Fanfic: Nada É Como Parece Ser | Tema: Original| RBD| Ponny| AyA| Anne | Outros...

Durantes as férias de julho que tive problemas, eu peguei catapora aquilo pra mim foi o fim. As noites quando meus pais dormiam me olhava no espelho e chorava, eu não suportava me olhar, eu via uma menina feia e gorda. Agora eu sei que o espelho não reflete quem verdadeiramente somos ele pode distorcer quem somos verdadeiramente. Eu via minha mãe chorar por ter brigas com meu pai, e sei que minha mãe também chorava por não saber o que tinha acontecido comigo. Eu por diversas vezes tentei contar a minha mãe, mais nunca consegui eu sempre tinha vontade de chorar e um nó bloqueava minha garganta. Também naqueles meses eu tive que postar na minha conta no facebook que estava doente e o motivo de eu não estar indo pra escola, foi onde riram e debocharam de mim, mais também teve aquelas pessoas que me desejaram melhoras. Então eu resolvi desativar minha conta e criei um fake, foi através do fake que conheci minha amiga Emma.

Emma foi a primeira pessoa com quem consegui contar o que havia acontecido comigo, ela sempre me aconselhou e me deu apoio mesmo a gente morando longe. Também conheci outras pessoas que também era de fora, eu às vezes me sentia triste por saber que pessoas como eles viviam em outra cidade, eu sempre tive muita vontade de me mudar pra lá, quem sabe um dia não? Emma morava em Mystic Falls, e eu moro no México são distâncias absurdas mais uma coisa aprendi com minha mãe “Se põe sua alma e seu coração em um sonho, o universo conspira para ajudar-te a consegui-lo. E confia em você que o universo conspira a seu favor”. Só que Emma não sabia que eu era Anne Puente Portilla Herrera Rodríguez, então quando voltei ativa com minha rede social, eu contei a ela, acho que ela ficou surpresa assim como eu também fiquei quando soube que ela também era filha de Maite, Emma minha amiga, também sabia como era ser filha de uma figura pública era Emma Perroni Beorlegui Chávez. Maite melhor amiga da minha mãe, e como uma tia pra mim, quando a gente conversou frente a frente pela primeira vez que foi através de um câmera a gente ficou super emocionada.

Emma me impediu de fazer besterias diversas vezes, eu antes já procurei uma tentativa erronia de eliminar o que sentia me cortando mais vi que aquele não era o caminhou, certa vez Emma me enviou um texto no facebook contando a história de uma menina que havia se suicidado e foi onde eu parei pra pensar nas pessoas ao meu redor, na minha mãe, meu pai as pessoas importantes pra mim. Eu ainda tinha uma longa vida pela frente, mesmo não tendo expectativas eu ainda tinha uma vida, e foi nesse momento que comecei a perceber certas coisas sobre minha vida e no que eu podia fazer pra mudar.  Era uma noite minha mãe estava acorda então me aproximei dela, aquela era a hora de contar o que havia acontecido. Naquele momento já havia se passado quase um ano de que tudo aquilo havia acontecido, esqueci-me de relatar no ano seguinte quando eu tinha 12 eu voltei à escola mais não consegui ficar até o final do ano, pois comecei a lembrar de tudo e a chorar novamente, só que foi naquela metade do ano que eu comecei a perceber verdadeiramente as coisas.

– Mãe eu quero te contar o que aconteceu...

– Sério? – percebi que minha mãe ficou surpresa, então contei tudo a ela – E chorei, mais não foi por que eu sentia dor, não eu chorei de raiva de vergonha, por mim ter agido como uma idiota, uma grande idiota.

Minha mãe me abraçou e choramos juntas, ela me compreendeu. Entendeu meus motivos, quando eu contei eu me senti até mais leve, aliviada. Após alguns dias numa madrugada onde eu passei em claro como quase sempre fazia ouvindo, música percebi que eu havia cansado de tudo que passei, eu queria poder ser feliz, sorrir, ser como era antes, dar a volta por cima e não dar razão ao que eles falavam que eu era ou deixava de ser.

“Chega uma hora que você cansa, pode demorar mais sempre chega essa hora. Quando chega essa hora você olha pra sua vida reflete o que aconteceu, eu, por exemplo, parei quase dois anos a minha vida por coisas que não tinham importância alguma pra mim. Eu não tenho raiva de ninguém, apenas tenho raiva de mim, enquanto eu chorava, passava as noites em claro fazendo as pessoas que amo sofrerem, eles sorriam e ficavam felizes nem sabendo do que estava acontecendo. Eu posso até me sentir feia, gorda talvez mais eu posso mudar assim como qualquer um pode, eu posso fazer um regime e ficar magra, ou eu aprendo a me aceitar assim. É difícil pra mim me aceitar assim, mais agora quando me olho no espelho eu vejo que eu sou bonita, eu tenho lá a minha beleza todo mundo tem, mais as vezes escondemos. Só que o que realmente importa é o que tá dentro da gente, dentro de nossos corações, e eu percebi isso quase um pouco tarde mais percebi. Minha mãe me contou o que aconteceu com ela, pois minha mãe teve anorexia, e teve que ser internada eu não queria aquilo pra mim, não queria. Minha mãe certa vez me disse que esteve a um ponto de me internar por que fiquei obsessiva com o peso. Mais com ajuda e apoio eu percebi as coisas, e sabia que dali pra frente eu faria de tudo pra mudar e ser feliz, por mais que seja difícil pra mim no início mais no fim eu sei que irei vencer.”

“Eu me perdi, exigi mais de mim mesma do que devia, vi as lágrimas de quem amava caírem e serem derramadas pelo único motivo que era eu mesma. Eu perdi minha indentidade, perdi quem eu realmente era fiquei presa em uma ilusão. Não quero ter medo de me olhar no espelho, eu sei que sou bonita todo mundo é bonito de formas diferentes. A perfeição não existe não aqui nesse mundo, os padrões de beleza que a sociedade nos colocou que nos fazem pensar que somos feios. Sendo que o nosso maior tesouro é o nosso coração, o que sentíamos. Agora eu posso afirmar eu Acredito Em Mim Mesma, e eu tenho a força pra mudar e deixar de lado algumas poucas lembranças dolorosas eu posso, basta eu acreditar e querer, e isso é o que eu mais quero.”