Fanfic: Uma nova vida. | Tema: Portiñon (Anahí e Dulce) e Herroni (Maite e Poncho)
Alfonso Narrando.
Ontem Maite saiu correndo da minha festa, o motivo eu ainda não sabia, mas eu iria descobrir se algum daqueles trogloditas dos meus amigos disseram algo para insulta-la iriam se ver comigo e principalmente com meus punhos, eu não deixaria ninguém machucar Maite, nem ao menos pensar em machuca-la, eu tinha que entender o porque dela sair correndo do meu apartamento, quase não dormi a noite, se não fosse pelo efeito do álcool em minhas veias com certeza não teria pregado os olhos, até dispensei Gabriela que ficou meio chateada, Gabi era uma das únicas garotas que eu ia pra cama mais de uma vez, ela não fazia show como as outras garotas na hora de ir embora, ela apenas ia, e por esse motivo eu ficava com ela mais de uma vez, levantei e Ucker já estava de pé, tinha algumas perguntas a fazer pra ele antes de ir na casa de Mai.
– Deu bicho na cama? Dez horas da manha e Alfonso Herrera acordado? Alguma coisa está errada. – Ucker brincou assim que me viu sair do meu quarto, definitivamente eu não era pra brincadeiras no período da manha.
– Alguma coisa está errada mesmo, mas não é comigo. – disse sério e confesso que bastante mal humorado. – O que houve com a Maite ontem? Você falou com ela né? – arqueei uma sobrancelha.
– Ela veio pedir para que abaixássemos o som, como a festa era sua eu disse que tinha que falar com você, e quando ela te viu com a Gabriela, ela saiu correndo, acho que a garota está gostando de você Poncho.
Droga!Droga e Droga! Maite não podia gostar de mim, eu não era bom o suficiente pra ela, eu era apenas uma merda de um mulherengo que não consegue parar com uma mulher, eu com certeza a magoaria.
– Não fala besteiras, não tem nada haver isso o que você falou, eu tenho que falar com ela e esclarecer tudo o que houve ontem, e se você foi o engraçadinho que fez com ela saísse correndo da minha casa, sinto lhe dizer cara, mas eu vou chutar a sua bun*a. – disse pegando as chaves da minha moto, meu celular e minha carteira, e os enfiei no meu bolso. – Ah! Outra coisa, quando a Maite te pedir algo, seja abaixar o som, ou qualquer besteira que for não importa a merda que você vai ter que fazer, você faça. – disse antes de sair do apartamento, desci as escadas quase correndo, e parei em frente ao apartamento de Mai, fiquei encarando a porta por minutos, eu estava parecendo a merda de uma garota, eu era homem o suficiente para bater ali e perguntar o que tinha incomodado ela, mas e se ela dissesse que o Ucker tinha razão e se declarasse pra mim? Eu não saberia como agir, e com certeza agiria como um idiota.
– Eu não estou ai dentro. – ouvi a voz da Maite, e senti algo estranho percorrer por todo o meu corpo, me virei e ela sorria para mim.
– Eu já ia bater. – dei um sorriso forçado, não queria parecer um retardado mental guardião de apartamentos de meninas indefesas, mesmo que minha vontade fosse montar guarda aqui para ninguém a não ser eu entrar naquele apartamento.
– Tenho absoluta certeza disso. – ela sorriu. – O que faz aqui tão cedo?
– Eu vim conversar com você. – ela assentiu, passou por mim para abrir a porta do seu apartamento, e consegui sentir o seu perfume, seu cheiro era delicioso, não podia ser diferente.
– Entra. – Mai deu passagem para que eu entrasse, e assim eu fiz, me surpreendi com a simplicidade do apartamento de Maite, não era um apartamento convencional de garotas, não tinha aquelas tranqueiras de enfeites que era normal para meninas, eu sabia pois eu já tinha visitado um monte de apartamento de mulheres, e minha irmã Mariana sempre que dá trás um porta retrato com fotos nossas e de nossa família para enfeitar o meu abatedouro, é assim que Mariana chama o meu apartamento, apesar de simples o apartamento de Maite é bastante aconchegante. – Quer sentar? – assenti, já sentando no sofá, ela sentou ao meu lado, ficamos nos olhando e percebi que Maite estava um pouco sem graça. – Bom... não querendo ser grossa, mas daqui a pouco eu tenho faculdade, o que veio conversar comigo Poncho? – ela era doce mesmo sendo muito direta digamos assim, pra não dizer grossa.
– Ontem eu te vi lá no meu apartamento, mas você não veio falar comigo e saiu daquele jeito, eu fiquei preocupado, pensei em vir atrás, mas eu não sabia se você estava chateada comigo, resolvi esperar pra vir conversar com você, o que aconteceu ontem com você Mai?
Ela ficou me olhando por algum tempo, e vi que um sorriso apareceu em seus lábios, eu não estava entendendo, porque ela estava sorrindo.
– O que houve ontem Mai? – insisti.
– Nada, não aconteceu nada Poncho, eu apenas não sei lhe dar com a multidão, fiquei um pouco assustada, só foi isso.
– Você tem certeza? – ela assentiu. – Porque se foi algum daqueles animais que mexeu com você, pode me falar Mai, eu vou acabar com quem te desrespeitou.
– Não Poncho. – ela riu, com certeza eu estava transparecendo meu nervosismo. – Eu tenho certeza.
– Então é só medo da multidão? – ela assentiu novamente. – Fico muito mais aliviado, Ucker estava completamente errado. – disse rindo, muito aliviado, mas muito aliviado mesmo, eu não seria capaz de retribuir o amor que Maite “sentia” por mim. – Você já tomou café?
– Eu tinha acabado de voltar da padaria, ainda não tomei, você quer tomar comigo? Eu posso preparar algo para nós. – ela levantou prontamente.
– Tenho uma ideia melhor, porque nós não saímos pra tomar café? Eu conheço um lugar que faz a melhor panqueca de Monterrey, topa?
– Topo sim. – ela sorriu. – Vamos?
Eu nunca tinha colocado uma garota na garupa de minha moto, sempre que eu levava uma garota pra casa era na van da banda, a moto era um sonho de infância, e era uma coisa só minha não compartilhava com ninguém, mas Maite era uma exceção e eu não sabia o do porque disso, ela era especial, eu nunca tive uma amiga toda Monterrey sabia disso, ao sentir o corpo de Maite colado ao meu era prazeroso, ela era minha amiga há tão pouco tempo e eu mal sabia como agir com ela, eu às vezes ficava meio perdido, sem saber o que fazer, sem saber o que falar, tinha medo de falar algo que a ofendesse e ela se afastasse de mim, então eu apenas a ouvia, embora ela não falasse muito.
– E como era a sua vida antes de vir pra cá? – indaguei curioso, afinal ela sempre falava do trabalho, como estava ansiosa pra faculdade, o porque ela tinha escolhido o curso de letras, ela amava escrever, e seu sonho era lança um livro.
– Eu não gosto muito de falar sobre essa parte da minha vida. – Mai baixou o olhar. – Não foi muito fácil pra mim.
– Entendo você. – essa não era a resposta exata que eu queria, eu queria ouvir o que ela gostava de fazer na antiga cidade, como era seus amigos, sua escola, mas eu não queria forçar nada, e se um dia ela quisesse me falar, ela falaria.
– E como foi a sua infância? – ela perguntou ainda meio sem graça.
– Não foi das melhores. – forcei um sorriso. – Desde muito novo aprendi a ser o homem da casa, meu pai desapareceu do mapa, deixando minha mãe desolada, e com duas crianças pra criar, e quando eu completei dezesseis anos ela morreu e passei a cuidar da minha irmã.
– Você tem irmã? – perguntou curiosa.
– Aham, eu tenho uma irmã, Mariana é o nome dela, ela é mais nova, porém é bastante responsável e mora sozinha, eu sempre quis que ela viesse morar comigo mas ela nunca concordou, ela quis o próprio canto dela, faz faculdade e trabalha em um salão de cabeleireiro mas eu sempre a ajudo, ela é minha mascote e você não tem irmãos? – Maite pareceu pensar por alguns segundos.
– Não, eu não tenho irmãos. – o silêncio constrangedor voltou, ela não gostava de falar da família dela, isso era obvio.
Ficamos conversando sobre assuntos diversos, até que ela percebeu a hora e fui leva-la na faculdade, ao descer da moto ela andou um pouco, mas parou e ficou observando o campus e eu a observava, algo estava perturbando-a e estava nítido em sua expressão.
– Eu não vou conseguir. – ela virou-se pra mim e caminhou de volta o pouco caminho que ela tinha andado em direção ao portão da faculdade. – Me leva pra casa Poncho, eu não vou conseguir, eu quero ir pra casa.
Era evidente que a Maite tinha problemas com multidão, minha vontade era realmente leva-la para casa e certificar-me que ela estava protegida em seu apartamento, mas não seria justo, ela comentou para mim esta manha que o seu sonho era fazer essa faculdade, eu a ajudaria a conquistar esse sonho.
– Ei Mai! – a puxei para mim e a abracei, não era como os abraços que ela me dava quando estava na garupa da minha moto, ela me abraçava como se eu fosse a salvar de tudo de ruim que poderia acontecer. – Você vai conseguir sim, você vai entrar dentro desse campus e nada de ruim vai te acontecer e se alguém fizer algo de ruim com você fique tranquila pois no outro dia ele já não vai está aqui pra te perturbar porque eu vou partir a cara de quem fizer isso com você, eu sei que você é forte e você vai conseguir.
Ela que estava com a cabeça encostada do meu peito levantou o olhar e sorriu pra mim.
– Você é o melhor amigo do mundo. – ela me deu um beijo no rosto, apenas a abracei mais forte, quem estivesse vendo aquilo ali, com certeza não estava entendendo nada, eu não era o tipo de cara de distribuir carinho em publico, poucas vezes abracei minha irmã em publico, mas todos conheciam Mariana, e sabiam que ela era minha irmã, mas com Maite era diferente, ninguém deveria está entendendo nada, ela se desfez do abraço, eu lancei um “joinha” pra ela, e ela caminhou adentrando o campus, no caminho ela olhava bastantes vezes pra trás e eu ainda estava ali demonstrando que eu sempre estaria apoiando-a, quando ela entrou em um dos prédios da faculdade mandei uma mensagem para Mariana.
“Certifique-se que Maite Perroni estará bem, ela faz letras na mesma faculdade que você, qualquer coisa que acontecer com ela me avise, Poncho”
“Oi bebê, eu estou bem ta? E morrendo de saudades, pode deixar sim que eu vou vigiar essa tal de Maite pra você, o que seria de você sem mim, beeijooos, Mari”
“Valeu mascote, beijos e aparece”
Estava um pouco mais aliviado, Mariana é uma garota simpática, com certeza faria amizade com Maite, e faria com que ela se sentisse confortável, peguei minha moto e ao invés de ir pra casa fui em direção a casa de Victor, o baterista da banda, estávamos ensaiando uma nova canção, apesar de odiar ensaios eu iria, ao chegar lá a galera da banda estava lá e Christian e Dulce também – eles eram praticamente membros da banda, apesar da Saviñon agora ser presidente de uma empreiteira – cumprimentei todos, peguei uma cerveja e joguei-me ao lado de Dul.
– E ai como vão os problemas, que dizer o mini problema? – brinquei, e ela lançou um olhar mortal para mim.
– Anahí deixou que eu me aproximasse dele, mas ainda não disse que eu sou tia dele, mas ela prometeu que irá contar. – Dulce estava feliz, desde a morte do irmão, ela era um tanto quanto amargurada e agora depois da chegada desse sobrinho estava mais alegre, eu ficava feliz pela minha amiga.
– Quero conhecer o moleque. – disse e ela assentiu.
– Eu também quero conhecer, será que ele parece com você Dul? Porque o Lucas era uma versão masculina de você, né? O menino deve parecer muito contigo. – Christian começou a tagarelar, todos que estavam na sala reviraram os olhos e o ignoraram, ficamos mais alguns minutos conversando sobre o sobrinho de Dulce e fomos ensaiar a nova musica, depois dos ensaios ficamos ali jogando conversa fora, quando me dei conta já eram oito horas da noite, não tínhamos shows hoje, portanto resolvi ir pra casa, Ucker me acompanhou.
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Esqueci de desejar um feliz ano novo a vocês, feliiiiz ano novo -atrasado- meninas, beijooooooos ;*
annaflavia: Vou tentar aumentar os capítulos amores ou postar com mais frequência, mas vou te contar hein, ta difícil kkk, fico feliz que esteja gostando da minha fanfic, muito feliz mesmo, espero não decepciona-la, beijos vou tentar postar mais ;*
flavianaperroni: Me desculpe por te deixar em crise kkk, pode deixar que não vou abandonar a fanfic, estou amando escrevê-la e amando minhas leitoras, postado amor, beijos ;*
dyas: Anahí não foi boba né? Kk Ainda tem muita estória delas duas, postado, beijooos ;**
Autor(a): PortinonHerroni 🌈
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Maite Narrando. Depois das palavras de incentivo de Alfonso resolvi enfrentar o meu medo da multidão, entrar na faculdade já era um ótimo primeiro passo, hoje no café da manhã quando ele me contou sobre a sua família eu percebi que não foi apenas eu quem sofreu na infância e adolescência, Poncho também tinh ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 58
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maralopes Postado em 15/10/2016 - 09:53:18
Nossa Que tenso a briga Dos irmãos... A Mariana está Certa So Poncho Que Naum Ver isso... Que mancada Ele Namorar a bruxa Da Gabriela
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Julia Klaus Postado em 26/02/2016 - 11:33:30
Tomara q essa Gabriele termine essa fic sem o movimento das pernas por conta d um acidente, q serzinho inutil!!! Quero q ela se foda legal. Poha veio a May tem q conhecer alguém pra ajudar ela e se ver livre destas porcarias d pessoas na vida dela. E o Poncho q vá pra puta da ''namorada'' dele.... Asco dele também.... =@ E o caps está ótimo, bastante triste, más ótimooooo =)
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flavianaperroni Postado em 26/02/2016 - 03:27:24
Achei que tinha desistido de escrever :( CARA ODEIO ESSA GABRIELE QUE VADIA SEM NOÇÃO
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Julia Klaus Postado em 26/01/2016 - 20:29:11
Leitora nova aqui...vai continuar a historia...rsrs Adorando *_*
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tammyuckermann Postado em 11/01/2016 - 15:08:38
Oi Leitora nova aq :) Alfonso eh um babaca mesmo viu.. Tomará q ele se dê conta logo e acabe com essa palhaçada de namoro... Espero q não demore logo o bjo portinon kkk to amando a web e espero q não abandone viu? Rss
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flavianaperroni Postado em 10/01/2016 - 00:29:05
Tomara que ele se arrependa e muito, e eu REALMENTE ESPERO QUE A SENHORITA DULCE ESTEJA TRABALHANDO.
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flavianaperroni Postado em 09/01/2016 - 03:05:30
Como ele tem a puta de uma coragem de namorar esse ser inutil? Porra namora e casa logo com a Maite.
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mylene_herroni Postado em 09/01/2016 - 01:36:33
Vou dar uma de Mariana agora kk : COMO ELE TEVE CORAGEM? Namorar com a vadia da Gabriela ?affs. CONTINUAAAAAA!
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iancaherroni Postado em 08/12/2015 - 00:38:16
amoo esses dois traumas, posta maais por favoor
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iancaherroni Postado em 08/12/2015 - 00:37:42
não abandonaaa, essa fanfic é mt boaa