Fanfics Brasil - Totalmente Pecadora: Capitulo 14 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Pecadora: Capitulo 14

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Dulce não queria ir para casa para enfrentar o interrogatório da irmã. Depois de tomar o primeiro táxi do lado de fora do hotel, parou numa cafeteria perto da “Charme!” antes de tomar a decisão de mergulhar no trabalho. Alguma coisa para se manter ocupada e não pensar. Ainda havia caixas das coisas pessoais da tia e do tio guardadas nos fundos, e embora a irmã tivesse prometido ajudar, hoje era um dia tão bom quanto qualquer outro para começar a revirá-las. Mas duvidava que o trabalho pudesse desviar seu pensamento de Christopher Uckermann.


Cada músculo alongado e retesado enquanto caminhava lembrava a atividade da noite anterior. Seu corpo ainda formigava nos lugares onde ele havia tocado. Se bloqueasse essa manhã e se concentrasse apenas nos prazeres sensuais que ele tinha proporcionado, ficava excitada mais uma vez. Aparentemente, o corpo dela estava separado da mente. Ou isso ou ela estava perdendo o controle. O homem tinha oferecido dinheiro a ela por sexo. Não importa o quanto ela tivesse achado a noite especial, não era recíproco.


A sacada de cor bordô da frente da casa de arenito pardo assomava à frente e ela apertou o passo pelo resto do caminho. Enfiou a chave na fechadura, preocupada se a sauna havia esfriado. Se Ucker era tão bom para consertar um equipamento como era para seduzir mulheres, então realmente havia. Sacudiu a cabeça com firmeza.


Tinha de admitir que ele não era o único responsável. Ela investira mais esperanças e sonhos em Ucker do que uma aventura de uma noite merecia. Ele tinha sido insensível, sim, mas não havia prometido a ela mais do que o que eles viveram juntos, e aquilo tinha sido espetacular.


Deu um passo para dentro e percebeu que o aquecedor havia parado de esquentar demais. Não precisara do encanador, e isso era a única coisa pela qual poderia agradecer ao Sr. Uckermann;


Dulce dirigiu-se ao quarto dos fundos. Abrindo a porta, tateou para encontrar o interruptor na parede. Não encontrou;


Alguém agarrou o braço dela e a puxou para dentro. A porta por onde entrara bateu, fechando a moça no quarto de depósito totalmente escuro. Antes que pudesse reagir, um braço agarrou-a em torno do pescoço ao mesmo tempo em que uma mão tampou-lhe a boca. Tentou gritar e sentiu gosto de couro.


Quanto mais lutava, mais firme ficava a pegada. Um medo cresceu rápido e furioso dentro dela, mas deu ouvido ao instinto e ficou imóvel.


-- Moça esperta. Agora, ouça. – A voz seca do homem soou no ouvido dela, que sentiu um pouco do hálito dele, uma mistura asquerosa de bebida choca e cigarros. – Cadê o dinheiro?


Ela balançou a cabeça de um lado para o outro. Captando a mensagem silenciosa, ele aliviou a pressão da mão sobre a boca da moça, mas seus dedos ainda machucavam.


-- Eu não sei...


Ele puxou o braço de volta, causando dor na garganta dela.


-- Resposta errada.


Dulce não fazia idéia do que ele estava falando, mas o homem claramente não acreditaria nela, e queria sair dali viva e inteira.


-- Está bem. – As duas palavras saíram como um coaxar rouco. Engoliu em seco, sentindo dor. –Não há dinheiro nestas dependências. Eu...


-- Dul? – A voz de Anahí soou do lado de fora do quarto. – Você está aí nos fundos? A luz está acesa aqui fora e você não pode se esconder para sempre. Quero detalhes.


Seu atacante enrijeceu e resmungou um xingamento ríspido. Aliviou a pegada e empurro Dulce com força. Ela tombou, batendo com a cabeça na parede de concreto e, com impacto, caiu no chão. A dor lanceava o crânio no momento em que a porta dos fundos se abriu o suficiente para mostrar uma fresta de luz e permitir que o intruso desaparecesse, deixando-a novamente na escuridão.


-- Dul, eu sei que você está... – Annie abriu a porta e apertou o interruptor na parede, banhando o quarto com uma luz ofuscante. – Ai, meu Deus, o que aconteceu?


Levantar a cabeça foi um esforço, mas Dulce conseguiu. Percebeu a bagunça no depósito, que antes estava arrumado, e gemeu.


-- Ele bagunçou o lugar.


-- Ele quem? O que aconteceu com você? – A irmã se abaixou ao lado dela.


-- Eu estou bem.


Anahí estreitou os olhos.


-- Não parece bem.


-- Estou ótima. – O latejar constante no crânio fazia daquelas palavras uma mentira. Lutando contra a dor, fez um grande esforço para se levantar. Uma onda de náusea impossibilitou seu intento.


-- Sente-se. – Annie ajudou-a a sentar-se e encostou-a na parede. – Vou chamar a polícia.


Dulce concordou com a cabeça, mas logo descobriu que até isso era um erro. Fechou os olhos. Não sabia o que o invasor queria, mas ele estava convencido de que o encontraria ali.


Anahí voltou e se ajoelhou.


-- O que ele podia estar querendo, Annie? – A cabeça de Dulce rodopiava e ela não conseguia mais pensar.


-- Não tente falar. Aqui. – Annie pôs uma toalha de papel molhada na testa de Dulce.


A toalha encharcada fez escorrer água pelo rosto de Dulce e ela riu, apesar da dor e das lágrimas.


-- Você sempre vai ser uma péssima enfermeira.


-- Talvez, mas temos cuidado das feridas uma da outra há anos e você não tem nada melhor. – Com um sorriso forçado, fez uma bola com o papel encharcado e o atirou no chão.


Pegou a mão de Dulce e se ajeitou ao lado dela, no chão, abraçando-se nela como tinham feito tantas vezes quando crianças. Dulce não podia evitar a vontade incontrolável de desabafar com a irmã, a única pessoa em quem podia confiar. Com a cabeça no ombro de Annie, Dulce se abriu sobre a noite anterior, passada com Ucker, falando sem parar.


E Annie, pela primeira vez, permaneceu em silêncio, e Dulce ficou agradecida.


-- A polícia estará aqui em alguns minutos – disse Annie, finalmente. – Eles vão cuidar de tudo.



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Autor(a): narynha

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-- Já disse que entrei pela porta da frente e ele pulou sobre mim pelas costas. – Levantar a voz causou um bater de tambores na cabeça de Dulce. Encostou na cabeça a próxima tentativa de primeiros socorros de Annie: um plano molhado, mas, felizmente, torcido. Ela exalou com firmeza o ar, lutando contar a náusea. -- Os paramédi ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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