Fanfic: Uma nova vida. | Tema: Portiñon (Anahí e Dulce) e Herroni (Maite e Poncho)

Dulce Narrando.

Anahí me olhava assustada, ofendida, parecia que eu tinha dito algo sobrenatural, mas eu não tinha, eu estava sendo sincera no que eu estava dizendo, ela não tinha formado uma família mesmo? E ficava feliz e satisfeita por ela, vejo que ela conseguiu seguir em frente, todos nós seguimos, porque ela não seguiria? Mas ela não estava me olhando com cara de bons amigos.

– Algum problema Anahí? – indaguei confusa.

– Algum problema? – ela franziu o cenho. – Eu quem perguntou, qual é o seu problema?

– O meu? O meu problema? – indaguei confusa, pois eu realmente estava confusa, não havia problema nenhum, claro que era estranho vê-la casada e com filhos, mas isso não era um problema meu, não mais.

– Sim, o seu problema! O que você quer comigo? Depois de tantos anos você vir e dizer pra mim que está feliz por eu ter formado uma família? Está contente que eu achei um pai para o filho do seu irmão? Sinto lhe informar que eu não me casei e encontrei um pai para o filho de Lucas, mais eu o educo e amo como um pai e uma mãe deve fazer.

Como assim? Filho de Lucas? Eu não estava entendendo bulhufas do que a Anahí estava me falando.

– Mas. – tentei argumentar, mas ela não deixou.

– Cala a sua boca e saia da minha casa, eu e meu filho não precisamos de você e da sua família, nós viramos por cinco anos sozinhos não vai ser agora que vamos precisar da sua ajuda, você saia imediatamente por essa porta e nunca mais procure a mim e o meu filho, finja que eu não existo, isso vai ser extremamente fácil pra você, afinal você e sua família fingem que eu não existo por cinco anos.

Ela não deixou que eu respondesse, empurrou-me para fora de sua casa e bateu a porta na minha cara, eu estava confusa mas não era uma burra pra não entender que aquele lindo garoto que abriu a porta era filho da Anahí com o meu irmão Lucas, mas porque ela escondeu isso de todos nós? Ela sabia que podia contar comigo e com a minha família, afinal éramos a segunda família da Anahí, era pra minha mãe que ela corria quando sua mãe brigava com ela, era para nossa casa que ela recorria quando queria “fugir” um pouco da casa dela, porque ela escondeu de nós uma coisa tão especial? Minha mãe poderia te superado melhor a morte de Lucas se soubesse que Anahí estava grávida, ela trataria aquela criança como se fosse o filho dela, ainda estava encarando a porta de Anahí, ela não podia simplesmente fechar a porta na minha cara depois do que ela me contou, bati na porta e prontamente ela atendeu, seus olhos estavam vermelhos e inchados, suspirou ao meu ver.

– O que você quer Dulce? – disse enxugando as lágrimas.

– Eu quero explicações.  – disse séria.

– Eu não te devo explicações. – rebateu na mesma intensidade que eu.

– Claro que você me deve explicações, não só a mim mais para os meus pais também, o que deu na sua cabeça em esconder uma gravidez de nós? Ele é o filho do Lucas.

– Ele é meu filho. – disse em um tom irritado.

– E meu sobrinho também, o que deu em você Anahí? Porque escondeu?

– Você é realmente muito sem vergonha não é? – franzi o cenho, não estava entendendo nada, eu quem deveria está com raiva dela. – Eu não escondi nada de ninguém, eu sempre mandei cartas para vocês, mandei fotos do Lucca, mas sabe quantas vezes eu recebi respostas? Nunca! Vocês nunca se deram ao trabalho de mandar uma misera carta, agora você o quer como sobrinho? Nem você e nem a sua família vão se aproximar do meu filho.

– Nós nunca recebemos nenhuma carta sua, qual é Anahí? Você pode até não acreditar em mim, mas você conhece a minha mãe, ela nunca renegaria um neto, ela o amaria. – disse com sinceridade, minha mãe é um amor e todos sabiam disso.

Ela não respondeu nada, só fez um sinal para que eu saísse da casa dela, ela não estava acreditando em mim, resolvi não voltar para a casa de meus pais, peguei o meu carro e parti para o meu apartamento, eu estava ficando perturbada com toda essa situação, eu tinha um sobrinho, tinha uma parte de Lucas viva e eu queria me tornar presente na vida daquele garoto.

***

– Então você tem um sobrinho? – Christian um dos meus melhores amigos, indagou sem acreditar, eu tinha ido ao Blitz para ver os meus amigos tocarem, e precisava beber e relaxar um pouco a mente.

– Isso que eu te falei cara. – disse tomando um gole da minha cerveja.

– E ela não quer te deixar vê-lo? – assenti.

– Você por algum acaso escutou algo do que eu te disse? – indaguei impaciente.

– Claro! Claro que eu escutei, só estou tentando digerir.

– Se você está assim imagine como eu estou? Eu quero conhecer aquele garoto, quero está presente na vida daquele garoto.

O show deu uma pausa, Ucker e Poncho rapidamente juntaram-se a nós, Ucker pegou a bebida da mão de Christian o que fez com que Chris o xingasse durante poucos segundos mais logo se conformou, um monte de mulheres rodearam nossa mesa, meus amigos eram verdadeiros garanhões, isso era a consequência de ser “famoso” em Monterrey, Poncho pediu para uma das garotas buscar uma rodada de bebida para nós.

– Que cara é essa Dul? – Ucker perguntou.

– Anahí. – Chris disse tomando a frente da conversa.

– Que Anahí? Anahí do Lucas? Anahí Portilla? – Poncho arregalou os olhos, Ucker também se surpreendeu.

– Ela mesma, voltou para Monterrey e voltou com filho e tudo. – Chris disse. – Vocês acreditam?

– Devemos acreditar Dul? – Poncho arqueou uma sobrancelha, todos nós sabíamos que nosso amigão Christian, adorava contar “fatos” segundo ele.

– Qual é? Você não acredita em mim? – Poncho sorriu e negou com a cabeça. – Eu aumento, mas não invento, ok?

– Porque vocês não deixam a Dul falar? – Ucker era o mais sensato de nós, apesar de ser o mais novo. – Conte para nós Dul.

Eu contei toda a história para os meus amigos, eles ficaram chocados é claro, mas apoiaram-me e disseram que eu estava certa em querer conhecer o meu sobrinho, menos Poncho ele argumentou “Você só está arrumando dor de cabeça para você”, mas eu não estava arrumando nenhum problema para mim, aquele garoto era fofo, tinha os olhos e o jeito do Lucas.

– Você ainda vai se arrepender. – Poncho bebericou sua cerveja, que a menina já tinha nos trazido, eu apenas dei de ombros.

Dyas: Eu também shippo muito esses casais, espero que goste da fanfic, continue comentando, beijoooos <3