Fanfic: De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni | Tema: RBD, Maite Perroni, Anahí
Ela desceu do carro. Entramos na minha casa. Meu pai e minha mãe estavam sentados no mesmo sofá. Quando nós passamos pela porta, os dois levantaram ao mesmo tempo. Que momento era aquele? Alguém tem uma sugestão? Enchi os pulmões de ar.
— Pai, mãe... Esta é a Maite. – falei.
Os dois ficaram olhando Maite, analisando-a para ser mais exata. Maite abaixou a cabeça envergonhada. Não gostei daquele gesto covarde, ela havia sido tão corajosa diante do Alfonso, porque iria fraquejar agora? Levantei o queixo dela, depois segurei sua mão.
— Boa noite! – falou tímida.
— Boa noite! – meus pais responderam ao mesmo tempo.
— Aceita um café? Uma água? – minha mãe perguntou tentando manter a naturalidade embora estivesse deveras constrangida. Admirei isso nela. Nas últimas horas ela era toda surpresas. Meu pai, ah! Ele era mais resistente.
— Não, obrigada. – Maite respondeu com a voz trêmula.
— Sente-se! – meu pai apontou a poltrona. Nos sentamos os quatro.
— O seu... O seu noivo... Ele... Está mais calmo? – minha mãe perguntou. Ela estava falante hoje, perceberam?
Nessa hora, Maite me olhou quase desacreditada, ou melhor, com aquela cara de quem diz: “Você contou?”.
— Bom, ele não reagiu muito bem, mas... A minha decisão já estava tomada e... Diante das circunstâncias, o pior que pode acontecer é o meu pai ficar sabendo de tudo. – respirou fundo. Mãos geladas.
— O seu pai é contra? – meu pai quem comandava o interrogatório – Está dizendo que ele ainda não sabe sobre você?
— Na verdade, senhor...
— Enrique. – meu pai falou.
— Senhor Enrique, há alguns anos atrás, quando meu pai tomou conhecimento a respeito da minha... – me olhou por um instante e sorriu pelo cantinho da boca – Da minha “condição sexual”... – falou firme – Ele reagiu muito mal, houveram muitas discussões entre nós... A ponto de eu ser expulsa de casa. – meu pai a olhava pensativo – Nesse tempo, eu conheci o Alfonso, meu ex-noivo... – me olhou novamente. Ela frisou o “ex-noivo”. Nossos olhares estavam tão conectados – Eu me anulei, senhor Enrique e... Quando conheci a filha de vocês, foi como voltar pra vida. – respirou fundo, estava buscando coragem para continuar aquela conversa – Eu lutei contra, claro! Ela é uma menina de dezessete anos. Mas não consegui lutar por muito tempo, foi mais forte. Resumindo: eu amo a filha de vocês! – concluiu.
— Quantos anos você tem, moça? – ele ainda estava sério.
— Sua filha me provou por A+B que isso não fará a mínima diferença. Tenho vinte nove anos. – respondeu.
— Pai, não complica! Nós nos amamos, isso que importa.
Ele se levantou, nos levantamos também.
— Bom... – suspense, ele adora isso. Uns minutinhos nos olhando com aquela cara de bravo – Espero que você consiga mantê-la longe de encrencas. – estendeu a mão em direção a Maite. Ela sorriu e logo estendeu a dela, eles apertaram as mãos. Eu sorri. Estava explodindo de felicidade. Quem diria, hein? Aquele pai coração de pedra. Posso considerar isso como uma prova de amor? Tão bom não se sentir rejeitada pelos próprios pais.
— Pode deixar. – ela ainda estava tímida – A filha de vocês vale ouro.
Ah, eu não merecia ouvir isso! Respirei fundo, aliviada, né? Enfim, um problema resolvido. Meu pai me olhou.
— Annie, essa moça é lin...
— Para, pai! É minha namorada! – exclamei sorrindo.
Minha mãe deu um abraço em Maite. Ela ficou sem ação, coitadinha, não esperava uma sogra carinhosa.
— É nossa única filha... – falou – Não faça o nosso bebê sofrer.
— Mãe, isso é coisa que se diga? – nossos pais têm essa mania, né? Nos matar de vergonha.
Puxei Maite pelas mãos.
— Vem.... – pedi – Quero te mostrar uma coisa.
Entramos no meu quarto, fechei a porta.
— Esse é o último lugar que eu pensei entrar um dia na minha vida. – ela falou – O que você tem para me mostrar?
— Isso. – segurei seu rosto com as duas mãos e a beijei demoradamente.
— Aqui não, Annie! Respeita os seus pais. – falou enquanto nos beijávamos. Já estava encostando-a na parede do quarto – Pega sua roupa de escola. Vamos para minha casa. Acho que seus pais não vão se importar.
Tá, a sugestão era boa, mas quem disse que eu conseguia parar de beijá-la? Minhas mãos passeavam por baixo da sua blusa. Ela tentava se esquivar. Lutava contra o calor que vinha do seu corpo.
— Só um pouquinho... – sussurrei no seu ouvido.
— Não! – ela me empurrou – Não abusa da compreensão deles, menina!
Podem falar! Somos perfeitas, ela a razão, eu o coração. Diferentes demais. Acho que é essa diferença que irá nos unir, posso tentar trazê-la para o meu mundo e tentar conviver com o mundo dela. Vai que gostamos dessa troca? A diferença une por isso. Sempre teremos algo para oferecer uma para a outra.
— Tá bom, tá bom... – abri uma gaveta, peguei umas roupas e coloquei na mochila – Vamos logo! Te quero muito.
— Teremos tempo, muito tempo. – sorriu.
Não teve mesmo repreensão por parte dos meus pais, na verdade, acho que eles até gostaram da ideia de saber onde me encontrar sempre que precisasse. Sim, Maite fez questão de deixar o endereço da sua casa e todos os telefones de contato.
[...]
Maite nem colocou o carro na garagem, entramos na casa e não deu tempo nem de irmos para o quarto. Para ser mais exata, antes de entrarmos na varanda, já estávamos quase nuas. Entramos na sala caindo pelo sofá, no minuto seguinte rolamos para o tapete. Fazendo amor. Maite me sugava sem pressa, sem medo. Me penetrava e gemia. Eu também gemia, oras! Me deitei sobre seu corpo, comecei a sugar seu sexo com vontade. Ela cravava suas unhas na minha pele, arranhava minhas costas, eu ficava louca. Ela gozava na minha boca, nos meus dedos que a penetravam com carinho e com fervor. Nos amamos por horas.
O despertador tocou. Tomamos banho juntas. E óbvio, fomos juntas para a escola. Ninguém nos viu chegando juntas. Eu desci uma esquina antes do colégio para não levantar suspeitas. Nos encontramos no corredor, mas estava estranho. Nós passávamos e as pessoas olhavam. Olhavam, cochichavam, sabem como? Até que ouvimos um comentário:
— Que pouca vergonha! – uma menina exclamou, devia ser da minha idade. Eu iria tirar satisfações, mas Maite segurou meu braço impedindo minha dispersão. Nessa hora, Christian veio até nós, estava com uma cara. Ele me abraçou.
— Fica calma, amiga... – pediu.
— O que tá acontecendo? – acho que Maite também queria fazer aquela pergunta.
A professora Sherlyn também apareceu nessa hora. Segurou nas mãos de Maite.
— Vamos até a secretaria. – pediu calma.
Autor(a): H. Brownie
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Fomos os quatro para a secretaria. Querem saber quem estava lá? Um beijo em quem acertar! Isso! O idiota do Alfonso! Ele fez um carnaval na diretoria, palavras do Christian. Ele quem me contou o ocorrido. O idiota queria que o diretor demitisse Maite de qualquer jeito. Ele gritou aos quatro ventos que ela tinha me corrompido, vejam bem: “corrompido!” Eu ti ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 49
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mittensbabe Postado em 03/09/2024 - 23:16:27
Caraca, eu totalmente esqueci que tinha feito essa conta, tanto que nem lembro como se entra
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furacao_maite Postado em 26/02/2015 - 00:03:10
escreve a versão da Maite *-*
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vondy.siempre.com Postado em 22/02/2015 - 00:13:48
Perfeitaaaaaaaa essa Fanfic... Por favor não pare de escrever Fanfics Portirroni
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david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 19:09:48
aiinwt acabou a fanfic nao acretido :o :( vou morrer de saudades quer saber vou ler td de nv :D essa fanfic eh a mais incrivel de todas <3 <3
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furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:51:15
Eu que agradeço em ter dado a oportunidade de conhecer essa fic tão linda!!
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furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:36:33
amei demais!!!!
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david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 13:50:46
eu amo essa fanfic mais que chocolate mais que td continua ja to com saudades :p
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david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 23:17:24
to viciada nessa fanfic :p posta mais mais :v
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david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:54:35
tadinha da anny </3 :( '-' may n tem que casar cm akele homi -_-
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david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:32:07
essa fanfic tah superrrr perfeita -_- nossa maite do mal kk :v