Fanfic:  e o bebê chegou (vondy)(terminada)

Ele respirou fundo e libertou-a. Apenas os quadris rijos conti­nuavam a pressioná-la de leve.

— Quer um homem que não tenha pressa?

dulce umedeceu os lábios e inalou uma porção de ar para tomar coragem.

— Eu...

Quero você, pensou em dizer. Mas aparentemente, a atmosfera de Saguaro Vista não tinha as propriedades mágicas para lhe dar a ousadia que precisava para expressar seus sentimentos. Talvez christopher pudesse inventar uma solução para o seu caso.

— Sim... é o que eu quero — sussurrou, tremendo tanto que as palavras emergiram num sussurro.

Nesse instante, os lábios de christopher desceram sobre os dela, es­magando-lhe a boca num beijo sedento. dulce sentiu uma intensa onda de desejo crescer dentro dela, ocupando seus pensamentos, afastando todos os medos e preocupações.

As mãos fortes e possessivas enlaçaram-na numa ânsia louca de aprofundar ainda mais a união entre suas bocas. Eletrizada pelos movimentos rápidos e penetrantes que aquela língua exigente lhe provocava, fechou os olhos e correspondeu com a força do amor que mantinha reprimido há tanto tempo. Ergueu os braços e enla­çou-o pelo pescoço, apertando-o contra si até que seus corpos fi­cassem colados. Sentiu o contato de seus seios túrgidos pressio­nados de encontro ao calor do tórax sólido e por um momento, temeu que suas pernas bambas não fossem capazes de mantê-la em pé.

De repente, o som do vento, das cigarras e do barulho de vizi­nhos conversando foi ficando distante até sobrar apenas o som de suas respirações aceleradas.

Entre beijos, gemidos e suspiros, sorrisos irromperam entre eles como pingos de chuva em um lago aquecido pelo sol de verão.

Louca de paixão, dulce apertou-o de maneira mais aflitiva e exigente. Por mais que o beijasse, por mais que o abraçasse não era suficiente para demonstrar-lhe o quanto o amava. Aplicou-lhe beijos rápidos no pescoço, fazendo-o rir ao mordiscar-lhe o lóbulo da orelha. Lambeu-o como um gatinho com um brinquedo novo, provou-o como um gourmet diante de um prato novo e delicioso... Como uma conhecedora de homens que encontrou o espécime que sempre almejara.

Gemendo e com a respiração ofegante, christopher envolveu-a pela cintura.

— dulce, dulce. Você está me matando. — Sorrindo, tomou-a nos braços e a ergueu. — Mas que maneira maravilhosa de morrer!

Ela sorriu e soltou um gritinho quando os dois braços fortes a suspenderam mais alto. Nas sombras mais escuras da extremidade da varanda, christopher a fez sentar-se sobre a mesa pesada de ferro forjado, encaixando-se entre as suas pernas. A superfície de metal enrugada da mesa roçou-lhe as canelas nuas, mas dulce não se preocupou. Tinha o colo do amado para lhe aliviar a pressão.

CONTINUA

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