Fanfic: A Filha da Empregada- Vondy | Tema: Vondy

Ok, explicação rápida pela demora de postar: a criança aqui não sabe mecher com faca e arrancou um pedaço do dedo tentando fazer isso.

Fanfic:

Pois é universo, você finalmente conseguiu sugar toda a minha felicidade: chegou a hora de buscar a Belinda no aeroporto.

Estou a caminho do aeroporto mas não consigo parar de pensar em como minha vida mudou de duas semanas pra cá.

Eu era um cara fiel, não sabia que praticamente odiava minhas esposa e minha e vida, e de repente Dul entrou em minha vida e eu acabei descobrindo que tudo que eu pensava estava errado, fui o cara mais feliz do mundo durante exatos 15 dias, e agora tudo isso se foi e tenho que voltar a aquela vida de merda aturando todos os caprichos de Belinda e correndo o perigo de Dul se despedir.

Sinceramente não sei o que é pior: vê la todos os dias e não poder toca la, ou nunca mais vê la.

Interrompo esses pensamentos quando chego no aeroporto.

Eu seria uma pessoa ruim se mandasse Belinda pro raio que a parta depois de três anos de casamento?

Espero que não, porque vontade de fazer isso é o que não falta.

Sentei em uma das cadeiras, o avião pousaria em dez minutos.

A cada segundo que passava eu esperava ouvir meu telefone tocar e Belinda me avisar que ficaria em Paris mais dois meses, ou quem sabe se eu tivesse sorte, um telefonema de Dul falando que me amava e que me queria tanto quanto eu a queria.

Mas isso era um pensamento tolo, nenhum dos dois milagres aconteceriam hoje.

Xxx: Baaaaabyyyyy!

Oh céus eu conheço esse grito, infelizmente eu conheço esse maldito grito.

Ucker: Belinda. (Me virei pra ela)

Belinda: Ai baby, que saudade! (Falou jogando os braços em meu pescoço e me dando vários beijos pelo rosto)

Ucker: Chega Belinda, já deu não acha?

Belinda: Que rude, baby! E aquela menina do cabelo de mula, cuidou bem de você?

Ucker: Pessoas tem nome, Belinda. E sim, ela cuidou muito bem de mim, bem até demais.

Belinda: Que bom então, pelo menos faz seu trabalho direito.

Ucker: Você nem imagina, o quão bem ela trabalha.

Belinda: Você está estranho Ucker, parece triste e feliz ao mesmo tempo.

Ucker: É parte verdade, mas esqueça isso. Onde estão suas malas?  (Sim, malas, ela levou quatro. Quatro malas, pra uma semana)

Belinda: Aqui.

Ucker: Vamos.

Coloquei todas as malas no carro, e fomos pra casa.

Chegamos la mais ou  menos vinte minutos depois.

Belinda: Estava pensando, precisamos nos mudar.

Ucker: Sério? Me dê um motivo.

Belinda: Aqui não tem nenhum luxo,  não comparado a Paris.

Ucker: Então está sugerindo que mudemos pra Paris?

Belinda: Por que não mudar?

Ucker: Você tem merda na cabeça.

Entramos em casa e não vi Dul na sala.

Também, o que eu esperava, que ela viesse receber eu e minha esposa depois de tudo?

Felizmente, ou infelizmente, ela estava na cozinha, o lugar onde deveria estar.

Eu ouvi ela respirar fundo antes de virar de frente pra nós.

Dul: Bom dia.

Belinda: É, já preparou o café? (Ela negou com a cabeça) Então me dê bom dia quando o fizer.

Fechei as mãos e as apertei com força, tentando segurar a raiva.

Pena que não lembrei de morder a língua.

Ucker: O que pensa que está fazendo?

Belinda: Dando ordens baby, não seja tolinho.

Ucker: Ninguém te ensinou a ter educação mulher? Não pode simplesmente... 

Dul: Tudo bem Ucker, ela ela tá certa, eu devia ter feito o café, sabia que ela viria.

Belinda: Viu? Problema resolvido, apesar de eu não ter feito nada errado.

Ucker: Nada errado? NADA ERRADO?

Dul: Ucker, tá tudo bem.

Ucker: Não, não está. Você pensa que pode falar assim com todo mundo? A vida não é assim Belinda. Você precisa aprender a ter um pingo de respeito...

Belinda: Ela é a empregada, ela me respeita, eu sou a patroa eu mando.

Ucker: JÁ CHEGA! CANSEI BELINDA! CANSEI DE VOCÊ! CANSEI DO MODO COMO É SUPERFICIAL! (Falei e subi as escadas que eram de frente a cozinha, antes que eu fizesse algo que não quero fazer.)

Por mim já deu, não aguento mais essa vida de ser o capacho de uma vagabunda oportunista.