Fanfic: S2 Os olhos da alma S2 (portinon)

Estava olhando para o céu do meu lugar preferido,era um lindo dia,minhas lembranças sempre me guiavam para cá quando precisava de um pouco de paz,era como um parque,a grama onde estava deitada era extremamente verde e macia,possuia muitas árvores,por isso era bastante frequentado por crianças e suas famílias que faziam agradáveis piquiniques e deixavam as crianças brincarem livres nos fins de semana,porém hoje estavam lá somente eu,minhas lembranças e pensamentos totalmente voltados para ela.

Nós haviamos descoberto aquele lugar em um de nossos passeios de bicicleta,lembro que um dia queriam cortar uma árvore do parque para construir um chafariz,any quando soube ficou revoltada,subiu nela e ficou lá o dia inteiro,saiu somente quando eles concordaram em não cortar a tal árvore e nem nenhuma outra daquele parque para construir o chafariz pois tinha espaço suficiente e não era preciso danificar a natureza.

Me lembro até hoje de como estava linda lá em cima,os cabelos aloirados voando ao vento,as faces coradas por um dia caloroso,e seus olhos,aqueles intensos olhos azuis,naquele dia brilhavam obstinados a não deixar que nenhum mal acontecesse aquela árvore.

Eu só conseguia olha-la lá de baixo encantada com a coragem e persistência daquela linda menina loira,era linda por dentro e por fora,pequena mais enorme em seu interior,e me cativava cada vez mais,a amava com todo o meu ser,por isso quando se foi levou uma grande parte de mim,deixando um vazio insuportável.

Fui embora quando o seu já havia adquirido tons alaranjados enchendo meus olhos com um belo pôr do sol,o que me trouxe uma sensação de paz.Por que?Era menos um dia sem vê-la pensei,respondendo a mim mesma.

Quando anoiteceu me sentia só,vagando pelas ruas sem saber para onde ir,pensei em ir para casa mais ai me recordei de que meus pais estariam lá e não queria vê-los nesse momento,precisava desabafar com alguém,e não havia ninguém melhor para isso do que meu fiel e melhor amigo ucker,que apesar de as vezes se mostrar um bobão sempre estava lá para mim,assim como eu fazia o mesmo por aquele idiota com carinha de bebê.

Me direcionei a sua casa que era a menos de duas quadras da minha e logo estava tocando a campainha insistentemente,dando graças a deus por ele morar sozinho,denorou um tempinho mas logo ele abre a porta com uma carinha de quem já estava no décimo sono e foi acordado por uma louca tocando sua campainha como se sua vida dependesse disso.

-Oi ucker,desculpa te acordar,mas preciso falar com você,posso entrar?-perguntei dando um meio sorriso.

-Entra ai dul,que houve?-parecia meio confuso.

Me sentei no sofá ao seu lado e respirei fundo para não chorar indecisa se era de medo ou felicidade,definitivamente era um pouco dos dois pensei.

-Ucker vou vê-la novamente-disse super nervosa.

-Quem dul?-ainda meio confuso.

-Quem será ucker?você é muito lerdo as vezes!A any,Anahi!-disse aumentando o tom de voz para ver se ele se ligava.

-Oque??-perguntou muito surpreso sem nem me dar a chance de responder.

-Quando?onde?e porque?-parecia compartilhar do meu desespero.

-Daqui a menos de 48 horas,na Inglaterra,porque meu pais vão fazer um transatlântico para comemorar seus 20 anos de casamento-disse automaticamente.

-Daqui a menos de dois dias,meu deus!você está bem com relação a isso?-perguntou preocupado.

-Eu pareço bem?Eu to pirando!E uma mistura de sentimentos sem tamanho!-disse aflita.

-Calma dul,vai ficar tudo bem,vai ser bom deixar toda essa saudade e mágoa para trás,todo vai se resolver!-disse me reconfortando.

-É ucker agora só me resta esperar-disse sem ânimo nenhum.

-Quer dormir aqui?-perguntou todo fofo.

-Sim eu quero,e prepare-se para perder no call of dutty!-disse rindo da cara de emburrado dele.

-Dessa vez não Dulce Maria!-disse ele crente que iria me derrotar.

-Então vamos ver!-disse com ar de desafio.

Depois de eu ganhar duas vezes pois ucker ainda pediu a revanche fomos dormir pois eu sairia para arrumar o resto das coisas da viagem bem cedo e depois iria ao shopping com a angel comprar roupas de frio pois ficaria lá seis longos meses.

Acordei assustada pensando estar atrasada,o que realmente estava,então me arrumei correndo me despedi de ucker sem nem tomar café.

Depois de um dia longo e cansativo estava eu em minha cama e mesmo com tudo pronto para a viagem não conseguia dormir,estava tensa demais,em minha cabeça se passavam cenas e mais cenas de como seria vê-la novamente.

Vi o sol nascer anunciando o começo de um novo dia e pensar que daqui a algumas horas estaria frente a frente com a dona de meus pensamentos me deixava em um estado de ansiedade pura.

Me arrumei com esmero e ao descer meus pais já me esperavam animados afinal iriam fazer um transatlântico pela Europa então porque não estariam?

A despedida foi marcada pelo choro e mil e uma recomendaçoes da minha mãe além de um abraço de urso do meu pai.

Foi a viagem mais longa da minha vida!mas valeu a pena!Depois de longas horas de voo em poucos minutos cheguei a casa dos portilla e tudo parou ao vê-la ali sentada no sofá a minha espera,aquela garota loira!como era linda!larquei tudo o que tinha em mãos e fui ao seu encontro.

-Dul?-havia me esquecido como sua voz era extremamente doce.

-Sim sou eu-disse emocionada.

-Senti tanto a sua falta!so much!-disse se vitando para o lado de onde ouviu a minha voz e passando as mãos pela minha face em uma leve carícia,como se tendando lembrar de todos os detalhes.

-Eu também any não sabe o quanto!-disse chorando silênciosamente.

-No dul!Don`t want you to cry!-disse limpando minha face das lagrimas e a enchendo de beijos.

-Não consigo!Estou tão feliz!-disse muito emocionada.

-So am I dul!I love you!-disse me abraçando forte.

-Eu também any-dissr com todo o meu coração.

Aquele foi um dos momentos mais felizes de toda a minha vida!esse nosso pequeno momento para mim valeu mais que tudo!Era tanta ternura!E assim demos adeus a saudade,mas então me lembrei de minha promessa,como cumpri-la?como afasta-la de meus braços quando aquilo parecia tão certo?Pensaria nisso depois,agora só queria te-la em meus braços na nossa pequena eternidade.