Fanfic: A Filha da Empregada- Vondy | Tema: Vondy

P.O.V DUL

Voltei da cozinha e eles estavam falando de futebol, ou seja, me intrometi.

Dul: O Barça é melhor Alfonso, não seja insistente.

Poncho: Como sabe que eu estava falando disso?

Dul: Você sempre tenta convencer alguém novo que o Bayern é melhor que o Barça e não é.

Ucker: Concordo, o Barcelona tem bem mais técnica e presença de campo.

Dul: Ora, ora. A dondoca da sua esposa deixa você assistir futebol  Christopher? Dá pra crer Alfonso? A mulher dele não gosta de rock, não gosta de futebol, nem de videogames. Que tipo de mulher odeia isso tudo? (Eles se entreolharam)

Poncho: Olha Dul, sem ofensas, mas você é a única que gosta.

Ucker: Tipo, a única mesmo.

Dul: Qual é, não sejam ridículos.

Poncho: Aquele dia, no bar, jogo decisivo, quantas mulheres tinham lá? (Eu já ia falar que tinham quatro mas ele me interrompeu) Mulheres que estavam lá pelo jogo, não pelo namorado.

Dul: Bom... Eu?

Poncho: Só você.

Dul: Ai que horror! Vocês acham que eu devo parar não acham? Ai meus deuses, vocês acham! 

Poncho: Dul, Dul, DUL! (Me puxando pra sentar em seu colo e me abraçando) Não. Não quero que mude, ok? Seu jeito é perfeito. Se não fosse você, por que diabos eu viveria? (Eu o abracei com toda força, só deus sabe como ele já me ajudou) Não acha o mesmo Christopher? (Eu já chorava compulsivamente.)

Ucker: Cla-claro.

Não me achem fresca, antes de saberem toda a história, antes de entenderem todos os meus problemas.

P.O.V UCKER

Quando vi Dul, desesperada daquele jeito, eu não soube o que fazer.

Não consegui a acalmar, não consegui falar nada, nem pensar no porquê de ela estar chorando eu consegui.

Só pensei que ela estava ali chorando e eu não conseguia fazer nada pra ajudar.

Ucker: Alfonso, pega um copo de água pra Dul, eu fico com ela.

Poncho: Mas...

Ucker: Por favor? (Ele foi.) Dul, olha pra mim Candy. (Ela olhou, seu rosto estava coberto por lágrimas. Eu a abracei e falei algumas palavras em seu ouvido, ela conseguiu se acalmar um pouco) Tá melhor? (Ela assentiu com a cabeça e me abraçou denovo, me soltando só pra passar pros braços de Alfonso. Maldito!)

Dul: T-Ta tudo bem. Olha va-vamos ver o filme ok? Não se preocupem.

Colocamos o filme, e não pensem que estou traindo ou pensando em trair Belinda, não estou, mas insisti pra que Dul deitasse em meu colo, como um bebê. E assim ela o fez, escondendo o rosto em meu pescoço.

Eu e Alfonso vimos o filme entre comentários e o cara era até gente boa. No meio  do filme senti Dul relaxando o corpo, ou seja: ela havia dormido em meus braços.

"Ela dormiu, no calor dos meus braços"    me lembrei rapidamente dessa música, pois definia o momento.

Ucker: Poncho, já vou, obrigada por tudo. (Sussurrei pra não acordar Candy)

Poncho: Ok, quer deixar ela aqui?

Ucker: Não precisa. (Sussurrei de volta e sai levando Dul no colo até o carro)

Dul: Ucker? (Perguntou sonolenta e de olhos fechados)

Ucker:Sim, sou eu.

Dul: Onde está me levando? 

Ucker: Pra casa.

Dul: Podia ter me deixado ali, não queria dar trabalho.

Ucker: E não deu.

A coloquei no banco de trás no qual dormiu imediatamente, devia estar cansada, já que cismou de limpar metade da casa hoje.

Assim que chegamos em casa, estacionei o carro na garagem e fui pegar Dul, que acordou no momento:

Dul: Me leva? Tô com sono. (Esticando os braços que nem criança)

Ucker: Vem cá pequena. (A peguei e ela encostou a cabeça em meu ombro) Chegamos, amor. ( A coloquei na cama. Já ia saindo quando me chamou de volta)

Dul: Por favor Uck, fica aqui comigo. Eu preciso de ajuda.

Ucker: Sempre estarei aqui. (Falei baixinho mesmo não entendendo a parte da ajuda. E ela dormiu assim, envolvida em meus braços)

Naquele momento algumas letras de músicas bateram em minha cabeça surpreendendo até a mim:

"Quanto mais eu penso em mim, mais te vejo aqui"  Alguém - Malta.

"O seu amor me iluminou me iluminou, da solidão nada restou, foi toda embora de uma vez" Baby - Malta.

"Eu vou me envolvendo, eu vou dependendo, coração tá doendo então deixa de besteira e deixa eu te amar" Tão Linda - Whindersson Nunes.

E só então tive certeza: eu estava começando a amar Dul.

Me lembrei de um detalhe: a chamei de amor pela primeira vez. Não foi forçado, como faço com Belinda, saiu naturalmente, sem eu nem perceber