Fanfic: Web Novela - Gusttavo Lima || Os filhos cresceram! | Tema: Gusttavo Lima, Lucas Lucco.

(Arthur) Vamo assistir filme?
(Manu) Eu vou, eu quero.
(Mel) Vamos.
(Arthur) Um de ação, gosta?
(Mel) Romance ou comédia romântica.
(Arthur) Terror?
(Manu) Da Barbie.
(Mel) "Da Barbie" -começou a rir-
(Manu) Por que ela riu?
(Arthur) Não sei.
(Mel) Nada não, Manu -riu-
(Arthur) A gente assiste Barbie numa boa.
(Manu) É.
(Arthur) Mas hoje não.
(Manu) Pode ser Dora?
(Arthur) Manuela, eu detesto Dora e você sabe. Escolhe ai Mel.
(Mel) Comédia romântica, agora qual você escolhe.
(Arthur) Vou procurar aqui.
(Mel) Ok -sentou na cama-
 Eles foram pro quarto de Arthur e assistiram 'Quatro Casamentos e Um Funeral'. Nas cenas românticas Arthur sorria e beijava Mel.
(Arthur) Acho que a Manu adormeceu.
(Mel) -riu- Leva ela pro quarto ou deixa aqui mesmo.
(Arthur) Todo dia essa hora ela cochila. Vou colocar no quarto do JP -saiu com Manu no colo-
 Foi e voltou. Deitou e abraçou Mel. Beijo vai, beijo vem, o clima esquentou, mas Arthur recuou. Voltou prestar atenção no filme.
(Mel) Que foi? -riu-
(Arthur) O filme ainda não terminou. Tô até gostando dele.
(Mel) -falou olhando pra Arthur- Eu não tô gostando. 
(Arthur) Então muda de filme.
(Mel) Deixa ai -beijou Arthur- pra mim tanto faz -mordeu a boca-
(Arthur) Melissa...
(Mel) Oi? -subiu em Arthur-
(Arthur) Ei, espera espera -riu- Não é assim Melissa, calma.
(Mel) Estou calma, só tentando ter atenção sua.
(Arthur) Eu tô confuso -riu- Tá querendo mesmo? Assim? Vai se assustar quando eu for no banheiro e voltar com a camisinha na mão?
(Mel) Confuso com o que? Você podia ser um pouquinho mais legal -saiu de cima dele-
(Arthur) É a hora certa? Você tem certeza do que quer? Caso a resposta seja sim eu faço a melhor tarde da sua vida.
 Tímida, Mel balançou a cabeça que sim.
(Arthur) -levantou e fechou a porta- Farei tudo com deve ser feito. Fica calma.
(Mel) Mandar ficar calma dá mais medo.
(Arthur) Medo de que? Não vai acontecer nada que você não queira. Você gosta de mim? Confia em mim?
(Mel) Você sabe que todas as respostas são sim.
(Arthur) Então relaxa -beijou Mel-
(Mel) Tô relaxada -selinho- Vai dar certo?
(Arthur) Vai, mas você precisa ficar sem fazer perguntas. Em silêncio você sente cada toque, cada sensação melhor.
(Mel) Você quer mesmo isso comigo? Sou inexperiente. Não faz mais parte da sua aposta? É de verdade?
(Arthur) Shiu, esquece do mundo -tirou a blusa dele- pensa na gente.
  Mel narrando:
 Abaixei a cabeça, grudando minha testa no seu peito e desci a mão pelo seu abdômen, chegando onde queria. Eu podia senti-lo pulsando em minha mão, alisei ele, mas antes que eu pudesse fazer alguma coisa Arthur suspirou com força o suficiente para mexer meus cabelos, me fazendo encará-lo. Ele estava diferente agora, não sorria mais, estava sério, seus olhos corriam por cada parte do meu corpo e rosto, e aquilo começou a me assustar. Antes que eu pudesse falar suas mãos me ergueram, dando meia volta colocando-me de costas na cama, enquanto ele permanecia ajoelhado na minhas frente. Sua mão passou pela minha panturrilha, subiu pela parte de dentro da minha coxa até chegar na virilha, puxando minha calcinha. Ele parou na minha frente passando os olhos por mim enquanto sorria. 
(Arthur) Eu posso parar. 
 O nervosismo dele era evidente, eu abri os olhos encontrando os seus preocupados, sorri e assenti para que ele continuasse, me fazendo fechar os olhos de novo, agora sentindo seus lábios na minha têmpora, ouvindo seus suspiro junto ao meu assim que o senti chegar no final. Segurei seu corpo indicando que ele esperasse, e fiquei assim, parada por um tempo, apenas o sentindo, agora virando o rosto em direção ao seu assentindo, e logo em seguida, ao sentir a dor de novo virei o rosto para o lado contrario, fechando os olhos com força e mordendo os lábios. Lá pela quarta vez eu comecei a me acostumar com aquilo, parecia não incomodar mais, subi minhas mãos em direção ao seu rosto, puxando-o sobre o meu, colando minha testa na sua sorrindo.
 No fim da tarde estávamos ambos ofegantes, ele se deitou do meu lado de costas enquanto eu ainda olhava o teto do quarto.

...

(Arthur) Fiz a melhor tarde da sua vida?
(Mel) Aham...
(Arthur) Tá chovendo, sinal de coisa boa.
 Sim, continuava chovendo lá na fazenda.
(Mel) É, deve ser.
(Arthur) Cê vai ter que dormir aqui se na hora de ir embora tiver chovendo. Ai a gente pode fazer de novo.
(Mel) Eu preciso dormir em casa, falei por meu pai que ia dormir lá -virou de costas pra Arthur-
(Arthur) Melissa? -sentou e olhou pra Mel-
(Mel) Oi? -olhou pra ele-
(Arthur) Eu entendo que deve tá passando milhares de coisas na sua cabeça, mas... me dá moral?
(Mel) Oi -sentou na cama- Desculpa. O que você quer?
(Arthur) Atenção.
(Mel) Ah tá, dou sim. Pode falar.
(Arthur) Você gostou?
(Mel) Não sei...
(Arthur) Não sabe?
(Mel) Eu não sei Arthur -deitou de novo- Eu não sei se foi bom, tô com vergonha também.
(Arthur) Entendo, é a primeira vez, fica assim mesmo.
(Mel) Entende mesmo?
(Arthur) Fiquei pior -riu- E ai, quer sair daqui e fazer alguma coisa? Sei lá, tá frio, vamo ficar aqui.
(Mel) Ficou? Mentira sua, pra homem é bem mais fácil.
(Arthur) Você disse homem, eu era um garoto. Mas isso não interessa, melhor não tocar nesse assunto.
(Mel) Nossa Arthur. Vai ficar aqui? Sua mãe não vai achar estranho?
(Arthur) Minha mãe não liga com isso, o máximo que pode acontecer é a Manu chegar batendo na porta.
(Mel) Que vergonha de encarar sua mãe depois disso.
(Arthur) Relaxa, sua sogra é a melhor do mundo. Não precisa ficar com vergonha Melissa, é normal.
(Mel) Pára de me manda relaxar! É normal pra você que comia qualquer uma.
(Arthur) Tá se auto chamando de qualquer uma -levantando-
(Mel) Eu disse "comia" ou seja, que você está comigo e não come mais. Espero. E que essa chuva passe logo.
(Arthur) Tá afim de ir pra casa? Quando quiser pode dizer que vou deixar.
(Mel) Não, nessa chuva não. É perigoso pra você sair dirigindo e voltar sozinho. Jajá falo com meu pai pra avisar que só vou quando parar de chover.
(Arthur) Ele tá em casa?
(Mel) Sim e falou "18h em casa, Melissa. Não invente de ligar perguntando se pode dormir lá."
(Arthur) Quer tomar banho? Eu vou.
(Mel) Vou sim.
(Arthur) Então vai na frente.
(Mel) Tá -levantou-

 Enquanto isso em Bariloche...
(Rafaela) JP, cê tá servindo de motorista -riu- Vou andar com as muletas, dou menos trabalho.
(JP) Não amor, é melhor não. Você vai cansar.
(Rafaela) Eu que tô te cansando -tentou ficar em pé- Vamo, segura minha minha mão e andamos devagar.
(JP) Melhor não, fica ai.
(Rafaela) Então me carrega no colo, tô abusada dessa cadeira.
(JP) Tá explorando hein -riu-
(Rafaela) Quero andar sozinha, você não deixa.
(JP) Vem -pegou na mão dela-
(Rafaela) Tava louca pra patinar no gelo. Bem que você podia ir e eu ficar te filmando pro snap.
(JP) Eu não vou fazer isso com você, sei que queria ir.
(Rafaela) Por isso mesmo, eu quero e não posso, você pode. Vai, só pra 10seg no snap.
(JP) Tá bom. Quer mesmo ficar só olhando?
(Rafaela) Quero. Já era pra ter ido.
(JP) Eu vou.
(Rafaela) Patina por mim!
(JP) Patino -selinho-

 E de volta ao Brasil, só que ainda no shopping.
(Luma) Vinni, eu notei que cê veio pro shopping comigo e não foi pro estágio hoje.
(Vinni) Tô sem vontade. Acho que vou deixar de ser orgulho da família.
(Luma) Que conversar é essa, amor? Não tá te agradando?
(Vinni) Eu não sei, tô confuso.
(Luma) Não tá sendo o que você pensa?
(Vinni) Não.
(Luma) Era o curso dos seus sonhos.
(Vinni) É...
(Luma) Por que não sai do estágio e período que vem tenta outro? Talvez seja isso, você não tá na área que queria.
(Vinni) Eu tô bem confuso, tô pensando ainda.
 Vinicius sonhava com a parte de Gestão de Produção, desde que decidiu o curso que queria essa área, mas no momento só surgiu estágio pra Gestão Econômica e mesmo assim aceitou.
(Luma) Qualquer que seja sua decisão tô de acordo.
(Vinni) Eu sei -sorriu-
(Luma) Eu e o Vitor.
(Vinni) As únicas pessoas que ainda me influenciam a continuar.
(Luma) Vai ser sempre assim, os três pelos três.
(Vinni) Sempre.