Fanfic: Web Novela - Gusttavo Lima || Os filhos cresceram! | Tema: Gusttavo Lima, Lucas Lucco.

  19h57min.
 Vinicius estudava na cozinha enquanto eu olhava uns detalhes do aniversário. Quando passei no quarto vi Vitor chorando, se coçando muito e cheio de manchas vermelhas. Corri até Vinni.
(Luma) Vinicius??
(Vinni) -concentrado- Oi?
(Luma) -nervosa- O Vitor não para de chorar, os braços dele tão bem vermelhos, eu não sei o que é e nem sei o que faço. 
(Vinni) Ele tá com febre ou algo do tipo?
(Luma) Não sei, ainda não vi. Vem no quarto -sai-
 Ele veio atrás de mim.
(Luma) Tá todo vermelho, não só nos braços -tirando o pijama de Vitor-
(Vitor) Papapai -estendeu os braços pra Vinni- 
(Vinni) Oi -pegou ele- não chora. Vamo pro hospital com ele?
(Luma) Eu pesquisei e isso pode ser várias coisas. De catapora a dengue! É claro que tem que pro hospital, agora como? Você não dirige mais muito menos eu sei dirigir! 
(Vinni) Liga pra sua mãe, seu pai... -nervoso- Liga pra alguém!
(Luma) Eu já liguei! Minha mãe deve tá se arrumando pro show, meu pai também. Sua mãe não atende, liguei pra clinica e ela tá fazendo um negócio que demora muito, seu pai tá em show também.
 Minha mãe tinha viajado com meu pai.
 Vitor chorava mais.
(Luma) Vitor, ei mamãe, calma -enxuguei as lágrimas dele- Isso deve tá ardendo né? Ou doendo? Vai passar.
(Vinni) Não chora moleque, não chora, por favor. Tem chave de algum carro ai?
(Luma) Vai fazer o que? Ir na rua e chamar alguém? Ligar pro Otácio? Otácio que mora do outro lado da cidade, daqui que chegue Vitor fica sem pele de tanto se coçar.
(Vinni) Não Luma! Eu vou dirigir! -falou calmo- Eu vou dirigir.
(Luma) Você?
(Vinni) Sim. Pega a chave de um carro que eu pego os documentos do Vitor. Não chora moleque -beijou a testa de Vitor- o pai vai cuidar de você.
 Saí em direção do quarto dos meus pais e peguei a chave, Vinni pegou a bolsa de Vitor, trocamos de roupa e seguimos pra garagem.
(Luma) Vamo que não aguento mais ver ele chorar.
 Vinicius entrou no carro, olhou pra direção e ficou parado, as mãos tremiam de nervoso.
(Luma) Vinni, olha pra mim?
(Vinni) Eu tô com medo, Luma -me olhou tenso-
(Luma) Meu amor, estamos fazendo algo pelo Vitor, pelo nosso filho, não vai dar nada de errado. Respira fundo e liga o carro, confia em mim.
(Vinni) Eu não se se consigo Luma. Você não sabe dirigir mesmo?
(Luma) -beijei ele- Você consegue.
 Ele me olhou de novo, respirou fundo e sorriu.
(Vinni) Não chora Vitor -deu partida no carro-

 20h15min. Hospital Santa Helena.
(Luma) Viu? A característica que faltava pra ser meu Vinicius era essa, te ver dirigindo um importado -sorri-
(Vinni) Só fiz isso por ele e por você -selinho-
(Luma) Chorou tanto que adormeceu -peguei Vitor- Odeio ver meu filhote assim, espero que não seja nada grave. Ele tá tipo intoxicado, sei lá, por todo o corpo. 
(Vinni) Vamo saber o que foi isso.
 O que o Vitor teve foi uma irritação a um sabonete novo que eu tinha usado nele. Foi um pouco grave, ele tava começando a ficar com inchaço na pele.
(Luma) O Vitor vai ter que tomar uma injeção, cê vai segurar ele.
(Vinni) Precisa segurar mesmo?
(Enfermeira) Oi Vitinho, vamo tomar um remedinho pra depois ir pra casa?
 Vitor me agarrou como se soubesse o que vinha pela frente.
(Luma) Que moleque medroso! Tio Miguel não te ensinou a ser assim.
(Vinni) Vem cá -chamou Vitor-
(Enfermeira) Você senta, ela coloca ele no seu colo e estica o bracinho dele tentando deixar relaxado. 
 Vinni sentou e eu coloquei Vitor em seu colo.
(Luma) Fica um pouquinho com o papai. Cadê a mão? Mostra a mão pro papai bater.
 Vitor demonstrou medo.
(Vinni) Bate aqui -mostrou a mão-
 Ele não respondeu. Quando a enfermeira segurou o bracinho, Vitor começou a chorar.
(Luma) Psiu, não é pra chorar. Vitor, mamãe aqui -chamei atenção dele-
(Vinni) Não chora.
(Luma) Moça, essa agulha não tá muito grande?
(Enfermeira) Não.
(Luma) Eu não quero ver.
 O choro do Vitor mexeu comigo e me fez sair do quarto do hospital chorando junto.
(Enfermeira) Calma bebê, calma. Vai doer só um pouquinho. Fica com o bracinho quieto, colabora com a tia.
(Vinni) Isso é necessário?
(Enfermeira) É sim.
 E sem dó, ela enfiou aquela agulha gigante no braço do meu filho.
(Vitor) AI PAPAI -chorando muito-
(Vinni) Passou -abraçou Vitor-
(Enfermeira) Você vai ficar bom -passou a mão no cabelo de Vitor e saiu-
(Luma) -voltei- Eu escutei o grito, meu coração tá partido. Não fica assim meu amor -conversei com Vitor-
(Vitor) Mamamãe ai ai ai -chorando-
(Vinni) Já passou.
(Luma) Se eu pudesse fazia qualquer coisa pra essa dor passar Vitor -fiz carinho nele-
(Vinni) Eu também, não quero mais ele assim.
(Luma) Começar a ter mais atenção do que já tenho. Vamo pra casa? Já podemos ir. Vamo? -chamei Vitor-
(Vitor) Mamamãe.
 Chorando, estendeu apenas um braço.
(Luma) Ow meu amor -peguei ele- vai ficar bem.
(Vinni) Vamo pra casa.
(Luma) Pode parar em uma lanchonete e comprar algo pra gente comer?
(Vinni) Sim.