Fanfics Brasil - Apostilas? De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni

Fanfic: De Repente é Amor >>♥<< Adaptada / Portirroni | Tema: RBD, Maite Perroni, Anahí


Capítulo: Apostilas?

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Quarta-feira não fui à escola. Estava sentindo dores de cabeça horríveis e meu estado de espírito também não era dos melhores para ver Maite. Tinha conversado bastante com Christian ontem à noite e entre lágrimas e desabafos, resolvi tentar esquecer de vez Maite. Não sabia ainda por onde começar, por isso talvez me aproveitei das dores de cabeça para faltar na aula e ficar sem vê-la pelo menos um dia. Meus pais? Nem souberam que faltei. Só se lembram da minha existência por dois motivos: criticar minha “condição sexual” e jogar na minha cara o dinheiro que gastam comigo.


Quinta-feira...


Primeira aula do dia era de Maite. Entrei na sala, ela já estava sentada na sua mesa arrumando uns livros. Alguns alunos já estavam sentados, outros na porta esperando o sinal tocar. Sentei-me na última cadeira, encostada na parede, ao lado da janela que tinha vista para o jardim lá embaixo. Maite me acompanhou com os olhos, fingi não ter visto. Afinal de contas, ela mesma quem queria distância de mim. O sinal tocou, todos sentaram e ela colocou umas apostilas sobre a mesa dos alunos que estavam na primeira fileira, pediu que cada um tirasse uma e passasse o restante para trás.


— Matéria de vestibular, galerinha! – ela falou sorridente como sempre. Na verdade, ela sorria para todo mundo na sala, menos para mim. Sempre que me olhava, estava séria, talvez por isso, passei a aula inteira sem lhe perguntar qualquer coisa sobre a matéria. De qualquer forma, eu não estava prestando atenção em nada mesmo. Só ficava ouvindo ela falar, falar... Suas palavras soavam desconexas para mim. Eu não entendia nada, apenas fechava os olhos e ouvia o som gostoso que vinha da sua voz. Pela primeira vez na vida tive que “colar” de Christian.


A aula estava quase no fim quando comecei a olhar através da janela e imaginar como teria sido bom se ela não tivesse me dado aquele “chute”. Eu estava tão apaixonada, faria qualquer coisa para ficar com aquela mulher. O gosto do seu beijo ainda queimava nos meus lábios, o cheiro dos seus cabelos teimava em se fazer presente em minhas narinas, a maciez da sua pele... Sabe quando você não consegue nem ouvir alguém te chamar? Assim que eu estava.


— Porque não copiou a matéria? – perguntou balançando o meu ombro para me tirar daquele momento de ilusão profunda.


— O que? – perguntei dispersa.


— Você olhou lá pra fora a aula toda. – fitou as folhas bagunçadas do meu fichário que estavam sobre a mesa, abaixo delas a apostila que ela havia trago para nós – Nem tocou na apostila que eu trouxe.


— Não se preocupe, eu colei do Chris. – falei debochada.


O sinal tocou, todos saíram às pressas da sala. Nós continuamos ali.


— Quando um aluno meu não aprende a matéria que eu passo, me sinto uma péssima professora.


— Gosta mesmo de ensinar, não é? – me levantei – Então porque não começa me ensinando a te esquecer? – perguntei contendo a vontade que eu estava de chorar. Não queria chorar na frente dela, não queria parecer um bebê chorão.


— Vai começar? – perguntou cruzando os braços e reprovando o meu comentário.


— Droga! Eu me sentei aqui, bem longe porque você quer distância de mim! Mas você tinha que vir falar comigo? – me encostei na mesa – Não precisava ter vindo falar comigo, isso piora as coisas, porque quando eu fico muito perto de você, sinto vontade de te beijar, te abraçar, te tocar... 


— Quero deixar uma coisa bem clara... – me fitou ainda mais séria – Se fosse qualquer outro aluno que tivesse ficado indiferente a minha aula, eu teria tido essa mesma conversa, exatamente porque me preocupo com cada um de vocês. Mas, se você não sabe distinguir as coisas e acha que eu vim falar contigo para te provocar, prometo que deste momento em diante, não me aproximo de você nem como sua professora muito menos como sua amiga. – Maite iria dispersar-se, no entanto, segurei seu braço, fazendo-a virar-se novamente para mim.


— Espera! – pedi – Sei que não acredita no que eu sinto por você, mas tá doendo muito. Não sei como agir diante de você.


— Não disse que não acreditava... – respirou fundo, logo ficou pensativa – Não quero que uma bobagem como essa atrapalhe o seu futuro. Você tem um vestibular pela frente...


— Tá dizendo que o que eu sinto é bobagem? – fitei-a indignada – Bobagem é você ficar posando de falsa moralista enquanto seu corpo clama por um contato com o meu. – aproveitei que ainda segurava no braço dela e puxei-a um pouco mais. Maite balançou a cabeça negativamente e olhou para porta. Não tinha mesmo ninguém ali. Fingiu um olhar severo que se desfez quando meus dedos deslizaram pelos seus cabelos e tocaram seu pescoço, puxei-a pela nuca e nossos lábios quase se tocaram. Malditas vozes no corredor. Soltei-a depressa – Você vai me enlouquecer, sabia? – perguntei juntando as folhas espalhadas e colocando às pressas dentro da mochila. Saí antes que ela dissesse qualquer coisa. Logo os alunos da outra turma entraram na sala.


“Barulhentos e irritantes esses adolescentes!” – pensei – “Que graça! Como se eu não fosse um deles. Querer não é poder mesmo.”


Fiquei na porta mais uns dez minutos sem que ela percebesse. Notei que Maite estava tensa e isso renovou minhas esperanças.


Quando cheguei na aula de Filosofia, o professor já estava escrevendo algumas coisas no quadro. Pedi licença e entrei.


— Isso são horas, mocinha? – ele perguntou. Não falei? Mal humorado para variar. Essa falta de mulher iria enlouquecer esse homem.


— Desculpe, professor. – pedi – Tive que pegar um livro na biblioteca. – menti.


— Dá próxima vez, não vai assistir minha aula! – falou incisivo.


“Jura que não vou mesmo? Quer me fazer esse favor porquê?” – pensei.


— Obrigada por deixar eu assistir sua aula hoje. – falei levemente debochada.


— Guarde as suas ironias para seus amiguinhos que são da sua idade.


Sentei-me ao lado de Christian, engoli a seco aquele comentário.


— Estava onde, Annie?


— Com Maite.


— Com quem? Fazendo o que? – perguntou ansioso.


— Cara, não dá para esquecer aquela mulher! – respondi encantada – Quando ela chega perto de mim, eu fico irracional.


— Você beijou ela de novo?


— Infelizmente, não! – respirei fundo – Eu não tenho que esquecê-la, Chris! Tenho que conquistá-la.


— Você tá louca mesmo, né amiga? – perguntou assustado.


— Fala igual homem, merda! – brinquei.


— Não começa com a sua implicância, tá? – começou a copiar a matéria que o professor estava passando no quadro – Quer insistir nessa besteira? Tudo bem, mas depois não diga que eu não te avisei. Quer sofrer? Dane-se!


— Tá me saindo um pessimista de primeira, hein? – dei um tapa de leve na cabeça dele – Copia essa matéria pra gente, cara! Eu tenho coisa melhor para fazer: sonhar com o beijo que não dei.


— Você vai é repetir de ano, isso sim! – balançou a cabeça negativamente – O vestibular tá na porta, sabia?


Não respondi sua pergunta. Estava muito consumida na lembrança dos olhos de Maite. Aqueles olhos lindos me olhando como se não soubesse o que fazer diante da real possibilidade dos nossos lábios se tocarem. Ela sabia se defender como ninguém das suas vontades, tinha noção que suas palavras mordazes poderiam me afastar dela, mas ela se rendia quando minhas atitudes impediam-na de se defender, e então, ela cedia ao seu desejo. Essa luta que ela travava com o seu corpo, era interessante, fascinante também, porém desnecessária, porque na minha concepção, se temos vontade de fazer alguma coisa, é só fazer e pronto, se isso não prejudica ninguém, que mal pode fazer? Maite com certeza não pensava assim.


>>♥<<


carolmuniz: Seja bem-vinda, amor! Fico feliz que esteja gostando.


geovannapuenteherrera: Obrigada por me desejar sorte, meu anjo!


mirelly_perroni: Amorinha, obrigada!


annaflavia: Obrigada, bb!



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Autor(a): H. Brownie

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Lá estava eu, às sete da noite parada de frente ao portão da casa de Maite. Insistente, eu? Que nada, apaixonada mesmo! Toquei a campainha... Toquei novamente... Olhei pela fresta do portão, a luz da varanda estava acesa. Tornei a tocar a campainha, eu estava ansiosa, esfregava as mãos, andava de um lado para o outro na calçada... En ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • mittensbabe Postado em 03/09/2024 - 23:16:27

    Caraca, eu totalmente esqueci que tinha feito essa conta, tanto que nem lembro como se entra

  • furacao_maite Postado em 26/02/2015 - 00:03:10

    escreve a versão da Maite *-*

  • vondy.siempre.com Postado em 22/02/2015 - 00:13:48

    Perfeitaaaaaaaa essa Fanfic... Por favor não pare de escrever Fanfics Portirroni

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 19:09:48

    aiinwt acabou a fanfic nao acretido :o :( vou morrer de saudades quer saber vou ler td de nv :D essa fanfic eh a mais incrivel de todas <3 <3

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:51:15

    Eu que agradeço em ter dado a oportunidade de conhecer essa fic tão linda!!

  • furacao_maite Postado em 17/02/2015 - 18:36:33

    amei demais!!!!

  • david_uckermann Postado em 17/02/2015 - 13:50:46

    eu amo essa fanfic mais que chocolate mais que td continua ja to com saudades :p

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 23:17:24

    to viciada nessa fanfic :p posta mais mais :v

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:54:35

    tadinha da anny </3 :( '-' may n tem que casar cm akele homi -_-

  • david_uckermann Postado em 16/02/2015 - 20:32:07

    essa fanfic tah superrrr perfeita -_- nossa maite do mal kk :v


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