Fanfic:  e o bebê chegou (vondy)(terminada)

Maravilhado, christopher sentiu o calor da pele feminina penetrando pelo tecido da bata de seda que ela usava. De repente, sentiu um leve movimento sob a palma...

Assustado e boquiaberto, arregalou os olhos e tentou recolher a mão. Ela o impediu e curvou os lábios num sorriso espontâneo.

— Real o bastante para chutar.

christopher sentiu vontade de rir ao perceber o que significara aquela pequena protuberância no ventre dela. Talvez, uma cabeça minús­cula ou um pé... Não, pelo visto, devia ser um punho miniatura batendo para chamar a atenção da mamãe.

— Real o bastante para ser amado — murmurou dulce.

Um segundo depois, com a chegada do próximo chute, christopher soube que ela tinha razão. De repente, aquele bebê se tornara real para ele, real o bastante para ser amado e não havia como negar tal sentimento.

Oh, Deus, estava perdido!

Dulce descobriu por volta do oitavo mês de gravidez que fazer caminhadas com uma barriga que chegava aos lugares bem antes dela era quase impossível.

Mesmo assim continuava mantendo aquele hábito salutar. Com Shemp empoleirado em seu ombro e Moe esgueirando-se a seu lado, ela e Larry caminhavam todas as manhãs com chuva ou com sol. Além disso, aquele exercício a fazia parar de pensar em christopher querendo obrigá-la a escrever para o fictício Bruno e nas recusas do sr. Griggs em conceder-lhe o empréstimo que preci­sava para comprar o pet shop. Como acabara se metendo em ta­manha confusão?

Naquele dia, ao virar a curva que dava em sua casa, pensou na carta que christopher lhe ditara e suspirou. Jamais a postara, é claro. Não havia remetente algum para recebê-la. E mesmo se houvesse... Bem, ela queria christopher e nenhum outro homem sobre a face da Terra. Deus era testemunha de que durante todos aqueles meses tentara dar-lhe o espaço que ele precisava. Deixá-lo desenvolver o traba­lho que era tão importante para ele. Mas, mesmo assim, lá estava christopher todos os dias batendo à sua porta com um litro de leite ou um jarro de suco de frutas. Ou então, no quarto do bebê, ajudando-a a pintar o berço de branco e a colocar um novo papel de parede. Outras vezes trazia-lhe um óleo para massagem ou um livro com nomes de bebês.

Quem o visse julgaria que era o pai.

E o mais irônico é que era verdade. Apenas ele não sabia.

Não podia negar que adorava ser o alvo de toda aquela dedica­ção. Por outro lado, não podia continuar daquela forma. Oh, céus! Que .....

continua 

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