Fanfic: Primavera no Coração *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA
Quando voltou a descansar, ele colocou o estetoscópio em seu ventre e escutou o coração do bebê.
- É um batimento do coração forte e constante - assegurou a Anahí .
Não era o coração do bebê o que lhe preocupava, a não ser seus pulmões. Rogou para que estivessem o suficientemente amadurecidos para lhe permitir respirar bem, porque do contrário não tinha equipe para resolver a situação. Alguns bebês de oito meses não tinham problemas,outros necessitavam de ajuda Alfonso olhou pela janela.
Nevava com mais força que nunca, e um lençol branco lhes isolava do resto do mundo, enchendo a casa de uma estranha luminosidade. Não havia forma de conseguir ajuda, nem de que esta chegasse a tempo inclusive se os telefones funcionassem.
Os minutos passavam marcados pelas contrações cada vez mais fortes e freqüentes. Alfonso alimentava o fogo para que o bebê não se gelasse quando por fim saísse ao exterior, e Anahi tinha o cabelo empapado em suor. A jovem se atirou do pescoço o pulôver.
- Faz tanto calor - gemeu. Não era capaz de agüentar a lã nem um minuto mais.
- Uma camisola não seria muito melhor - disse Alfonso tirando uma de suas camisas da mala.
Ela não protestou quando ele lhe tirou o pulôver e o sutiã e lhe pôs a camisa de seda. Era macia e muito grande, mas maravilhosa depois do pulôver de lã. Alfonso lhe enrolou as mangas e lhe abotoou os botões sobre os seios, para terminar lhe lavou o rosto com uma compressa de água fria.
Não demoraria muito. Alfonso voltou a comprovar que tinha à mão tudo o que necessitava. Já tinha esterilizado seus instrumentos, que esperava sobre uma bandeja coberta por uma toalha.
- Bom, querida, está preparada? - perguntou examinando-a de novo.
As contrações eram quase contínuas. Anahí tomou fôlego durante um breve recesso.
- É a hora? - gemeu.
- Já dilataste completamente, mas não empurre até que eu lhe diga isso.
- Muito bem.
- Não empurre, não empurre.
Ela desejava fazê-lo. Necessitava desesperadamente empurrar. Com o corpo arqueado sobre o colchão, uma monstruosa pressão crescia dentro dela, mas a tranqüila voz do Alfonso conseguia controlá-la milagrosamente.
Ofegou e de alguma maneira se arrumou para não empurrar. A quebra de onda de dor retrocedeu, a pressão cessou, e por um momento pôde descansar. Logo tudo voltou a começar.
Não podia durar muito mais; ela não poderia resistir muito mais. As lágrimas correram por suas bochechas.
- Agora vamos - disse ele com satisfação. - Posso ver a cabeça. Está fazendo muito bem, querida; um minuto mais e já estará. Farei-te uma pequena incisão para que não te rasgue...
Anahi quase não o ouviu e não o sentiu. A pressão era insuportável e tampava de todo o resto.
- Empurra agora, preciosa - disse com tom autoritário.
Ela empurrou. Vagamente se surpreendeu de que seu corpo fora capaz de exercer tal pressão. Exalou um grito que nem sequer ouviu. Seu mundo só consistia em uma tremenda pressão que ameaçava rompendo-a e o homem ajoelhado entre suas pernas lhe dizendo com voz tranqüila o que tinha que fazer.
Então, bruscamente, a pressão cessou e Anahi se deixou cair sobre o colchão ofegando.
- Tenho a cabeça do bebê em minhas mãos - disse o médico. - Deus Santo, quanto cabelo! Descansa um minuto, querida.
Ela ouviu um som estranho e alarmada se incorporou sobre os cotovelos.
- O que acontece? O que está fazendo?
- Estou sugando sua boca e seu nariz - disse ele. - Te deite, tudo vai bem.
Então se ouviu um trêmulo pranto e pouco a pouco o berro começou a ganhar força. Alfonso riu triunfante.
- Muito bem – disse. - Empurra Anahi,nosso bebê não está muito a gosto com a situação.
Ela empurrou esticando-se ao máximo e de repente sentiu uma grande liberação. Mais pouco a pouco a dor começou a desaparecer. Alfonso voltou a rir enquanto sustentava o pequeno vulto de humanidade furiosa em suas mãos.
- Não te culpo - disse ao bebê cujos gritos eram como os miados de um gato. – Eu tampouco quereria abandonar a sua suave e quente mamãe, mas em seguida lhe agasalharei e estará melhor.
- O que é? - murmurou Anahi se deixando cair sobre o colchão.
- Uma preciosa menina. É o bebê com mais cabelo que vi alguma vez.
- Ela está bem?
- Está perfeita. É pequena, mas ouça o choro. Seus pulmões funcionam muito bem.
- Posso tê-la?
- Um minuto. Quase terminei.
Cortou e atou o cordão umbilical e logo pôs ao bebê nos braços de sua mãe. Anahi parecia assombrada, e seus olhos se encheram de lágrimas ao examinar a sua pequena filha.
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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- Ponha-a ao peito - disse-lhe Alfonso brandamente, sabendo que isso acalmaria ao bebê, mas Anahí pareceu não ouvi-lo. Ele desabotoou sua camisa e despiu um de seus seios, e logo guiou a boca do bebê até o mamilo. A menina gritou um pouco mais e se agitou trêmula; Alfonso teria que ser mais claro. - Vamos pequena - murmurou acarician ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 28
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maryangel Postado em 30/04/2015 - 12:09:53
QUE LINDOOOO, eu quero um homem assim pra mim Deus!! Ele só taria felicidade para minha vida. Amei a fic!
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franmarmentini Postado em 03/01/2015 - 22:44:55
DESCULPE A DEMORA PRA COMENTAR :) AMEIIIIIIIIIIII ESSA FIC* FOI LINDO O AMOR DELES :) PONCHITO FOI UM FOFO* COM ELA :)
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franmarmentini Postado em 03/01/2015 - 22:20:43
*.*
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debaya Postado em 27/12/2014 - 00:41:43
Final perfeito gatita!!!!!!!! A Deus me dá um homem desses de presente no Ano Novo!!!!!! Um Alfonso assim na minha vida e eu seria a mulher mais feliz do mundo kkkkkk Mila, como tds as outras, sua fic foi perfeitamente maravilhosa, pode ter certeza q vou estar nas próximas...bjis e Parabéns gatita
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debaya Postado em 26/12/2014 - 02:58:30
Tinha q ser a Any msm pra pensar q o Alfonso não sente nada por ela! Bem lerdinha ela viu! Kkkkk Só querendo saber o q o Alfonso vai fazer...rs E ainda bem q ela contou pra Dulce...pelo menos alguém abriu os olhos da ceguinha kkkk Posta mais gatita!!!!! Só triste pq já vai acabar
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debaya Postado em 24/12/2014 - 04:21:11
Sabia q esse ex marido da Any não prestava nem um pouco!!! Q raiva desse projeto de areia do tijolo pra construir um homem! Tomara q Ponchito dê um jeito em tuuudo! Ansiosa pra ler o próximo caps...quase pirando aqui...rsrs Posta mais gatita!
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debaya Postado em 20/12/2014 - 02:33:40
Como assim reta final?!?!?! Naaaaaaaaaao pode! Por mim essa fic pode ter mais um milhão de caps q não vou me cansar desse Alfonso perfeito! Agora essa Any, só pela nossa senhora das traumadas...vai ser burrinha e lerda assim em plutão! Como me diz pro homem q quer pagar ele com se*o?!?!?! Vou dar uns pedalas nessa mulher pra ela enxergar o qnto Ponchito a ama! Posta mais Mila...tá perfeita gatita
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franmarmentini Postado em 19/12/2014 - 15:35:29
AVISO************ AMORES!!!! QUERO DEIXAR UM RECADINHO...VOU VIAJAR DE FÉRIAS AMANHÃ DE MADRUGADA :) E SÓ VOLTO LÁ PELO DIA 05/01/2015 E NÃO SEI SE VOU CONSEGUIR LER AS FIC*S ENTÃO SE EU NÃO COMENTAR É PQ AINDA NÃO LI...MAS NÃO VOU DE FORMA ALGUMA ABANDONAR NENHUMA....MAS SE TIVER INTERNET E EU PUDER LER VOU LER MUITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO KKKKKKKKKKKKKKKKKKK ENTÃO ME DESCULPEM FICAR ESSES DIAS SEM PODER COMENTAR BJUS A TODAS....FELIZ NATAL E UM MARAVILHOSO ANO NOVO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PS...vou estar de niver dia 24/12 FELIZ NIVER PRA MIM KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK VOU FAZER 29 ANOS MAS CONTINUO AMANDO MUITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO MEU TRAUMA FOREVER!!!!!!!!!!!!! AYA ;) BJUSSSSSSS
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franmarmentini Postado em 19/12/2014 - 15:31:55
esses dois tem que conversar direito...uma acha tudo errado do outro :/
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debaya Postado em 18/12/2014 - 00:07:07
Esooooooo! Nós tbm kkkk Oxê q essa Any é mto insegura coitadinha! Aposto q o ex aprontou poucas e boas pra ela ficar assim... Ansiosa por mais caps... posta mais gatita!!!!