Fanfic: Primavera no Coração *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Alfonso lhe pôs outro presente maior no colo.

- Abra este - apressou-a.

Ela obedeceu e descobriu um pequeno cartão branco na parte de acima. Teve que limpar as lágrimas antes de ler o que tinha escrito.

``Inclusive durante a noite, o sol brilha em alguma parte. Inclusive durante o inverno mais frio, em algum lugar há pássaros azuis. Este é meu pássaro azul para ti, querida, para que sempre o tenha por mais frio que seja o inverno``.

Dentro da caixa havia uma branca caixa de música esmaltada, com um pequeno pássaro azul de porcelana em cima, que levantava seu cabecinha como se estivesse a ponto de começar a cantar enquanto seus olhos brilhavam alegres.

Quando Any levantou a tampa soou uma delicada canção, como uma canção de pássaro.

- Abre este - disse Alfonso lhe estendendo outra caixa e limpando as lágrimas de Any com sua mão.

Foi empilhando caixa atrás de caixa em seu colo, quase sem lhe dar tempo a ver um presente antes de lhe fazer abrir outro. Lhe deu de presente um bracelete com seus nomes gravados, um precioso pulôver de casaco, roupa íntima de seda que a fez ruborizar-se, umas sapatilhas para casa que a fizeram rir, perfume, brincos, discos e livros, e por último uma camisola de seda e renda cor nata tão provocante que a deixou sem fôlego.

- Isso é para meu desfrute - disse Alfonso com voz rouca, olhando a de uma maneira que a acelerou o pulso.

Any levantou a cabeça desafiadora e deteve seus lábios a uns centímetros dos de Alfonso.

- E também para o meu - murmurou ela desesperada por sentir de novo seus lábios e conhecer a sensação do corpo de Alfonso em cima do dela.

Any nunca tinha experimentado algo assim em sua vida, uma capitalista corrente quente atravessando seu corpo e enchen-do-a de desejo...

- Em efeito - conveio ele antes de beijá-la na boca.

Any entreabriu os lábios no ato e a língua de Alfonso executou uma dança de amor com a sua. Any gemeu e jogou os braços no seu pescoço enquanto o sangue começava a lhe pulsar nos ouvidos. Sentia-se tão quente que quase não podia suportá-lo, e o mundo se desvaneceu a seu redor.

Logo sentiu o tapete debaixo de si e o Alfonso em cima. Seu poderoso corpo a empurrou contra o chão, mas não era doloroso. Alfonso não deixou de beijá-la enquanto abria a bata e começava a deslizar as mãos por suas curvas nuas.

Nem em sua imaginação nem em seus sonhos tinha pensado Any que no amor podia alcançar o êxtase que conheceu guiada pela experiência do Alfonso.

Pouco a pouco ele foi extasiando-se no tato da pele de seda sob suas mãos, o gosto de Any em sua boca, a pressão de suas pernas ao redor de seus quadris enquanto se arqueava contra ele lhe suplicando algo que não compreendia totalmente. A inocência de Any a esse respeito resultava tão excitante como seus lábios cheios ou a paixão que se refletia em seus olhos verdes.

Alfonso tomou seu tempo com ela apesar do desejo que o torturava, tranqüilizando-a cada vez que alguma sensação nova a sobressaltava. Os
preciosos e turgentes seios de Any eram dele, os arredondados quadris eram dele, as costas de seda era dele.

Any gritou e seu corpo se arqueou contra o de Alfonso quando finalmente ele a penetrou com delicioso cuidado, fazendo-a sua mulher. Amaram-se sobre o tapete, rodeados pelos presentes que Alfonso lhe tinha feito e pelos vistosos papéis que os tinham envolto.

As velas ardiam com uma tranqüila chama branca, e as luzes coloridas da árvore iluminaram ao homem e à mulher que jaziam entrelaçados no silêncio que seguiu ao ato do amor.

Alfonso ficou em pé e levantou a Any em seus musculosos braços.

- Amo-te - murmurou ela cobrindo de beijos sua garganta.

O corpo nu de Any brilhava como o marfim, e os reflexos das luzes coloridas brincavam sobre sua pele. Alfonso a olhou com uma expressão que a excitou e assustou a um tempo, era o olhar de um homem apaixonado.

- Meu Deus, amo-te - disse ele com voz trêmula, e logo olhou a seu redor. – Tinha previsto esperar queria que pusesse a camisola que te comprei, e queria que estivesse cômoda em nossa cama.
- Estou cômoda onde você esteja - assegurou-lhe ela com os olhos brilhantes, e se enroscou contra ele enquanto Alfonso a levava ao dormitório.

A maioria dos presentes ficaram no chão da sala, mas Anahi se levou dois com ela: O relicário em forma de coração e a caixa de música.

O inverno era frio, mas em seu coração era primavera.

Sempre guardaria nele a lembrança de seu primeiro Natal verdadeiro, enquanto o pássaro azul lhe cantava sua canção de amor.

FIM

Chegamos ao fim de mais uma fic. obg a tds os coments. espero vcs nas prox.

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