Fanfic:  e o bebê chegou (vondy)(terminada)

— Tio christopher— chamou Danny, que acabara de entrar na co­zinha. — Mamãe quer saber se você vai lá para casa no Natal.

Naquele momento, Nadine também apareceu à porta.

— Não se preocupe — disse Red. — parece que a festa veio até nós.

— Ela disse que você tinha de trazer palitos — continuou Dan­ny. — Centenas de palitos para os enfeites que vou fazer. Veja, eu já fiz até um porta-retratos de palitos — disse o menino, mos­trando ao tio o objeto que trazia escondido atrás das costas.

Aquele gesto atingiu-o como um soco no peito. Quanto tempo teria perdido enquanto seu sobrinho tentava deixar sua marca como inventor?

Quantas chances perdera de sentir seu filho crescer dentro do ventre daquela mulher que se recusara a contar-lhe a verdade?

christopher pegou o porta-retratos do menino no momento em que a cabeça de Naomi aparecia na porta.

— Filho, eu disse para perguntar ao seu tio em outra ocasião. Não vê que ele está muito ocupado agora?

— Você quer dizer ocupado brigando com a dulce? — pergun­tou Danny. — Por que vocês estão brigando? Ela é sua melhor amiga e melhores amigos não brigam.

— Não aposte nisso — resmungou christopher, encarando a mulher à sua frente.

— Eu tentei lhe contar tudo agora há pouco antes de entrarmos, lembra? — disse ela, encaminhando-se para a porta da cozinha, a fim de colocar a maior distância possível entre os dois. — Você não quis ouvir.

Estava tentando fazê-la participar do chá-de-bebê antes que al­guém a levasse para longe, pensou ele.

— Não quis ouvir? Ah, dulce isso nunca dará certo entre nós. Não dessa forma.

Os olhos dela se encheram de lágrimas. Os lábios tremeram. Droga, christopher a magoara outra vez. Só que dessa vez ele sabia a verdade. Agora seria definitivo.

dulce ergueu o queixo altiva. Sua voz saiu rouca quando falou.

— Você não percebeu, Einstein? Que foi por isso que eu lhe escondi a verdade? Porque sabia que nada daria certo entre nós?

Com um último aceno para todos, dulce caminhou até a porta de saída, com uma das mãos pousadas sobre o ventre.

Um instante depois a porta se fechou atrás dela e a casa ficou em silêncio absoluto. O único movimento que houve foi a pequena mão de Danny segurando a do tio.

— Veja dessa forma, tio christopher — disse o menino. — Sabe todas as coisas boas que dulce disse sobre o Bruno? Eram sobre você!

— É verdade, garotão — reconheceu ele, apertando a mão do sobrinho em um cumprimento de homem para homem. — Isso faz todo o sentido do mundo.

 continua

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