Fanfic: Nada É Como Parece Ser | Tema: Original| RBD| Ponny| AyA| Anne | Outros...

A minha vida começou a mudar quando eu tinha quase 13 anos pra ser exata. Pra falar tudo começou aos 11 pra 12. Pra começar eu sou filha de Alfonso Herrera Rodríguez e Anahí Puente Portilla Herrera Rodríguez, meus pais um dos casais mais queridos pelo mundo, todo mundo acha que o casamento deles é perfeito mais não é e está longe de ser isso. Meus pais discutem muito, brigam e brigam. Às vezes eu acho que minha mãe apenas aguenta isso por mim, isso é uma das coisas que eu me culpo. Mais minha mãe diz que não é por isso.

Durante os meus 11 e um pouco dos 12 eu era mais gorda, do que outras garotas. Então todo mundo me chamava de gorda, esse tipo de coisa. Principalmente filhinha de papai e mamãe, eu não tenho um relacionamento bom com meu pai, então o motorista sempre me leva e me busca e eu tenho um jeito um pouco diferente do que das outras pessoas então todo mundo me achava. As pessoas me julgam por algo que pensam que eu sou sendo que não sabem nem um pouco do que eu passo.

Eu tinha uma pessoa que eu considerava ser meu melhor amigo, nele eu confiavam várias coisas meus segredos, intimidades e ele também confiava em mim. Mais havia uma menina pela qual eu nunca me dei bem, que gostava dele e aquele foi o começo do inferno na minha vida. Eu naquela época achava que gostava do Derick, sabe, hoje em dia quando me lembro disso penso no quão idiota eu fui a pensar isso.

Melinda assim era o nome da menina que gostava dele, ela me ameaçava e já me chantageou mais minha mãe sempre me defendeu outro motivo pra eles falarem de mim. Foi durante a aula de Educação física que as coisas mudaram aula de que nunca gostei. Eu nunca fui de ter muito amigos à maioria se aproximava de mim por interesse, então eu era mais quieta no meu canto. Eu estava sentada vendo os meninos jogarem, torcia especificamente para Derick, foi quando Melinda chegou com seu grupinho onde estava sua irmã também Deborah. Eu percebo que Deborah não é muita do tipo de Melinda, mais a gente não pode escolher na família que nascemos. Ela é mais quieta.

Eu estava perdida em pensamentos quando ouço a voz de Melinda dizendo que iria ficar com Derick no final da aula, como era de se esperar eu fiquei triste. Principalmente por que Derick havia se afastado de mim, apenas falava comigo quando queria alguma coisa estava mais intimo de Melinda e de seu grupo, quase nem me olhava na cara mais. Fora que na aula eu sempre ouvia meu nome naquele grupinho. Melinda percebendo que eu ouvia ouvido aquilo se aproximou de mim sorrindo.

– Quer alguma coisa Melinda? – perguntei –

– Anne, querida. Eu sei que você ouviu que eu vou ficar com o Derick hoje no final da aula, eu sei que você gosta dele. – dizia aquilo sorrindo pra mim – Mais ele e nenhum outro garoto vão ficar com você, enquanto você for assim gorda e feia. Se você pelo menos fosse bonita, mais você não é. Sei eu acho que você não deve aparecer muito com seus pais nas revistas ou eventos por que você é feia, e não poderia envergonhar a imagem deles não é por isso? – as outras meninas riram concordando –

Eu não pude aguentar ouvir aquilo e sai de lá, fui atrás da guarda e lá chorei. Eu não gosto que toquem no nome dos meus pais, tem razão eu não gosto de ir a eventos com eles e nem as coisas desse tipo, eu tenho vergonha. E lá eu chorei, chorei até começar a ficar gente por perto, me perguntando o que havia acontecido. Até o próprio professor de Educação Física foi lá ver o que tinha acontecido comigo, eu tentei inventar uma desculpa mais Melinda acabou dizendo que eu gostava de Derick na frente de todos. Foi onde chorei mais, de vergonha também. Então também chamarem Derick lá, deixando apenas nos três, Eu, Melinda e Derick lá.

– Derick, você ficaria com alguém como a Anne? – perguntou a Melinda –

– Não – riu – ela é feia, e eu nunca ficaria com alguém como ela.

E os dois saíram juntos como um típico casalzinho, a coisa mais ridícula que se tem. Naquele dia eu saio da escola chorando, por sorte meus pais não estavam e fiquei chorando até de madrugada. Mais aquilo não foi nem o começo dos meus problemas...