Fanfic:  e o bebê chegou (vondy)(terminada)

Ele aproximou-se dela e arrancou-lhe a garrafa das mãos, tão rápido quanto as mentiras que saíram da boca de dulce.

— Bem, podemos começar pelo dia em que conheceu Bruno — disse ele.

— B-Bruno? — Ela passou a língua pelo lábio inferior e lançou-lhe um rápido olhar. — O que você quer saber?

— Quero saber por que não confiou em mim o suficiente para contar-me a verdade.

dulce recostou-se no balcão, balançando a cabeça.

— Quero saber — continuou ele. — por que você não me disse que eu sou Bruno. — O tom de sua voz aumentando a cada palavra.

— Quero saber por que escondeu de mim que vou ser pai e...

— Você é Bruno? — inquiriu Red, com a voz esganiçada, olhando para os dois ao mesmo tempo.

Ele manteve o olhar fixo em dulce.

— E quero saber também por que não me pediu para ajudá-la desde o início.

— Talvez porque desconfiasse que você reagiria da forma como está fazendo agora — retrucou dulce aos gritos. — Como... como... um homem!

christopher colocou ambas as mãos no balcão, mantendo-a presa entre seus braços. Seus rostos estavam a centímetros de distância. Ele proferiu as próximas palavras bem devagar:

— Eu sou um homem e estou prestes a me tornar pai.

— Você é Bruno? — perguntou Red outra vez. Ela balançava a cabeça em sinal de descrença, enquanto acendia outro cigarro sem nem mesmo ter terminado de fumar o que estava em sua mão. — Meu Deus! -— exclamou.

— Eu tinha o direito de saber — vociferou ele.

— Para quê? Para que abandonasse seus sonhos como todos os homens de sua família fizeram durante várias gerações? Para que fizesse a coisa certa? Para que assumisse o controle e...

— É claro, droga! Nós já podíamos estar casados a esta hora. Tudo já estaria acertado para a chegada do meu filho e...

— Você não tem obrigação alguma para comigo, christopher.

— Como pode dizer uma coisa dessas, faltando uma semana para ter o bebê?

— Quatro dias — informou Red, soltando uma baforada.

— Será que você pode ir fumar essa coisa em outro lugar? -— gritou christopher,

Red olhou para os dois cigarros acesos, um em cada mão, como se fossem duas cobras.

— Desculpe-me. É que eu costumo agir assim sob pressão.

— Deixe-me sair daqui -— suplicou dulce. — Tenho de levar café para as pessoas que estão na sala.

Será que ela estava ficando maluca? Ou aquela era a sua maneira de fugir da realidade. Como ousava continuar deixando-o de fora?

— Você quer voltar para a festa no meio desta discussão? — perguntou ele incrédulo.

CONTINUA

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GENTE TA ACABANDO :(