Fanfic:  e o bebê chegou (vondy)(terminada)

— Céus! — exclamou dulce, abanando-se com ambas as mãos. —Graças a você, não bati de cara no chão. Obrigada por me ajudar. Então, que tal vermos aquele filme?

christopher pensou tê-la visto piscar, enquanto se libertava do braço dele e lhe dava uma palmadinha fraternal no ombro.

Ao perceber que os olhos escuros de christopher estavam fixos em seus lábios, dulce sentiu a respiração falhar e não foi capaz de se mover, pois seu coração explodiria se tivesse tentado.

Nesse instante, o vento frio que vinha do ar-condicionado no interior da casa, atingiu-lhe as costas, fazendo-a estremecer invo­luntariamente.

— Calma... — murmurou ele.

As mãos fortes baixaram sobre seus ombros, obrigando-a a per­manecer no mesmo lugar. O calor que emanou daqueles dedos longos e firmes, deslizando sobre o tecido fino de sua blusa ace­lerou-lhe ainda mais os batimentos cardíacos.

christopher fechou os olhos por um breve momento e então os reabriu.

— Temos todo o tempo do mundo...

Por certo, dissera aquilo apenas para tranqüilizá-la, pensou. En­tretanto, de alguma maneira, aquelas palavras soaram mais como um desejo do que qualquer outra coisa. Engraçado, porque christopher era um homem pragmático demais para confiar em desejos ilumi­nados pelas estrelas, destino ou qualquer outra coisa que não pu­desse pegar e examinar.

Através do vidro da porta da cozinha, um feixe de luz incan­descente iluminou as feições másculas e angulosas, fazendo-as parecer ao mesmo tempo familiar e desconhecida. O novo christopher , o homem que a tocava daquela maneira sem estar sob os efeitos do licor de Amarula, era um completo estranho... Um estranho que gostaria de conhecer melhor.

— Tempo? — inquiriu, sentindo-se ofegante. — Tempo pra quê?

— Para assistir ao filme. — A voz grave e enrouquecida pene­trou no cérebro de dulce, embaralhando-lhe os pensamentos. — Não pode prestar atenção à conversa?

Não. Não podia. Não com a pressão dos músculos rijos das coxas de christopher coladas às dela... Não com aquele corpo forte pren­dendo-a de encontro à parede. Não com toda a atenção daquele homem concentrada apenas nela.

— Realmente, isso vai requerer um longo tempo — murmu­rou ele.

— A conversa?

christopher sacudiu a cabeça, sorrindo.

continua 

comentem