Fanfics Brasil - Totalmente Pecadora: Capitulo 20 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Pecadora: Capitulo 20

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Refrescada por uma ducha sem acontecimentos, Dulce se dirigiu ao quarto da família. Ucker estava sentado, olhando para as caixas que ela reconhecia que continham as coisas de sua tia.


-- Não ouvi a campainha.


Ele deu uma olhada por sobre o ombro.


-- Você devia estar dormindo.


Ela fez uma careta.


-- Dormi metade do dia ontem e a noite inteira. Estou bem. – Ou o mais próximo de estar bem que ela podia com a ameaça de um criminoso ainda ecoando em seu cérebro, a reputação de sua tia e de seu negócio postos em risco... e por ter dividido a cama com Ucker nas últimas 12 horas.


Assim como Dulce, ele tinha tomado banho e trocado de roupa. A julgar pela aparência de Ucker, ela percebeu que as roupas deviam ter chegado com as caixas. Ela não seria uma mulher se não admitisse que gostava do que estava vendo. Calça jeans desbotada esticada pelas pernas musculosas. Um suéter azul-marinho surrado, com remendos brancos que pareciam que tinham ocorrido mais por acidente que por estilo, cobria seu peito largo. O detetive podia não saber muito sobre lavar roupas, mas sabia vesti-las. Ele estava muito bem.


Entrou no quarto de família e se agachou ao lado dele. Sua perna tocou a dele, um contato breve e acidental. Os músculos de seu estômago se entrançaram em faixas torcidas de excitação e desejo. O que deveria ter sido inocente não era.


-- Você voltou a ter um pouco de cor na face – notou ele.


E não tinha nada a ver com a boa saúde, pensou ela, irônica.


-- Eu me sinto melhor. Disposta a encarar essas caixas. – Apontou para as caixas de papelão abertas espalhadas pelo quarto.


-- Você tomou banho. – Ele passou os dedos nos cabelos recém-lavados.


Ela deu um sorriso aberto.


-- Nem eu conseguiria dividir a cama comigo por mais um minuto.


-- Devia ter me chamado.


-- Para você ficar de vigia do lado de fora do banheiro? Não sou uma inválida – garantiu a ele. E não queria que a tratasse como se fosse. A atenção dele era ótima, mas não queria pena.


-- Eu comecei sem você.


-- Encontrou algo interessante? – A inspeção inicial que ela fizera do conteúdo tinha sido superficial.


Ele balançou a cabeça.


-- Tem três caixas grandes aqui.


-- Fui eu que arrumei duas delas. Eles moravam num apartamento e o senhorio quis que o liberássemos logo. Economia. – Fez uma careta. – Enfim, Annie e eu demos a maior parte dos pertences deles ao Exército de Salvação. Meu tio tinha uma sobrinha que quis alguns de seus objetos pessoais. Annie e eu empacotamos o resto para examinar depois.


-- Então as palavras cruzadas... – A mão dele pousou sobre a caixa mais próxima.


-- Anagramas e essas coisas. Minha tia adorava isso. Minha mãe também. Eu costumava fazer quando era mais nova. Imaginava que talvez fosse voltar a eles um dia. – Deu de ombros. – A outra caixa tem objetos de decoração que estão na minha família há anos.


-- Que idade tinha quando sua mãe morreu?


A pergunta pegou-a de surpresa. Era tão inesperada quanto desnecessária.


-- Sua investigação não revelou um detalhe tão minucioso da minha vida? – perguntou.


-- Sim. – Teve a delicadeza de parecer envergonhado, apesar de que era apenas seu trabalho.


-- Então, por que a pergunta?


-- Porque gosto de ouvi-la falar de si mesma.


Ela olhou para as próprias mãos. Era sua vez de ficar envergonhada. Já havia perdoado Ucker. Acreditava no que ele dissera anteriormente: que, quando dormiu com ela, não estava pensando no trabalho. Foi o trabalho que o trouxe à vida dela, mas não foi o que manteve. Quando o capitão Carlos Daniel negara a proteção, Ucker podia ter ido embora. Mas não foi.


-- E os livros contábeis? – perguntou ele, obviamente notando o silêncio dela e respeitando seu desejo de mudar de assunto.


-- Eu tinha 20 anos, Annie 21 – respondeu à pergunta anterior. – Foi como se mamãe escolhesse o momento ideal para ir embora. Nenhuma de nós teve de enfrentar o serviço social ou ficar separada.


-- Sua tia não teria tomado conta de vocês?


-- Suponho que sim, mas mamãe nos amava e queria o melhor para nós. Tia Marichello nunca teve filhos e só se relacionava bem comigo porque ambas tínhamos aquela... – deu tapinha na cabeça – inteligência superior, acho que poderíamos chamar assim. Mas o relacionamento com Annie era difícil, porque tinham menos em comum.


-- Sinto muito... por vocês duas.


Ela deu de ombros.


-- O que você passou foi pior.


Os olhos dele se apertaram. Seu rosto não tinha mais expressão, quase como se uma cortina tivesse se fechado, afastando de sua alma a platéia.


Ainda não tinha alcançado o lado interior mais profundo dele, mas, com tempo e paciência, chegaria lá.


-- Tenho todos os livros – disse ela, aceitando os parâmetros dele. – É isso que é tão estranho. Ao telefonar, ele disse que queria os livros contábeis. Mas venho cuidando disso há um ano. Nada fora do normal. Nenhuma entrada extra, nada inexplicado.


-- Eles malocavam o dinheiro em algum lugar.


Embora ela não tivesse alcançado as emoções dele, as palavras de Ucker iam de encontro às suas. Dulce agarrou o suéter dele, desesperada para que ele entendesse e acreditasse.


-- Eles não malocavam nada. Seja lá o que meu tio possa ter feito ou não, minha tia não estava no ramo de prostituição.


Seus olhares se encontraram, os olhos dele escurecendo até ficar da cor de um mar revolto.


-- Isso ainda não foi provado.


-- Não. Minha família pode não ser finam como algumas, mas garanto que não temos atividades ilegais.


-- Eu não estava acusando sua tia... ou você. Mas permanece o fato de que alguém quer algo de você... e ele não se importa muito com o modo como vai consegui-lo.


-- Eu sei. – Só de pensar na voz do agressor ela sentia tremores de medo crescendo numa espiral dentro dela.


Ucker segurou os pulsos dela. O calor protetor dele reduzia o terror.


-- Nada vai acontecer a você, mas temos de descobrir quem são essas pessoas e encontrar os livros contábeis que estão procurando. Para pôr fim a tudo isso, de uma vez por todas.


Tudo isso incluía os dois. Ela pôde ler a verdade nos olhos dele e planejou lutar contra ela. Só não sabia como.


Precisando de distância, Dulce apoiou as mãos na calça jeans e levantou-se. O olhar de Ucker seguiu o movimento, observando-a de cima a baixo. Um brilho sensual iluminava a expressão dele. Pegar um top de lycra com gola em V do armário de Annie tinha sido uma boa idéia por outros motivos além do calor. Ela duvidava que suas blusas de seda tivessem provocado a mesma cálida reação.


Aparentemente, a trilha para o coração de Ucker começava pelo sexo. Em circunstâncias normais, Dulce não se ofereceria como um objeto; havia passado anos demais lutando contra a idéia. Mas Ucker era diferente dos outros homens. Pela primeira vez, ela pretendia aproveitar ao máximo de seus trunfos divinos.


-- Comecei com esta caixa – disse ele. – Imagino que talvez haja algo escondido em alguma dessas revistas de palavras cruzadas.


-- Algo tipo?


-- Não sei ainda.


Ela queria resposta tanto quanto o queria. De joelhos ao lado dele, cada movimento que ela fazia era deliberado e calculado. Enfiou o braço na grande caixa de papelão, curvando-se perto o suficiente para sentir o cheiro da colônia dele e longe o suficiente para deixá-lo ver dentro da camiseta dela... se quisesse.


Ela deu uma espiadinha pelo canto do olho. Ele não percebeu que ela o observava. Seu olhar estava grudado no decote dela, os olhos enevoados, os maxilares tensos.


Ela conteve um sorriso. Apesar das circunstâncias menos que perfeitas e da ameaça que pairava sobre ela, o detetive Christopher Uckermann estava exatamente onde ela o queria. A última vez que ele havia perdido o foco, tinham feito sexo. E ela estava com intenção de fazer com que acontecesse novamente. Só que, dessa vez, não seria apenas sexo. Depois de tê-lo coagido a se abrir com ela, não seria nada menos que fazer amor.


Por ora, se agarraria ao que estava sob seu controle. Leu minuciosamente cada página, sorrindo ao lembrar-se como sua mãe e sua tia passavam horas sentadas com esse passatempo. Sua mãe estivera escondendo-se da vida. Sua tia apenas curtia a distração. Dulce fechou o livro de capa mole e colocou-o no chão.


-- Nada aqui.


-- Os que eu examinei estão todos completos. Sua tia era uma especialista.


Ucker deu um sorriso.


-- É mais fácil ser uma especialista quando se trabalha com lápis. Apagam-se os erros e pega-se uma cola, olhando lá atrás. – Deu uma gargalhada. – Tia Marichello era muito boa. Mamãe colava mais que a irmã. E cometia mais erros, também.


-- E você não cometia nenhum?


-- Eu não sou perfeita, Kane.


Ele ergueu uma sobrancelha, mas não disse nada.


Ela deu uma olhada para o livro que tinha nas mãos, um que parecia um jogo de palavras cruzadas de lojas barateiras, mas continha memórias de família preciosas.


-- Este aqui também está completo.


-- Vamos vê-los todos. Não quero perder nada importante.


Meia hora depois, Dulce sentiu vontade de gritar. Tinham examinado mais da metade da caixa. Os livros marcados a lápis eram todos iguais. A maioria terminada, outros poucos quase terminados. Pegou o próximo livro na caixa.


-- Isso é ridículo.


-- Continue olhando.


Ela se ajeitou numa posição mais confortável, pegou um lápis e pegou o livro seguinte. Dessa vez, começou a fazer as palavras cruzadas, da mesma forma que sua tia provavelmente teria feito. Escolheu palavras cruzadas e perguntas individuais ao acaso e, tal como suspeitava, suas respostas eram as mesmas de tia Marichello. E tinham de ser, é claro, já que a tia era tão intelectual e meticulosa quanto Dulce.


Roendo a ponta do lápis, ela jogou o livro no chão e foi para o próximo. Quinze minutos e três livros depois começou a encontrar erros. Erros óbvios. Que sua tia nunca teria cometido.


A menos que tivesse feito de propósito. E, considerando que Dulce também tinha começado a encontrar um padrão de sobrenomes nas palavras cruzadas, suspeitou que eram mais que revistas de jogos. As implicações daquilo lhe provocavam calafrios, e ela soltou um gemido alto.


-- Encontrou alguma coisa?


Ela olhou para Ucker, sabendo que tinha de revelar sua descoberta, odiando aquilo, ao mesmo tempo.


-- Erros nas respostas, nomes em vez de respostas – murmurou ela.


Ele ergueu uma sobrancelha.


-- Deixe-me ver.


Entregou a ele os dois livros que tinha lido lentamente e ele deu uma passada de olhos pelas anotações dela.


-- Parecem pagamentos sujos.


Ela franziu a testa.


-- Não fique com esse ar de satisfação.


-- É melhor do que ficar de mãos abanando.


-- Qual é a data que está no primeiro? – perguntou Ucker.


-- Data?


-- Todos têm uma data escrita à mão perto da primeira lacuna.


-- Não tinha reparado – murmurou ele.


-- Marca seu progresso mês a mês, ou ano a ano. Não mencionei que minha família era ligeiramente neurótica?


-- Não, mas deveria ter dito. Poderíamos ter começado do fundo da caixa e chegado a alguma coisa mais rápido. Vamos.


-- Aonde?


-- Esses livros precisam ser decodificados e você precisa ser forte para fazer isso.


-- Para que eu possa provar que minha tia é culpada de prostituição e, com isso, perder meu negócio? – perguntou. Dulce podia ter sido ambivalente quanto a segurar os sonhos em favor dos negócios, mas se recusava a danificar a reputação da tia para ter sua vida de volta. Tia Marichello tinha sido a única pessoa, além de Annie, que entendia Dulce e todas as suas inseguranças emocionais, porque ela própria havia sofrido muitas delas. Dulce não tinha intenção de traí-la da pior maneira possível.


-- Para que você possa exonerá-la e salvar a reputação da “Charme!” através de você. – Ele olhou para o primeiro livro que encontrara com alguma discrepância. – Este data de oito meses atrás. Mas a “Charme!” já atuava, havia pouco mais de 15 anos.


Ela concordou com a cabeça.


-- Sua tia casou-se com seu tio menos de um ano atrás e o tomou como sócio quase imediatamente.


Dulce não questionou o conhecimento dele.


-- Sim. – Ela fez as contas. – A data no primeiro livro coincide com a entrada de Charles Bishop no ramo de acompanhantes. – Ela ouviu a própria voz aumentar o timbre. – O que dá a ele oportunidade.


-- Você tem motivo para suspeitar do homem em relação a alguma coisa?


Ela balançou a cabeça.


-- Nada além de fazer com que tia Marichello ficasse de quatro por ele. Mas os nomes nesses livros começaram por volta da época em que ele entrou no negócio.


-- O que faz dele igualmente suspeito. – Ucker pegou a mão dela.


Nitidamente, procurava confortá-la, mas os tremores de consciência acabaram por excitá-la. Ele não tinha o direito de ser tão dispersivo quando havia tanta coisa em risco.


-- Talvez você precise encarar o fato de que sua tia não era uma vítima inocente – disse ele.


Ela balançou a cabeça.


-- Não sem uma prova concreta, irrefutável. – O tipo de prova que tinha a intenção de obter para inocentar a tia. Não queria acreditar que o marido da tia havia traído a mulher que ele jurara amar, mas era melhor que seu tio fosse considerado culpado que sua tia. Dulce acreditava em Marichello.


Ucker acenou com a cabeça.


-- Tudo bem, então. Temos um trabalho sob medida para nós.


-- Nós? Isso quer dizer que acredita em mim?


-- Sim.


Uma pequena palavra com uma riqueza de significado. Deu uma olhada para ele em busca de confirmação e encontrou-a no azul quente de seus olhos.


-- Dulce... – Ele manteve o olhar firme no dela. – Acredito que sua fé na sua tia é inabalável a menos que a gente descubra algo diferente. Mas não posso fazer um julgamento até que os fatos apareçam.


Ucker, o policial, pensou Dulce. E aquilo estava bem. Porque, escondido sob toda aquela qualificação, havia um fato inequívoco: ele acreditava nela. Ninguém além de Annie ou tia Marichello tinha acreditado.


Ela não pensou. Num minuto estava parada ao lado dele e no próximo já tinha envolvido seu pescoço com os braços.


-- Obrigada. – Encaixou o corpo no dele, tentando dizer a si mesma que era gratidão. Mas sabia que não.


Suas mãos se enroscaram em volta da cintura dela. Se ele queria dar um fora nela, este seria o momento, pensou ela. Ucker apertou mais a pegada. O rosnado masculino e a rigidez inequívoca pressionando-a mostravam que ele não iria a lugar nenhum, pelo menos por enquanto.


Mais um lampejo de pensamento e ele poderia recuar emocionalmente. Dulce percebeu sua única oportunidade de alcançar o interior de Ucker e fazê-lo seu. Par conseguir isso, também teria de alcançar seu próprio interior. Correr o risco máximo, e desafiar todos os princípios pelos quais tinham vivido até então. Ela deu dois passos para trás. Com as mãos trêmulas, pegou a gola da camiseta. Puxou-a por cima da cabeça e atirou a peça no chão.



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Autor(a): narynha

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Ucker assimilou a visão à sua frente e tentou recuperar o fôlego. A luz do sol entrou em ondas quebradas pelas persianas, envolvendo o corpo incrível da moça em uma chama ardente de luz e calor. Ela inspirou, ofegante. Suas mãos tremiam quando as cruzou à sua frente. -- Não vai dizer nada? – perguntou, com suavid ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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