Fanfic:  e o bebê chegou (vondy)(terminada)

Viu o olhar dele passear lentamente analisando, estudando seus quadris, sua cintura, por certo avaliando seu tempo de gravidez e, por fim, fitá-la nos olhos.

— Você sabe? — repetiu christopher. — O que significa isso?

— Sua face está vermelha. Quer um pouco de água? Vou buscar.

Com um gesto rápido, ele a segurou pelo braço e a puxou pa­ra trás.

— Quero respostas.

— Você acreditaria em... concepção imaculada?

— Respostas. Agora.

— A verdade é que conheci alguém. — dulce fixou o olhar no logotipo do capacete de futebol americano estampado na cami­seta dele. — Falamos, rimos, e... — Nós, eu e você, nos amamos, teve vontade de dizer, mas ele não gostaria de ouvir isso. — ...e aconteceu.

— Aconteceu?

— Sim — respondeu, retirando os sapatos e dirigindo-se à co­zinha. Queria aumentar a distância entre eles. O som exasperado da respiração de christopher, enquanto se sentava no sofá e colocava os pés para cima, encheu o ambiente — Essas coisas acontecem, sabe como é — disse dulce, abrindo a porta do refrigerador. — Assim como você e aquela sua namoradinha que pretendia se casar.

— Ela tem nome. Eu só... droga, dulce! Refere-se à minha ex como a tal ou aquela há tanto tempo, que nem lembro mais o nome dela.

Bom. E melhor ainda era o fato de tê-lo desviado do assunto. Sorriu apesar de tudo. Talvez pudesse manter aquele segredo por mais tempo. Empurrou a porta da geladeira com a ponta do pé e voltou à sala de estar com duas latas de refrigerante nas mãos.

— Ora, esqueceu porque sai com mais mulheres do que é capaz de contar.

— Claro que posso contar. Apenas não consigo manter os re­lacionamentos.

— Talvez porque elas achem que já está casado com seu tra­balho e que não há futuro com um sujeito que beija com uma das mãos em seu bloco de notas.

— Puxa... — christopher a fitou, enquanto ela sentava no outro canto do sofá com um sorriso travesso nos lábios. — Costumo usar am­bas as mãos quando a situação me permite.

— Posso apostar que sim. Mas poupe-me dos detalhes. Casanova. Não quero saber.

Na verdade, gostaria de experimentar suas carícias novamente, mas decerto jamais voltaria a ter essa chance, falou consigo mesma.

— Então, estamos quites — retrucou ele. — Porque também não estou interessado em ouvir os detalhes tórridos de sua vida amorosa.

Ótimo. Não se sentia preparada para lhe revelar o que ele não gostaria de saber...

Silêncio absoluto. A seu lado, christopher recostou a cabeça nas al­mofadas do sofá e fechou os olhos. Por certo, ainda assimilando a notícia daquela gravidez inesperada. Assim como ela própria. Talvez ...

continua

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