Fanfic:  e o bebê chegou (vondy)(terminada)

— Viu o que você fez? — resmungou Nadine. — Agora ele vai ficar bravo conosco.

dulce acenou para ele com um sorriso. Talvez não tivesse ouvido uma palavra do que disseram. Era possível. Com a música alta e toda aquela algazarra.

— Nós estávamos apenas disputando o último pedaço de bolo — informou ela. — Você sabe como são as mulheres.

Graças aos céus ele pareceu acreditar. As mulheres da família Uckermann uniram-se solidárias e começaram a discutir outro assunto.

— Oh, vejam — comentou Nadine. — christopher colocou na árvore de Natal os presentes que trouxemos para o bebê.

— É verdade. Ho, ho, ho. E está na hora de os entregarmos à orgulhosa mamãe. Vamos Jerry, ajude-me a pegá-los.

dulce observava enquanto os dois homens se aproximavam com os braços cheios de presentes.

— Esse louco do nosso irmão não deixou que colocássemos os presentes em caixas. Disse que ele mesmo os embrulharia — in­formou mancy.

dulce não pôde deixar de rir ao se lembrar do peso de papel que o pai lhe enviara. Dessa vez christopher não queria nenhuma surpresa desagradável.

— Meu marido Rick também ficou assim meio louco, pouco antes de nosso filho mais novo nascer — contou Nadine.

As quatro irmãs riram ao mesmo tempo.

Atrás delas, christopher franzia o cenho ao encarar um pacote púrpura.

— Ele é tão protetor com você e o bebê, que quem o visse acharia que é o pai — disse Nancy olhando para dulce.

Pela segunda vez a sala ficou em silêncio. dulce deu uma sonora gargalhada como se tivesse acabado de ouvir uma piada e enfiou uma garfada de bolo na boca.

— Por falar em pai — disse Naomi, batendo de leve no joelho de dulce. — Por que não nos conta sobre o seu namorado.

— Meu namorado?

— É. Conte-nos — sugeriu mora. — Adoraríamos ouvir sua misteriosa história de amor.

dulce esperou com veemência que aquela falta de memória não fosse uma conseqüência da gravidez. Mas, de repente, seu cérebro parecia um quadro em branco.

— Bruno, não é mesmo? — disse Nadine, sorrindo. — Conte-nos tudo sobre ele.

— Maldição! — Na cozinha, christopher batia com a testa na gela­deira, enquanto mantinha os punhos cerrados. — Não posso agüentar mais isso, Red. É Bruno isso, Bruno aquilo...

— E o que pretende fazer a respeito — perguntou ela, entre as habituais baforadas de cigarro.

— O que vou fazer?

continua

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