Fanfic:  e o bebê chegou (vondy)(terminada)

sua imaginação. Um monstro pulsando sobre a pia como uma experiência atômica prestes a explodir.

Controle-se, ordenou a si própria.

De repente, um barulho vindo da porta da frente chamou sua atenção. Em seguida, a voz de christopher soou no interior da sala de estar. dulce quase desfaleceu de susto. A caixa do teste de gra­videz caiu, chocando-se sobre o linóleo. Céus, seria capaz de ficar frente a frente com christopher e ainda assim ocultar-lhe a verdade?, perguntou-se.

Sim.

Se necessário, contaria depois. Se o teste desse positivo. Por­tanto, não havia motivo para preocupações.

— dulce?

A voz dele parecia mais alta, ecoando ao longo do corredor que levava ao quarto. Cada vez mais próxima. Ela saltou para fora do banheiro e fechou a porta atrás de si, a tempo de colidir em cheio com o tórax maravilhoso em que se perdera naquela noite.

— Olá! — exclamou ela, fitando o short caqui e a camiseta que christopher usava com um olhar apreciativo. — Você me pegou de surpresa.

— A porta da frente estava aberta e eu entrei... — disse ele, endireitando os óculos. — Dormindo demais novamente? Jamais conseguirá convencer o velho Griggs a lhe fazer o empréstimo, se não consegue honrar os horários de seus compromissos. Você sabe disso. Você... — De repente, o olhar dele se fixou no short lilás com bolinhas pretas que ela estava usando, — Vocês... vocês... vocês já estão negociando há um tempão e... Sempre dorme assim?

As sobrancelhas de christopher se arquearam. Levando a ponta dos dedos aos lábios, tamborilou do modo como sempre fazia quando estava pensativo acerca de uma experiência, ou de uma invenção... ou sobre a noite que imaginava terem passado juntos.

dulce deslizou as mãos sobre o short e a camiseta verde.

— Assim? — Tentou parecer horrorizada por ter sido pega naqueles trajes. — Não... Comprei essas peças ontem em uma liquidação na loja de departamentos Bevick. — Bem... hã... é me­lhor ir me trocar — murmurou e escapou apressada.

Assim que entrou no quarto, ouviu Moe miar e tentar passar pela porta entreaberta. Então lhe ocorreu uma idéia. Pegando o bichano no colo, acariciou a cabeça macia e peluda do felino e saiu para o corredor.

— Moe anda sentindo muito a sua falta. — Com um movimento rápido, passou o gato às mãos de christopher, antes que ele pudesse con­testar. — O pobrezinho odeia quando você trabalha demais. Não suportará esperar até que sua nova invenção fique pronta.

Bem, aquilo deveria segurá-lo por algum tempo. De volta ao quarto, fechou a porta e tentou não ouvir os protestos que se se­guiram do outro lado. Fugia à sua compreensão o fato de christopher não querer ter bichos. Todas as espécies do reino animal pareciam amá-lo.

Talvez gostasse de algo simples. Algo pequeno. Um hamster como Curly, ou um peixe dourado, ou... Não. A pobre criatura seria ....

continua

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