Fanfics Brasil - Totalmente Pecadora: Capitulo 16 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Pecadora: Capitulo 16

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O gelo começava a ajudar a cabeça dela. Nem mesmo a náusea estava mais tão ruim. Então, Ucker falou:


-- Vou levá-la para casa.


A voz profunda dela, ainda sexy para os ouvidos dela, penetrou na confusão que ainda permanecia no cérebro dela. O estômago de Dulce se revolveu com o pensamento.


-- Acho que vou vomitar.


Annie pegou a cesta de lixo mais próxima, recebendo um sorriso de Dulce, apesar de se sentir um lixo.


-- Não acho que isso seja necessário. – Virou-se para Ucker. – Não vou a lugar nenhum com você. – Embora a conversa com o capitão Carlos Daniel tivesse sido esclarecedora, ela ainda não sabia o suficiente.


Aparentemente, o superior de Ucker não sabia nada sobre as atividades de Ucker e Dulce na noite anterior. Ao contrário de outros homens, ele não tinha saído correndo para se gabar que havia dormido com Dulce Maria. Ela se perguntou o que aquilo significava, além do fato de ele não querer comprometer a carreira.


O capitão a questionara sobre seu negócio e a clientela, mas não revelou sobre as razões por trás do interesse policial. Disse que deixaria a revelação para seu melhor detetive. Ela conteve uma risada cínica. Ucker era bom mesmo, em mais coisas além de seu trabalho.


Ele se agachou até que os olhos dos dois estivessem no mesmo nível. Uma barba por fazer cobria seu rosto, além da postura perigosa que ela apenas imaginara antes. O aroma almiscarado da pele misturado com a loção de barba sutil aumentava a consciência dela e fazia disparar os sentidos.


Ele não guardava nenhuma semelhança com o comerciante que tomara vinho e jantara com ela no dia anterior; no entanto, era o mesmo homem que a intrigava no nível mais básico. Um homem que ela não conhecia. A aparência asseada de ontem era, evidentemente, mais uma mentira para despistá-la. Tinha a nítida impressão que agora encarava o verdadeiro Christopher Uckermann.


Apoiou a cabeça nas mãos e olhou para ele com firmeza.


-- Você pode não gostar muito de mim neste momento. Na verdade, também não estou muito satisfeito comigo mesmo. Mas você não vai ficar em casa sozinha. Não é seguro.


-- Concordo – disse Annie. Cruzou os braços sobre os seios e esperou.


-- Você pode, por favor, encontrar algo para fazer? – resmungou Ucker. – Falo com você depois.


Annie deu uma olhada para a irmã. Dulce não gostava da idéia, mas ela e Ucker tinham assuntos pendentes.


-- Está tudo bem. – Acenando com a cabeça, a irmã dirigiu-se para o quarto dos fundos.


-- Ela sempre age como sua mãe? – perguntou ele.


-- Apenas quando estou sendo ameaçada.


-- E é isso que eu estou fazendo?


-- Não sei mais sobre isso do que sei quem você realmente é. Aquilo ontem à noite foi, claramente, uma armação. – Ignorou o quanto doía saber disso. – Você está investigando a mim e ao meu negócio. Para quê?


A tomada de fôlego dele foi uma alerta de que ela não ia gostar do que vinha em seguida.


-- Prostituição.


A mão dela se mexeu por vontade própria, estalando na áspera face dele. Rapidamente, começou a chorar. Ela limpou as lágrimas com a manga, mas ele as viu de qualquer forma. Ele não vacilou, mas em seus olhos ela viu o mesmo brilho de emoção que tinha percebido na noite anterior. Ele a mascarou com a mesma rapidez.


Ucker era bom em esconder os sentimentos e mais ainda em se esconder.


Dulce engoliu um doloroso nó na garganta que ameaçava crescer. Ele não somente a tratara como uma prostituta, mas também achara que ela era.


-- Não sabia que detetives costumavam a fazer uma investigação tão prática.


-- Ontem à noite não teve nada a ver com investigação.


Dulce cruzou os braços sobre o peito e permaneceu calada. Sua mãe tinha um outro ditado que entranhara nas filhas: dê a um homem corda suficiente e ele acaba se enforcando.


-- O encontro, a armação o jantar... isso era parte do trabalho – reconheceu ele. – O que veio depois não era. – Os olhos sutilmente ofuscados demonstravam calor e necessidade sexual. As feições suavizadas apontavam para algo mais. – Quando terminamos de jantar, eu sabia que você era inocente.


Dulce inspirou fundo. A mãe estava errada nesse caso. Ucker não estava se enforcando. Dera um passo em direção à redenção, não à condenação. No entanto, como poderia acreditar nas palavras dele, quando tudo que veio antes era baseado numa mentira?


Tinha dado seu corpo a ele de forma que revelavam confiança. Poderia ter dado seu coração. Ucker recompensara a confiança dela com a violação mais profunda que ela podia imaginar. Mas ela ainda percebia uma decência inata. Na qual queria acreditar.


-- Você sempre oferece dinheiro às mulheres com quem dorme? – perguntou ela.


O silêncio reinou. Aparentemente, ela havia entrado em terreno sagrado.


-- Que reconfortante – disse ela, seca. – Minha irmã vai me levar para casa.


-- Não, a não ser que você a queira na linha de fogo.


-- Não há perigo. – Dulce acenou com a mão no ar, apontando para o ambiente da sala. A cabeça latejou no mesmo ritmo do movimento. Ela se encolheu, mas continuou. – Olhe à sua volta. Não há bens de valor, nem mercadoria... nada. O cara não encontrou o que estava procurando. Ele não vai voltar. – Apesar da dor contundente, pôs toda sua energia em convencê-lo de forma que ele e suas mentiras desaparecessem.


Ele deu de ombros.


-- Depende. É por isso que você não tem um sistema de alarme aqui? Não há nada aqui que alguém possa querer?


Ela fez que sim com a cabeça, mas se arrependeu do movimento brusco. Segurou-se nos braços da cadeira até passar a tonteira e a pontada.


Ele pousou a mão firme sobre a coxa dela. Pode ter tido a intenção de ajudá-la a equilibrar-se, mas seu toque fez mais do que confortá-la: excitou-a; excitou sentimentos enterrados, bem como o desejo sexual.


-- Você tem um alarme contra roubo em casa? – perguntou ele.


Ela limpou a garganta. Ainda doía quando falava.


-- Não preciso. O cara provavelmente achou que conseguiria dinheiro e foi interrompido. Ele não vai incomodar novamente.


-- Eu discordo e, se eu estiver certo e sua irmã se machucar, você será capaz de conviver com isso?


Ele atingiu o ponto fraco dela e evidentemente sabia disso. Dulce não arriscaria a vida de Annie apenas para tirar Ucker da vida dela.


-- Você é pegajoso, sabia, detetive? Quer agir como meu sistema de segurança pessoal em casa? Ótimo. Estacione na entrada para carros e divirta-se. Mas lembre-se de ligar o aquecedor. Não quero sua morte na minha consciência.


-- Cuidado, Dul – disse ele com aquela voz rouca que causava um formigamento erótico em suas entranhas. – Posso começar a achar que está se importando comigo.


-- Sem chance.


-- Sem chance também de eu ficar dentro do carro. Os paramédicos disseram que você vetou o hospital, então precisa de alguém para tomar conta de você.


Ela estreitou os olhos.


-- Está me oferecendo seus serviços? – Pensar em passar algum tempo em casa com esse homem que puxara sua mente, seu coração e seu corpo em direções opostas era impossível.


Não confiava em sua reação a ele, no entanto confiava nele para mantê-la segura. A contradição estava sempre presente. Era apenas uma de muitas.


-- De jeito nenhum você vai ficar comigo.


-- Não vai pôr sua irmã em risco, o que a deixa sozinha. E se o cara aparecer novamente? Você não foi páreo para ele na primeira vez. O que a faz pensar que se sairá melhor machucada?


-- Como eu disse, você é pegajoso, Ucker.


-- Nunca questionei isso, Srta. Dulce.


Dulce viu o capitão Carlos Daniel aproximar-se.


-- Já acabei aqui. Está se sentindo melhor? – perguntou ele.


-- Se eu não me mexer – respondeu ela, irônica.


Ele se virou para Ucker.


-- Lembre-se do que eu disse. Telefone se as coisas ficarem sérias, e aproveite seu tempo livre. – O mais velho saiu porta afora em direção à tarde fria.


-- Tempo livre?


-- Cuidando de você – disse Ucker. – E, antes de questionar, lembre-se que já ganhei essa discussão. Vou acerta tudo com Anahí.


Ela abriu a boca e fechou-a novamente. Ele podia ter usado todas as fraquezas que ela possuía naquele momento, mas estava certo. Annie não a deixaria naquela noite a menos que soubesse que ela estava protegida. Dulce não ficaria confortável sozinha no primeiro piso do antigo prédio de dois andares em que viviam. Ela adorava as muitas janelas porque deixavam entrar luz, mas deixavam-na vulnerável. Além disso, mal conseguia levantar a cabeça.


Gostasse ou não da idéia, ela precisava de Ucker.



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Autor(a): narynha

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-- Este lugar é o sonho dos ladrões – resmungou Ucker para si mesmo. Andou pela cozinha e pela pequena área familiar da casa alugada. Um passo dentro da casa desprotegida tinha aumentado sua decisão de ficar, não importando o alto risco pessoal. Tinha esperado do lado de fora do quarto enquanto Dulce vestia uma camiseta que havia enc ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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