Fanfics Brasil - E agora, mãe? De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni

Fanfic: De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni | Tema: RBD, Maite Perroni, Anahí


Capítulo: E agora, mãe?

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Cheguei em casa deveras preocupada. Passei pela sala, nem vi minha mãe, na verdade, nem sei se ela estava por ali. Entrei batendo a porta, correndo pro quarto. Coloquei o telefone em cima da cama com cuidado. Sentei-me ao seu lado, fiquei olhando-o como se fosse um santo. Tenho uma tia que olha para os santinhos da igreja desta forma, como se eles fossem descer do altar e resolver os problemas dela. Meia hora naquele ritual de adoração, enfim o dito cujo toca.


— Alô? – perguntei.


— SUA CACHORRA! – gritou do outro lado da linha – Cara! Estou o dia todo com isso engasgado na garganta. Como você teve coragem de me abandonar no dia do meu aniversário?


— Chris, dá um tempo, tá? – pedi.


— Feio, muito feio o que você fez. Não vou te perdoar, sua traíra.


— Cara, escuta! – pedi firme – Minha cabeça tá fervendo, estou com um problemão. Alivia aí, vai? 


— Tá, mas o que houve? – perguntou interessado.


— Passei a noite com a Maite. Foi maravilhoso, mas... – pensei por um instante – O Alfonso chegou e nos pegou na cama. – depois que disse isso, me joguei numa poltroninha que tinha no meu quarto. Silêncio do outro lado da linha – Você tá me ouvindo? Chris...


— Estou. – respondeu – É que... Nossa! Fiquei imaginando se eu pego a Victória na cama com uma mulher, eu acho que... Matava! – exclamou e logo ficou em silêncio.


— Ai meu Deus! Pra que tu foi me falar isso? – respirei fundo – Eu não devia ter vindo embora.


— Fica calma, Annie! Mas ele pegou como? Na hora “H” mesmo? – perguntou curioso.


— Sim. Com a boca lá... 


— Você não devia ter deixado ela sozinha.


— Muito amigo você. – ironizei – Manda eu ficar calma e depois mete uma dessa?


— Ele não iria chegar só amanhã?


— Maite garantiu que ia, mas o idiota voltou antes.


— Então o noivado acabou! Isso é bom pra você.


— O noivado acabou, mas olha como foi acabar? Ela queria contar pra ele de outra forma, né?


— Amiga, se precisar de alguma coisa, sabe que pode contar comigo.


— Valeu, cara! – desliguei. Estava sem vontade de conversar.


Logo que desliguei o telefone, percebi que eu não estava mais sozinha dentro do quarto. Minha mãe estava parada na porta. Pela cara, ouviu toda a conversa.


— Minha filha! – exclamou atônita – O que... O que você está aprontando desta vez?


— Eu? Nada, oras!


— Quem é Maite? Essa menina é noiva? Ele pegou vocês? Você não namora a prima do Christian?


Gente! Minha mãe perguntando tudo aquilo? Estávamos começando uma conversa sobre a minha vida, é isso?


— Senta aqui, mãe... – pedi – Tem muita coisa que a senhora não sabe, mas também porque nunca quis saber, né?


Ela se sentou, segurou minhas mãos. Isso mesmo! Estava com cara de mãe, sabem? Preocupada, atenciosa.


— O que está acontecendo com você nesses últimos meses?


Bom, vou enrolar um pouquinho, né? Não vou dizer que estou tendo um caso com minha professora, isso iria assustá-la.


— Estou namorando com a minha professora. – respondi. Viram? Não disse “tendo um caso”. Namorando fica mais bonitinho, não acham?


— O que? – me olhou assustada. Olhos arregalados.


— Não me olhe assim, ela é legal! – falei.


— Minha filha, quem é essa mulher? Quantos anos tem? É noiva? Casada? Ou o que?


— Uma pergunta de cada vez. – respondi desconfortável – Ela é minha professora de Matemática. Tem 29 anos. Não é casada, tá? – fiquei olhando para ela para ver se minha última frase aliviava sua expressão – Ela era noiva, mas não é mais.


— Ele... Ele... Surpreendeu vocês... Na...


— Na cama, mãe! – exclamei com naturalidade – Poxa, mãe! O que eu faço? Ela tá lá agora conversando com ele.


— Ele vai matá-la! – exclamou apavorada e pensativa.


— Nem fala isso! – grande ajuda ela me deu – Vou voltar pra lá. – me levantei.


— Não, claro que não! – segurou meu braço – Você vai ficar aqui quietinha. Esse homem pode ser um louco e deve estar com muita raiva de você.


— Não posso ficar aqui sem fazer nada! – comecei a andar pelo quarto, deveras preocupada.


Estranho o Christian e minha mãe terem a mesma opinião, concordam comigo que onde há fumaça, há fogo? Então? Ambos disseram “matar”.  A gente vê tanta coisa na televisão que... Nossa! Comecei a chorar. Minha mãe me abraçou, acho que foi a primeira vez que ela me abraçou desde que eu tinha onze anos e tomei uma surra do meu pai. O que eu fiz? Ah, nada demais. Só falsifiquei o boletim do colégio e dei para eles assinarem, o original eu mesma quem assinei, claro! Não foi uma descoberta difícil para os dois.


— Não sei viver sem a Maite, mãe! – desabafei – Estou com medo. Pela primeira vez na vida, estou com muito medo! Ela disse que iria ligar, mas até agora, nada!


— Calma, filha. Espera mais um pouco, se ela não... Se ela não ligar, você liga e pronto! – falou agora calma e serena. Era confortante aquele abraço, suas mãos faziam carinho nos meus cabelos e seus olhos denunciavam que ela estava sentindo as minhas dores. Porque isso demorou tanto para acontecer? Só agora eu via o quanto precisava daquele carinho, das suas palavras, do seu amor.


— A senhora não vai mais brigar comigo pela minha condição sexual?


— Bom, eu ainda continuo sem entender como você pode gostar de uma mulher, filha! – enxugou algumas lágrimas que escorriam pelo meu rosto – Mas... – respirou fundo. Acho que estava sendo difícil para ela, isso não deve ser fácil para nenhuma mãe – Tem certeza que ama esta mulher?


— Tenho! – respondi sem hesitar – Amo muito! – sorri. Ela olhou os meus olhos. Sabia que eu estava falando a verdade.


— Então para de chorar! Pega esse raio de telefone e liga pra ela. Vamos ver como as coisas estão. – falou tentando me animar – Olha, filha, não sei como o seu pai irá reagir, creio que ele vai dar trabalho. É pouco provável que seja compreensivo. Você sabe como ele é.


— Mãe! Ele não pode fazer nada. Nunca pôde. – falei – Nós nos amamos! – sorri – Porque a senhora demorou tanto para tirar essa venda dos olhos?


— Não cometerei mais esse erro, filha! – sorriu – Eu te amo!


Nos abraçamos. Depois peguei o celular para ligar. Descarregado. Fomos até a sala para eu usar o telefone. Chamava e ninguém atendia. Tentei o celular de Maite. Desligado! Nunca pensei que o apoio de minha mãe seria tão essencial um dia na minha vida. Ela segurou minhas mãos bem forte e me olhou com aqueles olhos que dizem: “Tudo vai dar certo”. Fiquei mais confiante diante daquele olhar. Nessa hora meu pai chegou. Ele ficou nos olhando com aquela cara: “O que está acontecendo aqui?”.


— O que está havendo? – ele perguntou. Viram? Quase acertei.


— Anahí está com um problema. – minha mãe respondeu.


— Está doente?


— O noivo da minha na...


— Hey! – minha mãe me interrompeu – Anahí está... Está envolvida com uma mulher mais velha, é isso. – respondeu quase em um sussurro.


—A prima do Christian? Isso eu já sei. – nos olhou intrigado – Fala logo, mulher! O que está havendo?


— Ah, vocês complicam tudo! – exclamei impaciente – A mulher mais velha é minha professora.


Meu pai foi procurando a beirinha do sofá para se sentar. Ele estava mais branco do que o normal.


— O que? Quantos anos ela tem? Como isso aconteceu?


— Aff! – interrogatório de novo? – Pai, o problema não é a idade dela e sim o fato do noivo dela ter nos surpreendido na cama dela. – pronto! Meu pai desabou no sofá. Minha mãe foi logo socorrê-lo. Que drama desnecessário! – Tá passando mal, pai? – perguntei preocupada.


— Não! Estou chocado... – respondeu colocando a mão no peito como se estivesse com falta de ar.


— Que bom! – falei aliviada. Continuei discando o número de Maite. Nada! De novo e nada! Ouvimos uma buzina tocar no portão de casa. Corri pro portão. Eu conhecia aquela buzina.


Entrei no carro pelo lado do carona.


— E então, amor? – perguntei receosa.


Maite me deu um beijo rápido nos lábios.


— Estava com saudade. – falou – O Poncho... Ele não aceitou muito bem o rompimento do nosso noivado. Fez ameaças como você mesma viu.


— Você não vai ceder, não é? – a olhei nos olhos. Eu estava temerosa.


— Não! – respondeu de imediato.


— Vem cá... – chamei abrindo a porta do carro.


— Onde? Pra que? – estava confusa.


— Você confia em mim? – perguntei.


— Confio!


— Então vem!



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Autor(a): H. Brownie

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Ela desceu do carro. Entramos na minha casa. Meu pai e minha mãe estavam sentados no mesmo sofá. Quando nós passamos pela porta, os dois levantaram ao mesmo tempo. Que momento era aquele? Alguém tem uma sugestão? Enchi os pulmões de ar. — Pai, mãe... Esta é a Maite. – falei. Os dois ficaram olhando Maite, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • mittensbabe Postado em 03/09/2024 - 23:16:27

    Caraca, eu totalmente esqueci que tinha feito essa conta, tanto que nem lembro como se entra

  • furacao_maite Postado em 26/02/2015 - 00:03:10

    escreve a versão da Maite *-*

  • vondy.siempre.com Postado em 22/02/2015 - 00:13:48

    Perfeitaaaaaaaa essa Fanfic... Por favor não pare de escrever Fanfics Portirroni

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 19:09:48

    aiinwt acabou a fanfic nao acretido :o :( vou morrer de saudades quer saber vou ler td de nv :D essa fanfic eh a mais incrivel de todas <3 <3

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:51:15

    Eu que agradeço em ter dado a oportunidade de conhecer essa fic tão linda!!

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:36:33

    amei demais!!!!

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 13:50:46

    eu amo essa fanfic mais que chocolate mais que td continua ja to com saudades :p

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 23:17:24

    to viciada nessa fanfic :p posta mais mais :v

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:54:35

    tadinha da anny </3 :( '-' may n tem que casar cm akele homi -_-

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:32:07

    essa fanfic tah superrrr perfeita -_- nossa maite do mal kk :v


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