto quando você fica com essa carinha de cachorro sem dono. – um novo sorriso forçado – Quero só ver se meus alunos vão gostar do meu atraso. Se você estiver mentindo, puxo sua orelha, viu? – brincou. Sem graça seu tom de voz. Não se deve fazer uma brincadeira com aquele tom de voz.


Sorrimos. Fiquei o caminho todo olhando para ela. A gente não conseguia sentir raiva uma da outra por muito tempo. Como nós não dizíamos nada, Maite ligou o rádio. Que música estava tocando? Sei lá! O que eu sei era o que estava passando pela minha cabeça. Porque eu tinha que ter nascido depois dela? Essa por/ra de idade é tão importante assim? Opa! Perdão, saiu sem querer. Porque ela não podia jogar tudo pro alto e ficar comigo? Nem de vez em quando? Ela queria de vez em quando, o que mudou?


— Porque não podemos ficar de vez em quando? – perguntei num impulso.


— O que? – abaixou o rádio, fingiu que não entendeu, sabe como?


— Você ouviu. – respondi com segurança – O que mudou?


— Não acho que seja bom pra você, só isso. – eu não disse que ela tinha ouvido?


— Não me convenceu.


— Não está sendo bom pra mim, pronto! – parou o carro no portão da minha casa – Até segunda! – falou.


— Deixa eu ir na sua casa hoje? Prometo não me atrasar.


— Já conversamos sobre isso... – me olhou novamente – Nem pense em aparecer de surpresa na minha casa, está bem mocinha? Vou para a casa do meu pai hoje e só volto amanhã à noite.


— Você está magoando o meu coração, sabia?


— Tchau, Anahí.


Ela ligou o carro, acelerou e eu fique parada, vendo o carro virar na terceira esquina. Já viram alguém sem esperança? Quem nunca viu, dá uma boa olhada em mim. Olhei para o céu. Nenhuma nuvem. Azul. Azul. Como o céu podia estar tão lindo e tudo a minha volta tão feio? Vai entender. 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): H. Brownie

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Entrei em casa completamente sem rumo. Naquele momento bateu uma vontade de desaparecer. Engraçado, acho que só agora a ficha tinha caído realmente. Depois daquela conversa com Maite, sem discussão, bate boca. Enfim, sem raiva ou mágoa, percebi então que todas as outras vezes quando ela disse que não me queria mais, foram fals ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • mittensbabe Postado em 03/09/2024 - 23:16:27

    Caraca, eu totalmente esqueci que tinha feito essa conta, tanto que nem lembro como se entra

  • furacao_maite Postado em 26/02/2015 - 00:03:10

    escreve a versão da Maite *-*

  • vondy.siempre.com Postado em 22/02/2015 - 00:13:48

    Perfeitaaaaaaaa essa Fanfic... Por favor não pare de escrever Fanfics Portirroni

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 19:09:48

    aiinwt acabou a fanfic nao acretido :o :( vou morrer de saudades quer saber vou ler td de nv :D essa fanfic eh a mais incrivel de todas <3 <3

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:51:15

    Eu que agradeço em ter dado a oportunidade de conhecer essa fic tão linda!!

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:36:33

    amei demais!!!!

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 13:50:46

    eu amo essa fanfic mais que chocolate mais que td continua ja to com saudades :p

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 23:17:24

    to viciada nessa fanfic :p posta mais mais :v

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:54:35

    tadinha da anny </3 :( '-' may n tem que casar cm akele homi -_-

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:32:07

    essa fanfic tah superrrr perfeita -_- nossa maite do mal kk :v


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais