Fanfics Brasil - Totalmete Pecadora: Capítulo 01 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmete Pecadora: Capítulo 01

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DEIXE-A ENCANTADA! Entre e transforme-se.


Christopher Uckermann espiou pelo espaço entre as cortinas fechadas na janela da casa com fachada de arenito. Deu uma breve olhada no cabelo longo e avermelhado e no corpo com curvas suficientes para fazer inveja a qualquer garota de carpa de revista. Era um dia frio de outono, mas o impulso inesperado de desejo bateu depressa, aquecendo-o por dentro.


Se tivesse de chamá-la para um jantar e uma noite de sexo, pelo menos não ficaria entediado. Mas ainda se ressentia demais por causa de sua tarefa. Depois de um caso difícil, seu supervisor achou que ele precisava de um descanso. O capitão Carlos Daniel não tinha usado a palavra esgotado, mas era isso que Ucker ouvia no discurso. E discordava. Só porque uma operação antidrogas não tinha dado certo não significava que ele precisava de licença para descanso. Nascido nas ruas de Boston, ele sabia melhor que ninguém quando corria o risco de perder a paciência. E não era o caso.


Desejava esquecer a criança atingida no fogo cruzado, mas isso não mudaria o que tinha acontecido. A bala não era de Ucker. O garoto tinha sido abatido pelo próprio irmão. Logicamente, Ucker sabia que não era culpado, mas isso não diminuía seu sentimento de culpa. Nem seu remorso. Embora ninguém pudesse prever a chegada do irmão mais novo do traficante, Ucker viveria com os berros da mãe deles pelo resto da vida. Tinha recusado um tempo de folga – sabia que não ia ajudá-lo a superar --, portanto, o capitão percebeu que Ucker podia fingir que tinha tirado licença.


Qualquer novato podia verificar se a Charme! Era mesmo uma escola de etiqueta para homens ou uma fachada para um antro de prostituição. Ucker resmungou alto. Sabia muito bem que qualquer cara que precisasse de lições de etiqueta para flertar era tão patético quanto essa missão tosca. Que espécie de imbecil precisava de uma escola para conseguir atrair uma mulher? Especialmente uma com aquela aparência.


Balançou a cabeça. Que desperdício. Por outro lado, dar aulas à idiotas era preferível a qualquer outro tipo de serviço que ela pudesse estar prestando para os clientes que pagassem. E, considerando que ela havia trabalhado para seus falecidos tia e tio quando eles estavam no comando, com certeza sabia dos fatos. O que quer que fosse.


Ele podia não conhecer a programação dela, mas conhecia a sua própria – e esse caso ridículo não estava nela. Havia desempenhado um trabalho secreto sério com traficantes de drogas e cafetões, no entanto, aqui estava se preparando para dar sua desastrosa cantada na proprietária sexy da Charme!. Ainda tinha dúvidas que pudesse ser bem sucedido no papel de idiota e tinha um plano “B” caso desse algum furo. Só saberia quando entrasse lá.


Pôs a mão na maçaneta. O metal estava gelado pelo ar fresco de primavera. Ela estava ou não? Era hora de descobrir.


Dulce Maria lançou um olhar de revolta ao aquecedor velho, que se recusava a colaborar, sendo razoável e tendo bom senso. O aquecedor era desnecessário na primavera, mas a equipe de limpeza parecia ter esquecido. Tinham aumentado a temperatura do aquecedor na noite anterior e transformado a cansa numa sauna. Dulce finalmente conseguira girar o botão, mas a porcaria continuava a liberar calor. Por causa da temperatura crescente e do esforço que fizera tentando consertá-lo, ela estava com calor e desconfortável. Definitivamente, não era uma forma de começar uma nova turma, então esperava que todos os homens tivessem recebido a mensagem de cancelamento.


Incapaz de tirar as camadas de suor que se grudavam à sua pele, tirou a jaqueta, ficando vestida com um traje de seda e calças. Quando aquilo já não resolvia, puxou a camisola leve que grudava na pele. Suspirando de frustração, deu uma olhadela para o alto, observando o imóvel de dois andares de herdara junto com o negócio.


Quando a parte da herança de sua irmã, Anahí, tornou possível que ela realizasse o sonho de ir para a escola de culinária, Dulce adiara seus próprios sonhos para tocar o negócio e ter uma renda. A velha casa de fachada de arenito era antiquada, tinha dois andares e cômodos em demasia. Durante, anos, sua tia tocara um serviço antigo, oferecendo aulas de dança de salão e cursos de boas maneiras. Havia uma época em que esse tipo de serviço estava em alta, mas na última década os negócios tinham entrado em declínio. Dulce não tivera chance de debater as mudanças no negócio com os recém-casados. Ambos morreram logo em seguida.


De qualquer maneira, Dulce pretendia levar o negócio adiante. Os homens de hoje não precisavam de lições de boas maneiras, mas muitos executivos solicitavam instruções sobre como se conduzir em ocasiões sociais e aprender os costumes estrangeiros quando recebessem convidados internacionais. Com sua habilidade com idiomas, conseguiu dar uma dimensão moderna a um negócio antiquado. Fazer pedidos em cardápios estrangeiros não seria mais um desafio para o executivo ou o viajante americano. E, graças a sua propaganda bem direcionada, estava começando a receber chamadas das maiores empresas do centro da cidade com escritórios no exterior.


Um grande contraste com a antiga escola de boas maneiras que Charme! Um dia fora. Em vez de dar aula para os selvagens, como sua tia gostava de dizer, “Charme!” ofereceria uma gama mais ampla e mais moderna de serviços. Quando herdou a escola, a ironia não estava perdida em Dulce. A gostosona classuda com a mãe sem classe, dando aulas de charme. As memórias ainda doíam e lhe davam um incentivo ainda maior para atualizar e modernizar “Charme!”, até que a escola não lembrasse mais suas raízes.


A mesma coisa que Dulce havia feito em sim mesma. Crescera no lado pobre de uma cidade próspera fora de Boston. Enquanto as outras crianças sempre pareciam ostentar roupas de grife e da última moda, ela e sua irmã usavam as roupas até ficarem puídas. O problema era que o corpo de Dulce se desenvolvera cedo e suas roupas nunca se ajustavam adequadamente. As garotas faziam piada dela e os garotos achavam que, se ela se vestia com roupas apertadas, era porque queria chamar atenção. Quando entrou para o ensino médio, não havia um rapaz que não dissesse que tinha se dado bem. Ela se enterrava nos livros e não contava a ninguém, exceto a sua irmã, a verdade. Ninguém mais teria acreditado nela se dissesse a verdade.


Apesar do calor, sentiu um calafrio com as memórias dolorosas, mas logo se forçou a esquecê-las. Aqueles dias tinham ficado para trás e “Charme!” não era uma piada. Não era uma escola para homens desajeitados aprenderem a cortejar mulheres. Não mais. Era um negócio legítimo atendendo a necessidades legítimas. Não morria de felicidade por ter de remanejar seus planos ou adiar a volta à escola para obter sua graduação em línguas. Havia até considerado a idéia de tornar-se intérprete, mas não à custa da família. “Charme!” era um negócio da família, e a família era uma das poucas coisas que Dulce e Anahí tinham como sagradas. Antiquadas ou não, nem ela nem a irmã estavam disposta a abrir mão da escola. A morte súbita da tia dois meses antes ainda era muito recente e chocante.


Pegou o bloco e a caneta. O homem do conserto ainda não havia retornado a ligação e ela anotara que devia cutucá-lo a cada meia hora. Tinha boa cabeça para números, e habilidade para decorar passagens inteiras de livros com uma leitura rápida, mas se não registrasse os pequenos detalhes da vida, nada era feito.


Suas projeções indicavam que “Charme!” obteria um grande lucro no próximo ano e ela poderia parar de alugar a sala de espelhos para aulas de ginástica. Voltou para o depósito. Com as aulas canceladas, podia usar o tempo para começar a analisar os livros contábeis de sua tia e de seu tio falecidos. Mas, primeiro, precisava de ar fresco. Entrou no aposento externo, com a intenção de abrir as portas e janelas. Subitamente, a campinha da porta alertou que um visitante inesperado havia entrado. Olhou para cima e quase tropeçou no caminho.


Já tinha ouvido a expressão nocauteada, mas pensava que ela e seu coração cauteloso estivessem imunes a isso. O visitante fez com que reavaliasse essa noção.


Com seus sapatos de biqueira e os cabelos castanhos claros imaculados penteados, o homem emanava força e poder embalados num paletó. A respiração dela ficou presa no peito. Agradeceu por ter estado com muito calor e desconfortável para comer, porque seu estômago se revolvia numa combinação estranha de excitação, trepidação e assombro. Um calor a invadia numa enorme onda que não tinha nada a ver com o aquecedor quebrado.



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Autor(a): narynha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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