Fanfic: Apaixonado Pelo Meu Melhor Amigo(Romance Gay) | Tema: Romance Gay

  Acabei ficando muito amigo da Alice,mas mesmo assim não conseguia sentir nada por ela,não o que eu queria. Fui na casa dela,e conheci os seus pais,que gostaram muito de mim. Acabamos ficando muito próximos,o que causou um certo ciúmes por meio do Roberto,e confesso que eu até que estava gostando. A Alice era bem legal para uma garota,mas não me sentia tão bem com ela, como eu me sentia com o Beto.

  Resolvi tentar gostar da Alice,por isso passei a me afastar um pouco do Roberto.Os dias se passaram, e cada vez mais eu estava próximo da Alice. Brincávamos de bonecas em sua casa,de casinha,de várias coisas que eu adorava brincar com a Júlia,coisas que com o Roberto eu não podia brincar.

  Certo dia,o Roberto me ligou,pedindo pra eu ir na casa dele pra ver o novo vídeo game que ele havia ganho,eu inventei uma desculpa,e acabei indo na pracinha com a Alice.

  E assim foi,dia após dia,semana após semana,sempre inventando desculpas pro Roberto,e mesmo evitando ele,eu não conseguia tirar- lo da cabeça,até que um dia ele parou de me procurar,acho que percebeu que eu estava evitando ele.

  Era um domingo chuvoso,chuvinha de verão,quando o meu telefone tocou,quase não atendi por pensar ser ele,mas estava tão a fim de escutar sua voz,que eu resolvi atender a ligação.Era o pai dele,dizendo que o Roberto estava no hospital,com febre muito alta,e perguntou se eu poderia ir lá ver ele.Ao ouvir aquilo eu não pensei duas vezes,peguei o meu guarda – chuva, e quando eu estava saindo de casa,só ouvi aquela voz:

  -Eu posso saber onde o senhor pensa que vai?

   Era a minha mãe.Estava na ala vendo TV,e viu quando eu ia sair de casa.

   -Eu,vou ver um amigo.

   -Com esse tempo? –Perguntou minha mãe.

  -É,deixa eu ir por favor,o pai dele me ligou,disse que ele está no hospital,eu preciso muito ver ele,por favor mãe.

  -Ok,mas eu te levo.

  -Não! – Eu disse.

  Minha mãe surpresa,perguntou?

  -Porque não filho?

  -O hospital é aqui pertinho,esses dias eu passei por lá de bicicleta. E vai ser o maior mico se eu chegar lá com mamãezinha,poh mãe eu não tenho mais cinco anos,eu já tenho dez,tá?

  Minha mãe sorriu ao ouvir aquilo,acho que eu tinha conseguido dobrar ela.

  -Você tem razão. –Ela disse.

  Eu sorri,e fui para o hospital de táxi,com o dinheiro que a minha mãe havia me dado.

  Chegando lá,eu avistei o pai do Roberto,pedi para ver ele. E ele me disse que eu teria que esperar o Guilherme,irmão de criação do Roberto,sair do quarto.

  Alguns minutos depois,ele saiu de lá,foi quando eu o conheci pessoalmente.Era um rapaz alto,parecia que fazia academia,de cabelo castanho e caído na testa,e olho cor de mel,tão bonito quanto o Roberto.

  Fui até o quarto onde ele estava,e o vi deitado,parecia estar dormindo,pois estava com os olhos fechados.Queria poder conversar com ele,mas não sabia se ele me escutaria.Tentei não chorar ao ver ele naquela situação. E mesmo sem saber se ele conseguiria me ouvir,eu falei com ele,porém a única coisa que eu consegui dizer foi:

  -Desculpa!