Fanfic:  e o bebê chegou (vondy)(terminada)

— Quer assistir a um filme? — perguntou, retirando a tigela vazia do colo dela e erguendo-se. — Aluguei A Vingança de Norgon.

— Outro DVD de monstros? Sabe de uma coisa, você não passa de um menino num corpo de homem — disse sorrindo e sacudindo a cabeça.

No instante em que ela se levantou da cadeira, christopher passou na sua frente, andando em direção à varanda, e a colisão foi inevitável.

— Opa! — exclamou ele, segurando-a para que não caísse. Depois deu mais um passo, tentando desviar-se. Ela também se movimentou na mesma direção.

— Oh, sinto muito — desculpou-se dulce, sorrindo. — Ando meio tonta estes dias.

christopher sentiu a mão delicada e feminina segurando-lhe o ante­braço, enquanto a ouvia explicar algo sobre hormônios, gravidez e outras trivialidades médicas que ele mal prestou atenção. Exa­lando um suspiro, fez o possível para se concentrar em qualquer outra coisa, menos no toque intenso daqueles dedos que incendia­vam sua pele. De repente, sentiu um estúpido e absurdo desejo de dobrar o bíceps e erguê-la... Mostrar-lhe que poderia ser tão forte e vigoroso quanto Bruno, por quem ela se apaixonara.

Que bobagem! Não cederia a um impulso. Precisava escapar dali e deixar as coisas como estavam. Agora, dulce pertencia a Bruno, que tinha todos os predicados que ela buscava em um ho­mem, mesmo estando temporariamente separados. Sua bela vizi­nha, não precisava de atitudes ridículas como lambidinhas na bar­riga, beijinhos, etc... Não quando havia encontrado um homem tão especial, que a fez escolhê-lo para ser o pai do filho dela e até mesmo escondê-lo de seu melhor amigo.

Que amigo que nada, a parte rebelde de sua alma gritou. Bruno se fora, e ele estava ali, e aquela era uma oportunidade que poderia não se repetir.

— Não se preocupe — disse num tom calmo.

Ela ergueu a cabeça e o fitou. O brilho terno de seu sorriso fora substituído por algo um pouco mais... selvagem. Era o encorajamento que ele precisava. De alguma maneira, sua mão foi parar na nuca dela. dulce inclinou a cabeça para trás e fechou os olhos. Embora desejasse beijá-la, tudo que conseguiu fazer foi admirá-la. Deus, como era atraente! Sob a luz bruxuleante das velas, os cabelos ruivos relu­ziam como fios de fogo, emoldurando-lhe a face. O brilho prateado do luar criava sombras no rosto delicado, realçando a porção car­nuda dos lábios sensuais que ele ansiava por provar. Teriam o sabor de morangos ou a doçura da baunilha?

Na escuridão atrás deles, uma brisa morna agitou as folhas da buganvília, produzindo um suave sussurro. A deliciosa essência tropical do perfume de dulce penetrou-lhe nas narinas, fazendo-o gemer diante da possibilidade de não ser capaz de resistir àquele apelo. Beijá-la seria inevitável. E essa idéia o agradava. Aproxi­mou-se mais... e os olhos dela se abriram.

continua

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