Fanfic:  e o bebê chegou (vondy)(terminada)

Ela se imaginou compartilhando o dia-a-dia ao lado de christopher. Um lavando a louça; o outro enxugando os pratos; um bebê balbuciando as primeiras palavras; um assado no fogão... Então, percebeu que tudo não passava de fantasia.

Nem mesmo sabia cozinhar.

Levantou-se e foi até cozinha, onde encontrou christopher com a ca­beça e os ombros praticamente dentro do refrigerador, resmungan­do consigo mesmo. O tecido grosso do short de brim aderia-se aos glúteos musculosos. dulce abafou um suspiro e apoiou-se na pia, admirando-o. Era difícil ficar indiferente a tanta virilidade.

Que destino cruel a vida lhe reservara. Ter como vizinho um homem maravilhoso daqueles, desfrutar uma noite de amor em seus braços... e na manhã seguinte descobrir que ele estava sob os efeitos de várias doses de licor de Amarula e não se lembrava de nada. Não era justo, pensou revoltada contra os caprichos do destino.

christopher retirou uma caixa de Twinkies recheados e pousou sobre a pia ao lado de uma embalagem com seis refrigerantes que já havia removido do refrigerador.

— Ei! Vão estragar se os deixar do lado de fora da geladeira? — protestou dulce, apontando para caixa de Twinkies.

Ele arqueou as sobrancelhas.

— Isto vai para o lixo. — Dizendo isso apanhou a embalagem e apontou para o cesto de lixo no canto ao lado da pia. — Quer se despedir?

— O quê? Não! — dulce cerrou os dedos com força em uma das pontas da caixa e puxou. christopher puxou para o lado contrário.

— Não pode ingerir esta porcaria! — advertiu-a categórico, tentando tirar-lhe o produto das mãos.

A violência do gesto fez os pés dela deslizarem sobre o linóleo. Ela acrescentou outra mão à luta e ganhou algumas polegadas.

— Solte! — bradou, lançando-lhe um olhar desafiador.

— Solte você. — christopher recuou dois passos, fazendo-a perder terreno. A expressão sorridente na face máscula exprimia sua vi­tória, mas dulce maria ainda não se dera por vencida.

Jamais se renderia. Ao invés disso, colocou um pé sobre o tor­nozelo dele e apertou a caixa de Twinkies.

— É minha. Largue isso, seu bruto, antes que eu tenha que machucá-lo.

— Cresça e apareça, dulce — zombou ele. — Ficar sem comer este lixo durante alguns meses não irá matá-la.

— Oh, não?

— Não. De qualquer maneira, é para seu próprio bem.

Ele puxou a embalagem com mais força, fazendo-a desequili­brar-se sobre o chão liso da cozinha. dulce apertou a caixa de Twinkies e se viu caindo. Então, christopher a enlaçou pela cintura, evitando a queda. O papelão da embalagem rasgou-se, e o som dos bolinhos sendo espremidos soou entre seus tórax.

— Oh!

continua

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