Fanfic: A Filha da Empregada- Vondy | Tema: Vondy

Acordei com uma dor alucinante, originada por um tipo de doença que faz causar dores de início nas pernas, e se demorada muito a ser contida, se alastrava pelo resto do corpo. Não era nada grave a ponto de me fazer morrer, no máximo desmaiar, mas era sempre bom ter alguém pra ajudar. Um dos motivos de morar com Alfonso. Além de ser um ótimo massagista, o que ajudava muito nas dores, ele sempre me ajudava com os remédios.

A dor ficava cada vez mais forte e eu já me contorcia de dor, me esforçando o máximo para não gritar, para não acordar Ucker.

Tentei me levantar, pra pegar os remédios, foi inútil, minhas pernas estavam fracas e acabei caindo de joelhos no chão, isso só pra depois cair de cara.

E adivinha? A bela adormecida do meu chefinho acordou. Merda!

Ucker: Dul?

Dul: Por favor Ucker, me... Ajuda. (Falei já não suportando a dor que ja subia pros quadris)

Ucker: Minha santa!Vem aqui Dul. (Me pegou no colo como criança meio tremendo, vai saber por que neh) O que eu, f-faço?

Dul: Pega... O remédio... Puta merda que dor. (Falei entre pausas)

Ucker: Tá, tá. Remédio, ok. Onde? (Falou inseguro)

Dul: Na mala Ucker... Rápido pelo amor da virgem!

Ele foi e pegou o remédio, na bolsa e foi me buscar um copo d`água.

Sim eu sei que estava sendo grossa, mas cara, aquela dor tava pior do que perder um dedo.

Eu ja estava me acabamdo de tanto me contorcer e gemer de dor, (a essas horas não conseguia nem gritar mais) quando ele me entregou o remédio.

Dul: Merda. Desculpa Uck.

Ucker: Pelo quê? 

Dul: Por te acordar por coisa atoa. (Ele estava suado, de nervosismo talvez. Me olhou com cara de "Are you insane?")

Ucker: ATOA? ATOA? VOCÊ QUASE MORREU DE DOR CARAMBA! (Arregalei os olhos, não esperava uma reação tão... Exagerada)

Dul: Ok, então... Desculpa te acordar por eu quase morrer de dor?

Ucker: Tudo bem. (Falou respirando fundo, tentando recuperar a calma) Quer mais alguma coisa?

Dul: Não quero te dar mais trabalho Ucker, afinal, quem devia trabalhar aqui sou eu, quem deveria te ajudar sou eu, mas pelo que vejo, não é assim.

Ucker: Ok, quero que você me dê trabalho. O que eu posso fazer? (Me olhou com aquela cara de "vou insistir até você falar`)

Dul: Ok vai! Sabe fazer massagem? ( Falei me rendendo)

Ucker: Não é grande coisa, mas sei fazer uma aceitável.

Dul: Ok, vai fazer a massagem ou vai ficar me olhando com essa cara de "eu não posso te tocar porque sou casado"?

Ucker: Você é péssima em ler faces. Vai mesmo ficar de pijama? Sabe, eu sei que tá frio, mas é impossível fazer massagem com toda essa roupa!

Dul: Vou me trocar, e se você por acaso fizer a situação piorar, vou te matar.

Ucker: Hmm, ok eu acho.

P.O.V UCKER

Minha santa virgem, o que eu estou pensando em fazer? Sinto que vai dar merda, e uma das grandes.

Relaxa, o máximo que acontece é você por um chifre bem delicioso na Belinda.

O problema é extamente esse.

Qual é, pense pelo lado positivo, pelo menos vai chifrar aquele urubu com a mulher que ama.

Eu não amo a Dulce.

Vamos discutir isso denovo?

Tá, eu amo a Dulce, mas isso não quer dizer que eu posso por um chifre na mulher urubu...

Há! Até já adquiriu o apelido pra ela, esse casamento vai voar.

Ok, MESMO assim, não posso trair o uru... A Belinda.

Talvez possa, agora para de pegar bira falando com você mesmo e presta atenção na Dulce.

Ok.

Dul: Ô Ucker? Já tá pronto ai? Vou tomar seu silêncio como um sim. (Falou depois de eu me manter quieto) Enfim, tá pronto pra fazer uma massagem na pessoa mais gorda desse mundo?

E nesse momento a abençoada apareceu, de calcinha e sutiã, tipo visão do paraíso. Se com a pessoa mais gorda do mundo, ela quiz falar sobre si... Estava precisando de um óculos. 

Ucker: Uou.

Dul: Para de ser tarado Uckermann. (Falou percebendo que eu secava sem dó nem piedade seus seios)

Ela deitou de costas na cama.

Que porra de bunda grande, minha nossa senhora!

Dul: UCKER!

Ucker: Que foi?

Dul: Se for fazer a massagem melhor fazer logo, que eu tô com um puta sono.

Ucker: Ok.

Me ajoelhei ao lado dela na cama e comecei a massagem nos ombros, cada toque, era como uma onda de eletricidade que subia no meu corpo.

Fui descendo as mãos até a barriga, até chegar nas coxas.

Assim que encostei nas coxas, Dul deu um leve gemidinho.

Porra de gemido excitante.

Se acalma Ucker, se acalma.

Que se acalma o quê vai fundo, afinal, Belinda está em PARIS.

Dul: U-Ucker. (Meio gemeu meio falou) Para, p-por favor.

Ucker: Tá tão ruim assim? (Falei meio triste meio preocupado, com medo de a ter machucado.)

Dul: Não é isso. (Falou se sentando) 

Ucker: Então o que é?

Dul: Tá bom demais.

Ucker: Isso é um problema por que...?

Dul: Porque, com uma massagem dessas, eu não deixaria que ficasse só na base da massagem, eu com certeza passaria pra algo a mais. 

Ucker: Isso é um problema por que...? (Repeti sem nem perceber, e sem me lembrar de um detalhe que Dul fez o favor de ressaltar)

Dul: Não sei... Talvez seja porque você é casado. (Falou sorrindo)

E mais uma vez eu repito, por que diabos eu sou casado mesmo? 

Dul: O quê? (Espera, eu falei isso em voz alta?)

Ucker: Nada, nada, nada, nad...

Dul: Tá, tá, já entendi calma. (Rindo) Façamos assim, vamos dormir, antes que eu morra de sono.

Ucker: Ok, vou pro meu quarto se não se importa. Grite se precisar de algo, qualquer coisa, sério. (Falei meio rápido, precisava sair dali, tanto quanto pra pensar, como pra acalmar meu querido amigo inferior)

Dul: Ok. (Falou estranhando minha reação)

Sai e fui pro meu quarto.

P.O.V DULCE

Tá, te acalma Dulce.

Isso foi muito... Diferente?!

Mas, ele é casado, então te acalma.

Dormir. Isso, dormir vai ajudar.

Único problema? EU NÃO CONSIGO.

Música.

Isso, música. Sempre me ajuda a pensar e me bate sempre um soninho.

Não sei sobre o que vai pensar, não vejo motivos.

Como não? Eu quase me agarrei com um homem casado. E ainda tive a cara de pau de falar isso pra ele.

Mais uma vez, não sei por que não agarrou.

Porque ele é casado.

E isso te impede porque...

Porque, eu não sou a destruidora de casamentos mundial. Não vem discutir comigo.

Ok, mas a música vai rolar ou você vai ficar falando sozinha?

Resolvi não responder minha própria mente, e fui pegar o violão, sim eu tinha trago o meu.

Um lugar era o problema. Não podia tocar ali, era muito perto de Ucker e eu o acordaria.

O jardim. Isso! É longe o suficiente, e é o lugar perfeito.

A casa do casal Uckermann tinha três andares, praticamente uma mansão. O terceiro, era lazer. Tinha o jardim, a piscina e uma sala de jogos.

Sentei na grama do jardim, posicionei o violão e comecei os primeiros acordes só pra parar em seguida, porque não tinha escolhido a música.

Hmmm, essa seria perfeita.

Escrevi ela quando estava passando por coisas horríveis. Meu pai me desvalorizava, tentava reprimir meus sonhos, minha mãe estava internada.

Eu só tinha ele, Poncho.

Todos queriam que eu mudasse, todos desejavam que eu fosse diferente, não tinha amigos, não tinha alguém pra me manter forte.

So haviam pessoas que me empurravam pra baixo, desejando que eu mudasse a todo custo, que eu fosse outra pessoa.

Eu escrevi essa música, pra ter algo a que me apegar, algo que me desse um pouco de esperança.

Nadie puede pisotear tu libertad

Grita fuerte por si te quieren callar

Nada puede deternerte si tu tienes fe

No te quedes con tu nombre escrito en la pared

En la pared

Me lembrei de cada censura aos meus atos, por mais simples que fossem, mas eu tentei seguir em frente.

Si censuran tus ideas, ten valor

No te rindas nunca, siempre sale la voz

Lucha fuerte, sin medida, no dejes de creer

No te quedes con tu nombre escrito en la pared

En la pared

(Me preparei para o refrão)

No pares, no pares no

No pares nunca de soñar

No pares, no pares no

No pares nunca de soñar

No tengas miedo a volar

Vive tu vida

No construyas muros en tu corazón

Lo que hagas, siempre hazlo por amor

Pon las alas contra el viento

No hay nada que perder

No te quedes con tu nombre escrito en la pared

No pares, no pares no

No pares nunca de soñar

No pares, no pares no

No pares nunca de soñar

No tengas miedo a volar

Viver tu vida

No pares, no pares no

No pares nunca de soñar

No pares, no pares no

No pares nunca de soñar

No tengas miedo a volar

Viver tu vida

A cada verso um acontecimento vinha a minha cabeça, cada agressão, cada gesto contra mim.

Cada pessoa que tentou mudar meus sonhos, me mudar, e não conseguiu, porque eu tinha essa música em que me apoiar, eu tinha que acreditar por mais difícil que fosse, afinal, sem meus sonhos, meus objetivos, o que eu sou?

Percebi que estava chorando na metade da música, mas nem por isso parei, eu tinha que continuar.

Me lembrei enquanto tocava, desta noite, quando achei que Poncho queria que eu mudasse.

Justo ele que sempre me apoiava, que sabia dos meus problemas, que entendia o motivo de tanta magua no passado.

Ele foi sempre o único que me ajudou que me deu forças.

E assim encerrei os acordes, e limpei as lágrimas.

Ucker: Dul?

Primeiro eu o acordo, depois ele se vê obrigado a me ajudar, digo a ele que se não saísse de perto de mim, eu me veria "obrigada" a o agarrar, ele sendo casado. E agora, eu ainda o acordo com uma música minha, cujo nunca tinha ouvido, e não entenderia nunca.

Dul: Desculpa.

Ucker: Pare de se desculpar, não fez nada de errado.

Dul: Fiz. Eu lhe acordei duas vezes, quase o agarrei, e ainda o fiz escutar minha música.

Ucker: Me acordou uma vez, por um motivo super importante, sua música é linda e eu não conseguiria dormir sem fazer isso.

Dul: Isso o quê? 

Não consegui nem terminar a frase direito, pois ele me puxou pela cintura colando nossos corpos

Ucker: Isso.

E me beijou.

Oie amoras, entào, lembram das sinopses que mandei aqui? Se vocês quiserem outra fanfic minha escolham alguma daquelas, se não quiserem fazer o que neh?

Bjo da Aluca gnt