Fanfics Brasil - 012 - Baby. Uma nova vida.

Fanfic: Uma nova vida. | Tema: Portiñon (Anahí e Dulce) e Herroni (Maite e Poncho)


Capítulo: 012 - Baby.

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Maite Narrando.


Depois das palavras de incentivo de Alfonso resolvi enfrentar o meu medo da multidão, entrar na faculdade já era um ótimo primeiro passo, hoje no café da manhã quando ele me contou sobre a sua família eu percebi que não foi apenas eu quem sofreu na infância e adolescência, Poncho também tinha sofrido, nós tínhamos algo incomum, a primeira coisa que eu tinha incomum com Poncho, nós éramos diferentes isso é um fato, mas eu gostava tanto de Poncho que não me importava se ele não gostava do mesmo estilo musical que eu, dos mesmos livros, tão pouco os mesmo filmes, o importante no Poncho é que ele me entendia e era meu amigo, meu melhor e único amigo, resolvi enfrentar esse medo não apenas por mim, mas por ele também, ele acreditava em mim e eu não queria decepciona-lo, ao chegar na sala que a secretaria que me ajudou disse que seria onde eu estudaria sentei-me nas ultimas cadeiras da sala, não que eu não quisesse prestar atenção na aula, eu estava com sede de conhecimento, mas ao sentar-me atrás era mais provável que eu seria invisível, mas não foi isso que aconteceu, todos que entravam olhavam para mim, e comentavam algo sobre “Era essa que estava com Poncho”, “Foi essa que Poncho abraçou na entrada”, me senti muito desconfortável com toda aquela situação, a maioria que me olhavam e comentavam eram garotas, garotas bem mais bonitas e bem mais arrumadas que eu, assim que o professor entrou na sala de aula o burburinho todo acabou, e dei graças a Deus por isso, as aulas seguiram normalmente e logo deu a hora de eu sair, eu estava correndo, afinal eu ainda tinha que passar em casa para almoçar e ir para o trabalho, dois dias de trabalho e eu já sabia que Pastor Luis odiava atrasos, mas parei ao ouvir alguém chamar meu nome, virei e vi que era uma garota praticamente da minha idade, cabelos longos e castanhos, a garota era bastante bonita, o que ela queria comigo ?


– Você é Maite, Maite Perroni? – ela correu um pouco para me alcançar, apenas assenti. – Menina eu te procurei pela faculdade toda, onde você se escondeu? – Na hora do intervalo resolvi ficar na sala de aula, estava definitivamente evitando a multidão, não respondi nada a ela. – Isso não importa. – ela sorriu e esse sorriso me fazia lembrar alguém. – Eu sou Mariana, Mariana Herrera.


Claro! Ela era a irmã do Poncho, mas ele falou de mim pra ela? Ele tinha falado de mim para ela, meu coração saltou e sua batidas ficaram descompensadas, ele tinha falado de mim para a irmã dele.


– Você é irmã do Poncho? – a primeira vez que disse algo a ela.


– Carne, osso e pura gostosura. –ela brincou e eu sorri. – Ele me contou de você e pediu para que te vigiasse, você ta com pressa?


– Eu tenho que trabalhar. – justifiquei-me.


– Ah que pena! Eu achei que poderíamos almoçar juntas e nos conhecermos melhor, afinal não é todo dia que meu irmãozinho se preocupa com garotas do modo que ele se preocupou com você, queria saber que mágica você fez garota! – eu sabia que ela estava brincando, afinal ela estava sorrindo a todo tempo, ela era agradável e simpática, igual o irmão.


– Nós podemos marcar outro dia. – disse. – Se você quiser é claro. – disse meio sem graça.


– Claro! Obvio que eu quero que dia é melhor pra você? – indagou empolgada.


– Amanhã eu saio onze da faculdade e só preciso está no trabalho há uma hora.


– Uma hora será suficiente, não fuja de mim amanhã, ok? – beijou meu rosto e foi embora, voltei minha atenção para o caminho do meu trabalho que não era muito longe dali, ao chegar deparei-me com quem eu não precisava mais ver, que eu não queria ver, Marcus.


– Oi Mai. – ele disse sorrindo, e tentei o ignora-lo até chegar à minha minúscula sala, eu senti Marcus andar atrás de mim. – Maite? – ele puxou meu braço e eu me segurei para não surra-lo, apesar de ele ser duas vezes maior que eu, eu não queria que ele me tocasse. – Por favor, me escuta.


– Marcus eu tenho que trabalhar, não tenho tempo para você agora. – disse com muito esforço, eu não queria falar com ele.


– Meu tio não está Mai, você não precisa se preocupar com o seu trabalho agora, apenas me escute, por favor.


– Seja breve, por favor. – eu estava sendo burra demais em aceitar ouvir Marcus, mas eu não estava raciocinando direito.


– Eu só queria que você soubesse que estou ciente que errei demais em te humilhar por todos aqueles anos, eu era influenciado pela minha mãe e mesmo sabendo que era completamente errado eu sempre fazia mais e mais e mesmo que no fundo do meu coração doía em te ver daquele jeito eu tinha medo de minha mãe me tratar do mesmo modo que te tratava apenas por não fazer o que ela queria, eu sinto muito Maite, eu sinto em te humilhar, eu sinto por fazer a sua infância ser um verdadeiro inferno, eu sinto por tudo, eu nunca quis te fazer sofrer, eu nunca quis fazer tudo aquilo.


Eu não estava acreditando em tudo o que Marcus estava me dizendo, estava me deixando confusa, e um pouco tonta.


– Eu não estou pedindo que me perdoe, mesmo que eu queira muito isso, mas eu sei que vai ser difícil porque o que eu fiz, o que a Gabriela fez o que minha mãe fez não tem perdão, eu só quero te dizer que eu sempre gostei de você, só não queria enfrentar a minha mãe. – ele acariciou o meu rosto e rapidamente e com brutalidade tirei a mão dele.


– Aonde você quer chegar com tudo isso? – finalmente me pronunciei.


– Eu só quero que você saiba que eu estou profundamente arrependido. – disse isso, abraçou-me, um abraço não correspondido devo ressaltar e se foi, sem dizer mais nenhuma palavra, afinal ele já tinha falado demais e me deixado confusa, Marcus sempre me humilhou e do nada mudou comigo? Não sabia se eu devia acreditar mesmo o Pastor Luis não estando resolvi fazer algumas coisas que já estavam um pouco atrasada.


***


Eu cheguei em casa por volta das nove, o Pastor Luis tinha me pedido ajuda quando eu já estava indo embora e não pude recusar em ajuda-lo, a tarde toda fiquei pensando no que Marcus havia me dito, eu queria esquecer, esquecer tudo o que ele havia me dito mas minha mente insistia em lembrar-me de cada palavra que ele havia me dito, eu estava morrendo de fome, mas não tinha coragem nem para fritar um ovo, fiquei deitada no sofá pensando em o que mataria minha fome, até que a campainha tocou, levantei sem muito ânimo e ao abrir a porta deparei-me com Poncho que segurava uma caixa de pizza.


– Eu bati aqui quando eu cheguei em casa e você não estava, imaginei que você chegaria com fome e cansada e então resolvi agilizar as coisas, e eu to precisando de companhia para jantar, topa?


Mesmo que eu não tivesse fome nenhuma eu com certeza absoluta toparia, assenti e dei passagem para ele entrar e como se fosse da minha casa foi até a cozinha, pegou dois pratos e talheres, eu o observava atentamente, eu nunca tive um amigo tão próximo, e eu gostava muito disso, eu gostava muito da presença do Alfonso, gostava de ficar perto dele, só de ficar ao lado dele me trazia uma felicidade imensa, com ele eu esquecia da minha infância, dos meus problemas e da dupla dinâmica que estava mais perto de mim do que eu gostaria Marcus e Gabriela.


– Vai ficar me olhando ou vamos comer baby? – Arregalei meus olhos, realmente assustada, ninguém nunca havia me chamado assim. – Não gosta de ser chamada assim? – dei de ombros meio receosa. – Mas eu gosto como isso soa.


– Se quiser me chamar assim. – tentei não transparecer tamanha felicidade que eu sentia, eu nunca tive um apelido carinhoso antes, e era uma sensação única.


– Eu quero te chamar assim, baby. – ele disse sorrindo, fomos comer a pizza que estava deliciosa, Poncho havia me ensinado a fazer chá doce, uma bebida que eu amava e não comprava por ser um pouco cara, mas ele me ensinou e me fez prometer que na próxima vez que ele viesse eu faria uma chá doce para ele, ele não tinha show naquele noite e então ficamos conversando até tarde, desde assuntos filantrópicos até assuntos mais bestas possíveis.


– E como vão as aulas? – ele perguntou curioso.


– Até agora estão sendo ótimas, mas já estou me preparando psicologicamente para aulas em terei que falar em frente a todos da minha turma.


– Eu não entendo você. – ele bebeu um pouco do chá doce e ficou me olhando, estava me analisando. – Eu realmente não entendo você.


– Por quê? – franzi o cenho.


 – Porque você é uma garota que tem que ser notada... bem você é o tipo de garota que é notada.


Poncho estava dizendo que eu era bonita? Ele não podia em achar bonita, afinal eu não era bonita, e muito menos era o seu tipo, o tipo dele era Gabriela, loira, alta, de olhos azuis, seios fartos e um corpo bastante bonito e bronzeado, eu não era esse tipo, eu era magra, branquela, de cabelos pretos, olhos pretos e bom meus seios pareciam seios de uma garota de dezesseis anos.


– Eu definitivamente não quero ser notada. – disse enquanto bebia um pouco do meu chá e estava uma delicia, Poncho sabia como fazer um chá doce. – Isso aqui está demais.


– Você disse isso no mínimo umas cinco vezes. – ele sorriu. – Você conheceu minha irmã?


– Conheci sim, ela é adorável, mas porque você mandou ela me vigiar não precisava disso. – eu disse rindo, mas no fundo eu estava bem satisfeita, afinal ele se preocupava comigo.


– Na verdade não foi bem essa palavra que eu usei, não usei vigiar, isso parece um pouco possessivo, não é? – dei de ombros ainda rindo, porque ele estava todo atrapalhado. – Eu pedi para que ela fosse legal com você e foi não é?


– Foi muito legal, vamos almoçar juntas amanhã depois da faculdade.


– Isso é bom, a Mariana apesar de meio maluquinha ela é uma garota muito legal e será uma ótima companhia pra você.


Apenas assenti, aquela noite tinha sido ótima e o almoço no dia seguinte com Mariana também tinha sido, ela era uma garota realmente legal e apesar de não acreditar que eu e Poncho era apenas amigos ela pareceu se conformar, Poncho naquela noite me trouxe comida tailandesa ele queria saber como foi o almoço com Mariana, e precisava de companhia para jantar, e na noite seguinte e na seguinte, todas com desculpas diferentes, jantamos juntos a semana inteira e era bem agradável, no trabalho eu não tinha visto mais Marcus, mas em compensação vi Gabriela e não foi um encontro dos mais agradáveis.


– Meu tio está? – ela parecia indiferente sobre eu estar ou não ali.


– Ele está em uma reunião de aconselhamento neste momento. – tentei ao máximo ser educada e cordial, ela revirou os olhos e se sentou no sofá ali mesmo na minha sala.


– Vou ter que esperar. – ela bufou e ficou olhando as unhas. – Eu lembro como se fosse ontem como os seus olhos se encheram de ódio quando eu ganhei uma das melhores bonecas do meu aniversário que por coincidência é no mesmo dia do seu e você não ganhou nada, e teve aquela vez não é que eu ganhei a bicicleta e você ganhou uma bela surra da minha mãe? E quando eu tive a minha festa de debutantes? Nossa Maite você sempre foi tão invejosa. – ela ria, agora não analisava as unhas, ela agora me olhava com total deboche.


– Eu não sentia inveja de você. – disse segurando ao máximo as lagrimas que queimavam minhas vistas.


– Por favor, Maite, com esse jeito de songa monga você só engana o Poncho? Ele não é muito inteligente, mas eu sou e não vou deixar que você o tire de mim.


– Eu e Poncho somos só amigos. – disse interrompendo-a.


– Aham. – ela disse rindo irônica. – Olha Maite eu me esforcei muito para ir com ele mais de uma vez pra cama com ele, e você não vai chegar aqui e estragar tudo, sabe por quê? Porque eu sei como te destruir e eu não vou medir esforços em acabar com você se não sair de perto dele, ele é meu está me ouvindo? Só meu.


As lagrimas já não podiam ser contidas, Gabriela sempre conseguia me colocar pra baixo, e ela fazia isso muito bem, eu estava me sentindo um lixo nesse exato momento.


– Não se esqueça o quanto é feia e desprezível, o Poncho nunca vai escolher você, ele gosta de mulheres de verdade e não garotinhas feias que nem você, garotinhas que tem tendência a ser uma pu*a igual a mãe, afinal você não tem pai não é queridinha? – ela tocou o meu nariz, um gesto de pura ironia. – Avise o meu tio que eu estive aqui.


Assim que ela saiu me desmanchei em lágrimas, não demorou muito para o pastor Luis sair de sua reunião, ao ver o meu estado ele me liberou, fui para a minha casa, tomei um longo banho e joguei-me na minha cama, a noite quando Poncho chamou-me na porta eu apenas o ignorei, eu só queria ficar sozinha e chorar.


 




 


OBS: A irmã do Poncho na verdade é a Mariana Esposito mais conhecida como Lali, nao consegui postar foto, dêem uma olhada, ela é linda e fofa, e eu sou super fã e ela terá um par bastante especial aqui na fanfic, beijos.


Demorei mas voltei kkk


annaflavia: Poncho foi todo fofo né? Ele é um amor, mas sinto lhe informar que a Mai vai sofrer muito por ele ainda, e a Gabriela realmente não vai deixar a Maite em paz, e humilhar muito ela ainda, e obrigada por está sempre acompanhando e comentando, obrigada mesmo, beijos <3


flavianaperroni:  Eu demoro mas não abandono kkk, pode ficar tranquila mon amour, eu não vou abandonar a fanfic, posso demorar mas eu sempre volto, continue comentando e espero que esteja gostando, beijos <3


maralopes: Vai ser sim muito útil, Mariana é irmã sim do Poncho, Dulce aos poucos irá conquistar a confiança da Anahí, mas não vai demorar muito não, afinal quero beijo, quero elas juntas, quero muito amor Portinon e não sou apenas eu né? Haha, saudades de você Maroca <3


dyas: Sumi não bê, eu estou aqui *-* e obrigado pelos elogios, o Poncho foi hiper mega ultra fofo *-*, continue comentando, beijos. 



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Autor(a): PortinonHerroni 🌈

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 58



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  • maralopes Postado em 15/10/2016 - 09:53:18

    Nossa Que tenso a briga Dos irmãos... A Mariana está Certa So Poncho Que Naum Ver isso... Que mancada Ele Namorar a bruxa Da Gabriela

  • Julia Klaus Postado em 26/02/2016 - 11:33:30

    Tomara q essa Gabriele termine essa fic sem o movimento das pernas por conta d um acidente, q serzinho inutil!!! Quero q ela se foda legal. Poha veio a May tem q conhecer alguém pra ajudar ela e se ver livre destas porcarias d pessoas na vida dela. E o Poncho q vá pra puta da ''namorada'' dele.... Asco dele também.... =@ E o caps está ótimo, bastante triste, más ótimooooo =)

  • flavianaperroni Postado em 26/02/2016 - 03:27:24

    Achei que tinha desistido de escrever :( CARA ODEIO ESSA GABRIELE QUE VADIA SEM NOÇÃO

  • Julia Klaus Postado em 26/01/2016 - 20:29:11

    Leitora nova aqui...vai continuar a historia...rsrs Adorando *_*

  • tammyuckermann Postado em 11/01/2016 - 15:08:38

    Oi Leitora nova aq :) Alfonso eh um babaca mesmo viu.. Tomará q ele se dê conta logo e acabe com essa palhaçada de namoro... Espero q não demore logo o bjo portinon kkk to amando a web e espero q não abandone viu? Rss

  • flavianaperroni Postado em 10/01/2016 - 00:29:05

    Tomara que ele se arrependa e muito, e eu REALMENTE ESPERO QUE A SENHORITA DULCE ESTEJA TRABALHANDO.

  • flavianaperroni Postado em 09/01/2016 - 03:05:30

    Como ele tem a puta de uma coragem de namorar esse ser inutil? Porra namora e casa logo com a Maite.

  • mylene_herroni Postado em 09/01/2016 - 01:36:33

    Vou dar uma de Mariana agora kk : COMO ELE TEVE CORAGEM? Namorar com a vadia da Gabriela ?affs. CONTINUAAAAAA!

  • iancaherroni Postado em 08/12/2015 - 00:38:16

    amoo esses dois traumas, posta maais por favoor

  • iancaherroni Postado em 08/12/2015 - 00:37:42

    não abandonaaa, essa fanfic é mt boaa


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