Fanfic: A Filha da Empregada- Vondy | Tema: Vondy

Dul saiu, e demorou horas pra chegar. Se eu consegui dormir? NEM UM ÚNICO MINUTO. Se eu estou com fome? Foda-se a Candy sumiu.

Não pude parar de pensar que tinha acontecido algo de ruim com ela. Era impressionante o quanto eu me preocupava. Qual é, eu a conhecia a 8 dias. 8 MÍSEROS DIAS. Já tinha pensado o pior a uma hora dessas, até que escuto um barulho de um carro, vou pra janela o mais rápido possivel, na esperança que fosse Dul. E era. Único problema: Estava com um cara, moreno alto e forte, em um carro esportivo simples.

Fiquei olhando eles conversarem sem entender nada. A única palavra que assimilei foi "Prometo", e logo depois Dul o beijou. ELA O BEIJOU! COMO ASSIM?

Não era pra eu me sentir incomodado, afinal eu e Dul éramos amigos, e eu CASADO, mas naquele momento senti uma tontura e fui me sentar no sofá, esperando que ela entrasse. Assim que ela entrou já fui falando.

Ucker: Pensei que tivessem terminado. (Falei presumindo que o tal cara era Poncho)

Dul: Olha, a gente terminou mesmo. Mas me desculpa, por favor não me põe na rua... (Eu a interrompi, afinal, não ia a por na rua por nada, e também eu estava com uma angústia desconhecida em mim).

Ucker: Não pareciam um casal de ex-namorados pra mim. Pareciam um casal normal, sabe de namorados. ( Falei tentando parecer desencanado, mas acho que não funcionou, minha voz saiu rancorosa).

Dul: Tenho muito carinho com ele, somos quase irmãos. Mas, sério, eu perdi a hora, foi sem querer e... (A interrompi denovo, porque diabos ela quer falar de trabalho? ELES SE BEIJARAM).

Ucker: Vocês tem um carinho bem diferente de algo que eu chamaria de irmãos. (Por que diabos eu estava tão... Sei la, ciumento?).

Dul: Ok. Já namoramos, agora não mais. Foi só um beijo. (Ela me olhou com uma cara estranha.) Está com ciúmes Uckermann? É isso mesmo?

Ucker: Acho que sim. (Falei meio sem perceber, e vi que era verdade, eu morria de ciúmes de Dul)

Dul: Sabia que não tinha... Espera, o que? (Ela parecia bem confusa pro meu gosto, mas até eu estava).

Ucker: Eu disse, que talvez eu esteja com ciúmes. (Falei a olhando)

Dul: Ucker que fofo. (Ela disse sorrindo) Você tá preocupado comigo! E nos conhecemos a menos de 8 dias! Você é um grande amigo, sabia? 

Ucker: Acho que sim. (Fiquei meio desconfortável com a presença da palavra "amigo",mas eu tinha que me conformar, amigos era a única coisa que seríamos, não importa quanto tempo se passe.) É que, você é minha única amiga... (Falei meio baixo quase um sussuro)

Dul: Como a única? Você é um homem muito legal pra não ter amigos. (Falou surpresa)

Ucker: Pois é. Nunca liguei pra isso. Eu tenho Belinda. Mas sei la, depois que te conheci, percebi que precisava de amigos, precisava de algo a mais na minha vida. Eu estou sozinho Dulce. ( Nunca pensei em amigos, no meu trabalho fico meio exilado por minha posição superior, eles chegavam a ter medo de mim).

Dul: Não diga isso! Eu estou aqui não estou? Vem cá! (Eu deitei em seu colo, assim como ela pediu, me deliciando com a sensação ótima que sentia.) Que tal se você fosse a uma festa comigo? (Ela começou a mexer no meu cabelo, cara, como isso é bom, já sentia o sono me invadindo.)

Ucker: Mesmo? (Levantei os olhos e olhei como criança que acaba de ganhar um doce, pra Dul.)

Dul: Claro. Podemos sair, posso te apresentar meus amigos. Eu tenho muitos. (Eu amaria conhecer um pouco mais da vida de minha pequena. Espera, minha? Sim só MINHA).

Ucker: Sabe, você é uma ótima pessoa Dul. 

Dul: Dorme Uck, pode dormir, prometo que fico aqui. (E fui fechando os olhos que já estavam pesados ).

Assim que adormeci, sonhei com Dul. Não podia ter sonhado com Dul, eu tinha que ter sonhado com Belinda. Ela estava no sonho, mas como vilã da história.

~Sonho on~

Eu estava caminhando de mãos dadas com Dul, ela estava maravilhosa, com um vestido longo e soltinho. Só então percebi que ela estava grávida. GRÁVIDA. E por incrível que pareça, no sonho, eu tinha certeza que era meu.

Dul: Ucker, você sabe onde está Manuela? (Disse com uma voz angelical, e quando eu ia responder apareceu Belinda com uma menina linda de algo perto de 5 anos, ruiva como Dul, e eu chutei que era Manuela, nossa filha)

Ucker: Bê-Belinda?

Belinda: Pois é Uckerzito, me trocou pela mula mãe e agora eu vou levar a mula filha. Dá tchau pro seu papaizinho pirralha. (A menina estava chorando descontroladamente enquanto Belinda ria)

Ucker: Devolve minha filha Belinda! (Gritei furioso, mas já era tarde, Belinda tinha sumido, e quando me virei pra Dul ela tinha caído de joelhos no chão) Dul! DUL! (Ela tinha caído no chão, segurando a barriga, parecendo sentir um dor enorme) Dul, por favor não me deixa! (Disse eu chorando).

~Sonho off~

Ucker: DUL!

Dul: Aqui Christopher, calma. (Eu me levantei rapidamente do colo dela, não me importava se eu parecia um louco, eu a abracei como se fosse a última vez, e pra minha surpresa ela fez o mesmo) Calma Ucker, foi só um pesadelo, eu- eu tô aqui! 

Ucker: Por favor Dul, fica comigo. (Eu estava chorando. CHORANDO. O pesadelo realmente mecheu comigo)

Dul: Sempre vou estar aqui, ok? Não fala nada. (Ela falou pecebendo que eu ia começar a falar) Só fica quieto e me abraça tá bom? (Concordei. Ficamos assim um tempo, até que Dul me solta e eu me sinto obrigado a fazer o mesmo) Sempre conta comigo, ok? (Disse segurando meu rosto) Agora vem, sobe comigo! 

Ucker: Mas, Dul... Não posso. (Me forçando a falar, já que o que eu mais tinha vontade era que ela fosse minha, naquele momento).

Dul: Prometo não te atacar ok? Vamos subir, vamos ficar do mesmo jeito que estávamos, em um lugar diferente, minhas costas estão acabadas. Ok?

Ucker: Ta bom, mas eu sou casado sabe? (Por quê eu sou casado mesmo?)

Dul gargalhou e disse:

Dul: Isso tudo é medo Uckermann? Não vou fazee nada ok? Afinal somos amigos, não acabaria com seu feliz casamento,não sou assim. Agora larga de frescura e vem. (Me estendeu a mão e eu aceitei, subimos   pro meu quarto e deitamos na cama.)

Não chamaria aquilo de deitar, era mais parecido com sentar, ou meio a meio. Puxei ela pra deitar em meu peito e não ouve protesto. Aquela sensação boa voltou novamente, era uma sensação de segurança, carinho, e se me arrisco dizer : amor.