Fanfic: Primavera no Coração *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

- No que está pensando? - perguntou-lhe Alfonso lhe tocando com um dedo a ponta do nariz. - Está me olhando mas não me vê.
- Estava pensando no muito que me mimas - respondeu ela honestamente. - E o estranho sou eu te permitir fazê-lo.
- Por que não teria que deixar que te mime? - Alfonso a ajudou a tirar o casaco e o pendurou em o pequeno armário do vestíbulo.
- Nunca me mimaram. Sempre tive que cuidar de mim mesma, porque a ninguém mais lhe importava, nem sequer a meus pais. Não me explico por que é tão amável, nem sei o que vais conseguir com esta situação. Chegamos muito longe, mas basicamente seguimos sendo estranhos. O que quer de mim?

Um débil sorriso apareceu em seus finos lábios enquanto Alfonso lhe estendia uma mão.

- Venha comigo.
- Onde?
- Ao quarto. Quero te mostrar algo. - Levantando as sobrancelhas em um gesto de curiosidade, Anahi lhe deu a mão e se deixou levar até o quarto. Ali a jovem olhou a seu redor.

Era uma habitação espaçosa e alegre, decorada em azul e branco e com uma grande cama no meio. As portas do armário estavam cobertas de espelhos, e Alfonso a colocou frente a eles colocando-se atrás de Anahi.

- Olhe no espelho e diga-me o que vê - pediu-lhe então, lhe pondo as mãos sobre os ombros.
- A nós.
- Isso é tudo? Olhe a ti mesma, e me diga o que consigo eu em nosso trato.

Ela olhou no espelho e se encolheu de ombros.

- Uma mulher - disse, e logo uma faísca de humor brilhou em seus olhos. - Com um grande tom muscular.

Ele se pôs a rir.

- Aleluia, sim. Mas isso é só uma parte. Não quero dizer que não admire suas fantásticas pernas e seus preciosos seios, os quais admiro muito, mas o que mais eu gosto de ti é o que vejo em seu rosto.

Alfonso havia tornado a fazê-lo. Anahí sentiu que a temperatura aumentava em todo seu corpo e cravou seus olhos nos do Alfonso através do espelho.

- Meu rosto?

Ele deslizou um braço ao redor de sua cintura e a fez apoiar-se contra seu duro corpo.

- Seus maravilhosos olhos verdes – murmurou. - Assustados e valentes ao mesmo tempo. Às vezes vejo dor neles, como se recordasse coisas das que não quer falar, mas não te deixa vencer. Não me pede nada, assim tenho que adivinhar o que necessita, e possivelmente me excedo. Vejo prazer quando te abraço ou beijo-te. Vejo amor por Candy, e compaixão pelo resto dos bebês. Pus tua vida de pernas para o ar, mas não deixaste que te afete; só te vieste comigo e mantiveste a cabeça fora da água. É uma sobrevivente,Any . Uma sobrevivente forte, valente e preciosa. Isso é o que eu consigo com este trato. Assim como um corpo fabuloso, é obvio, e uma preciosa menina.

Os olhos que ele havia descrito o olhavam assombrados enquanto Anahí ouvia todas essas qualidades que lhe atribuía. Alfonso sorriu e lhe tocou os lábios com a ponta dos dedos.

- Esqueci de mencionar a boca tão apetecível que tem? O suave e doce que é?

Inconscientemente Anahí moveu os lábios contra seus dedos.

- Já compreendo - disse em um sussurro. - Casou-te comigo por meu corpo.
- E que corpo - repôs ele inclinando a cabeça para lhe mordiscar o lóbulo de sua orelha enquanto suas mãos se dirigiam para seus seios. - E já que estamos sendo sinceros, por que te casou você comigo? Só para dar a Dul todas as vantagens de ser a filha de um médico.
- Isso - disse ela com dificuldade.

Estava impressionada pela forma em que Alfonso acariciava seus seios, impressionada e atemorizada, porque era consciente de uma vaga sensação prazerosa. Até então jamais tinha desfrutado com as carícias de um homem. Mas agora seus seios eram sensíveis, estavam inchados e cheios de leite, e o toque do Alfonso a excitava despertando seu corpo adormecido.

- Esquece tudo o que posso dar a Dul - murmurou Alfonso. - Não te casaste comigo em parte pelo que posso dar a ti?
- Eu... eu posso viver sem luxos - disse Anahi em voz baixa e tensa. As pálpebras lhe pesavam tanto que quase não podia mantê-los abertos. Sua mente não estava no que dizia. O prazer era tão intenso que começava a afetar a sua respiração, fazendo-a agitada e dificultosa. Freneticamente tentou dizer-se a si mesmo que era só porque estava amamentando a Candy por isso seus seios estavam tão sensíveis, e que ele, sendo médico saberia e tentaria explorá-lo.
Alfonso nem sequer lhe estava tocando os mamilos, mas sim acariciava a zona ao redor deles. Any pensou que morreria se o ocorria tocá-los.

- Está linda com este vestido, mas será melhor que lhe tiremos isso para te pôr um pouco mais cômodo - sussurrou ele.

Anahí permaneceu imóvel e ofegante enquanto ele baixava o zíper do bonito vestido e o tirava primeiro dos ombros, deslizando-o logo até sua cintura e finalmente deixando-o cair a seus pés. Anahí esperou a que lhe tirasse também a roupa íntima, mas em lugar disso Alfonso a tomou em seus braços e a colocou sobre a cama, movendo-se devagar, como se tratasse de não assustá-la. O coração da Anahí pulsava rapidamente, mas sentia o corpo quase líquido de prazer. Acabava de ter um bebê; ele sabia que ela não podia lhe deixar fazer isso... não? Mas Alfonso era médico; possivelmente sabia mais que ela. Não, doeria-lhe muito.

Possivelmente seu marido tinha outra idéia. Anahí pensou nas mãos do Alfonso sobre sua pele nua, na sensação de seu corpo musculoso nu contra o dele, e uma estranha excitação se apoderou dela. Devagar, em sua mente começou a abrir-se passando a idéia de que confiava nele, plenamente, e por isso não tinha medo. Alfonso nunca lhe faria mal.

Alfonso a olhava com os olhos entreabertos enquanto lhe tirava os sapatos e os deixava no chão. Anahi o observou fascinada, contendo o fôlego quando ele deslizou os dedos sob as meias e começou a tirá-las.

- Levanta os quadris - disse-lhe com voz rouca, e ela obedeceu logo.

Quando o nylon ficou enrolado em seus joelhos, Alfonso se inclinou e beijou suas coxas nuas antes de seguir com sua tarefa e liberá-la do último objeto.

Anahí sentia a pele ardendo, e a colcha estava fresca sob seu corpo. Nunca tinha experimentado tantas sensações anteriormente, como se as terminações nervosas de sua pele se multipli-caram. A jovem se sentia muito fraca para mover-se, mesmo que o prazer a fez estremecer-se.

- Alfonso - murmurou, surpreendendo-se vagamente de poder articular palavra.
- Sim?

:O E o resguardo? Hahahahaha Ponny já nas safadezas :3

Maratona MODE OFF :3 Não me maaaaaaaaaatem KKKKKKKKKKKK