Fanfic:  e o bebê chegou (vondy)(terminada)

— Oh! Machucou-se? — perguntou dulce, acariciando-lhe a testa e sussurrando palavras reconfortantes. — Você está bem?

Com um movimento ágil ele se livrou da mão dela e se apoiou sobre um travesseiro.

Como poderia adivinhar que christopher acordaria tão mal-humorado? Jamais haviam dormido juntos antes.

Ainda assim, dulce saboreou a visão do magnífico tórax nu. Mal-humorado ou não, christopher possuía um corpo maravilhoso, quase sempre escondido sob aquele estúpido jaleco branco de laboratório que ele usava. Quem poderia imaginar?

Percebendo os olhares de cobiça lançados em sua direção, christopher puxou as cobertas até o pescoço. O que havia de errado com ele? Qualquer pessoa pensaria que os dois não tinham... que não tinham...

Oh, Deus!

A expressão confusa do rosto de christopher refletia os pensamentos dela.

— Que está fazendo aqui? — perguntou ele, piscando várias vezes. dulce saiu de baixo dos cobertores. — Você está seminua! Que quarto é este? — perguntou olhando ao redor, cada vez mais incrédulo.

dulce entregou-lhe os óculos.

— É o seu quarto! — constatou aterrorizado.

Ela pestanejou. Jamais teria lhe ocorrido que as coisas pudes­sem piorar... até que pioraram. O choque fez seus mamilos se en­rijecerem de encontro ao tecido fino do sutiã, chamando a atenção dele. Envergonhada e sentindo a face corar, dobrou os joelhos num gesto protetor junto aos seios e abraçou-os.

Então, o olhar de christopher fixou-se no short de seda que ela usava.

— Maldição! Diga que isto não é o que parece ser, dulce.

Pela aspereza no tom de voz masculino, pôde perceber os sinais de uma ressaca de café com licor de Amarula que havia lhe servido na noite anterior. christopher não se lembrava de nada.

— Diga que não me aproveitei de você ontem à noite — insistiu ele, apertando os lençóis com os punhos fechados.

dulce imaginou-o acariciando-a na face, sorrindo e dizendo que estava apenas brincando.

— Eu... ah... — A voz falhou. Fez uma careta e tentou nova­mente. — Bem, é que nós...

christopher percebeu que algo estava errado. Segurou-lhe o queixo e a fez encará-lo, fitando-a com aquela familiar expressão analítica de cientista. Não era uma carícia, mas estavam tão perto um do outro que dulce fechou os olhos e saboreou aquela proximidade.

— Não suportaria se soubesse que a magoei. Sei como é se sentir usado, lembra?

Oh, claro que lembrava. Ele se referia à mulher que decidiu que seu relógio biológico não podia mais esperar por christopher uckermann. A mulher que partiu o coração dele e o enviou diretamente a sua porta em busca de consolo.

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