Fanfic:  e o bebê chegou (vondy)(terminada)

Com os olhos turvos e bocejando, dulce dirigiu-se ao banheiro, iluminado pela claridade dos primeiros raios de sol que se infiltravam pela janela, e leu o impresso que acompanhava o teste de gravidez.

Após várias linhas contendo instruções, destacavam-se as pa­lavras que a fizeram optar por aquele tipo de teste: noventa e nove por cento de certeza.

O procedimento levou menos tempo do que imaginava e exigiu mais agilidade e mais firmeza em suas mãos trêmulas do que esperava.

Com os músculos do estômago contraídos de tensão, colocou o aparelho dosador sobre a pia e fixou os ponteiros do cronômetro para marcar três minutos.

Tique-taque, tique-taque, tique-taque. O primeiro minuto se ar­rastou tão devagar quanto o verão no Arizona.dulce caminhou pelo piso de cerâmica preto e branco, espanou a sujeira microscó­pica sobre a tampa do toucador e tentou não se mirar no espelho.

Boba!, a voz da razão protestou. Por que não pensara naquela possibilidade? Quando christopher descobrisse...

Não descobriria. Não lhe contaria nada. Mas precisava contar, argumentou consigo mesma. Não saíra com ninguém durante me­ses. Sua menstruação estava atrasada duas semanas, apesar da ten­tativa desajeitada de se precaverem, devido aos efeitos do licor de Amarula. Talvez estivesse sendo injusta. christopher seria pai e tinha o direito de saber.

Tenho sorte de não ter filhos. Caso contrário não poderia me dedicar às minhas invenções.

As palavras lhe vieram à mente.

Oh, sim. christopher não queria filhos. Não estava preparado para ter uma família, pelo menos não até que se estabelecesse em sua car­reira e parasse de se dedicar com tanto afinco às suas invenções...

Ah! Esse dia estava longe de acontecer.

Mas uma parte dele ansiava por isso. A expressão carinhosa no rosto masculino, quando olhou Danny pela janela no dia anterior, era prova suficiente disso, convenceu a si mesma.

E sobre a mentira inofensiva que lhe contara? Ora, christopher nem mesmo se lembrava da noite que passaram juntos. Uma pontada de preocupação atingiu-lhe a mente. E se ele nunca a perdoasse por ter mentido? E se não acreditasse em nada? Bem, perderia seu melhor amigo e fim de história.

Oh, Deus! Tudo era muito confuso. Com um gemido desespe­rado, fechou a tampa do vaso sanitário e sentou-se. Segurando o queixo com a mão, encarou o teste de gravidez. O tubo dosador parecia maior em ....

CONTINUA

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