Fanfics Brasil - Totalmente Pecadora: Capitulo 21 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Pecadora: Capitulo 21

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Ucker assimilou a visão à sua frente e tentou recuperar o fôlego.


A luz do sol entrou em ondas quebradas pelas persianas, envolvendo o corpo incrível da moça em uma chama ardente de luz e calor. Ela inspirou, ofegante. Suas mãos tremiam quando as cruzou à sua frente.


-- Não vai dizer nada? – perguntou, com suavidade. – Fazer... alguma coisa?


Ele não era santo. Nunca tinha sido. Diante da oferta de Dulce, não podia dizer que não. Seu corpo era tão macio, suas curvas tão cheias, seu coração tão grande. Não podia dispensá-la. Mesmo que fosse queimar no inferno depois disso.


-- Ucker? – Enquanto perguntava, levantou os braços, cruzando-os em volta dos ombros para se cobrir. Dele.


Ele resmungou um xingamento selvagem, agarrando os braços dela antes que bloqueassem a visão dele, puxando-a com força contra o corpo rígido. Segurou as mãos contra os lados dela e olhou para o presente que estava recebendo, mesmo que fosse por apenas uma noite.


Acariciou os sinais pretos na garganta dela com as mãos.


-- Isso nunca deveria ter acontecido.


-- Não é sua...


Abafou as palavras da boca de Dulce, selando seus lábios com os dela. Não queria ouvir que ela não o culpava. Não queria ouvir nada, a não ser o som de seus gemidos suavas ecoando em seus ouvidos. E não ficou decepcionado.


Ela respondeu ao beijo. Os lábios dela se suavizaram, a boca abriu e a língua lançou-se para dentro. Selvagem e sem limites, ela ia de encontro a ele a cada movimento. Suas costas se arqueavam pressionado o peito contra o dele até ele sentir, por cima da camiseta, o atrito dos eriçados mamilos dela. Rapidamente aquela barreira se tornou inaceitável.


Ele atirou a camiseta pelo quarto e teve o que queria. Ele e Dulce, pele com pele, os seios fartos dela intumescidos junto ao corpo dele. Exalou com força, sentindo a suavidade e o calor dela se fundirem com ele. Não era suficiente para nenhum dos dois. Ela se movia sem parar, esfregando os mamilos contra a pele dele. Os dedos dela apertavam os ombros dele. As unhas cravavam na pele dele.


-- Faça amor comigo, Ucker.


Sua voz atravessou a névoa de desejo. O pensamento consciente o tomou. Em vez de ouvir a pulsação em sua virilha, ele se forçou a pensar.


Não podia fazer sexo com ela novamente. Não sem conseqüências. Não com essa mulher. Ela quebrava sua concentração e destruía seu bom senso. Levantou os olhos, obrigou os lábios a deixarem a pele macia da face dela. Os olhos estavam encobertos de desejo e mais. Com emoções que ele não podia, não ia encarar.


Passou com o polegar pelo lábio inferior úmido de Ucker.


-- Não tenho proteção, querida. – Tinha certeza que ela não testaria sua resolução, surgindo com uma caixa de preservativos no armário do banheiro.


-- Ai.


Primeiro choque, depois decepção nos olhos dela. Ele não podia suportar isso. Uma ducha fria amenizaria o problema, embora ele soubesse, depois da noite passada, que isso nem de longe era uma solução. Mas não podia deixá-la em suspenso, não quando queria satisfazê-la de todos os modos que conhecia.


            Queria ensiná-la como as coisas podiam ser boas entre um homem e uma mulher. Dulce tinha pouca experiência, todas ruins. Até ele a havia magoado, afinal. Não dessa vez. Apenas essa vez podia dar algo a ela e ainda ser capaz de ir embora depois.


Esticou o braço e fez uma concha com a mão em volta de um seio farto, esfregando o polegar em alta velocidade sobre o mamilo retesado dela.


O corpo todo de Dulce tremeu em reação. Alguma vez encontrara uma mulher tão suave, que respondesse tanto? Ela soltou um gemido que fez com que todo o corpo se travasse de desejo.


-- Mas você disse...


Cobriu os lábios úmidos dela com um dedo.


-- Que eu não tinha proteção, não que tínhamos de parar completamente.


Os olhos dela se arregalaram, começando a compreender. Antes que pudesse responder, ele a pegou no colo e colocou-a deitada no sofá. Com o movimento brusco, ela gemeu alto. Ele afastou os cabelos da testa dela, alisando a mancha ainda roxa perto da têmpora.


-- Você está bem? – perguntou ele.


-- Ficaria melhor se você parasse de falar – murmurou ela, depois ficou enrubescida com a sinceridade.


Ele riu alto. Ajoelhado ao lado dela, pousou a mão na fivela do cinto dela.


-- Que bom para você que sou bom em receber ordens. – Especialmente quando ele queria a mesma coisa. Ucker precisava vê-la se contorcendo de prazer nos braços dele, observar o clímax de Dulce sob suas mãos. Abriu o cinto e começou a remover a calça jeans dela.


Dulce ajudou, levantando a cintura e remexendo o corpo para sair de dentro do brim pesado. Esse poderia não ser o resultado que ela planejara, mas devia admitir que poderia ser suficiente. Sem perceber, ele ainda tinha dado a ela uma dose de controle. Parecia mais relaxado, menos protegido e, o melhor de tudo, ela ainda o tinha totalmente para si.


Um telefonema para sua irmã resolveria o problema da proteção mais tarde. Annie não se incomodaria de ir até a drogaria por uma causa justa. Enlaçar Ucker era, definitivamente, uma causa justa.


Uma corrente de ar frio acompanhou a perda do jeans, mas o calor veio em seguida, quando Ucker pousou sua mão dura e quente na junta das coxas dela. Um profundo ritmo pulsante assumiu o controle, começando por onde sua mão pressionava intimamente contra ela e viajando até cada terminação nervosa que o corpo dela possuía. Ela arqueou em direção à palma da mão dele, que a esperava.


-- Putz, que coisa boa. – A voz áspera dele fez o coração dela saltitar em reação.


Ela se forçou a abrir os olhos e sussurrou uma oração de graças por ter Ucker. Os olhos dele se fecharam apertado, o maxilar contraído. Estava tão afetado quanto ela. Dulce não precisava do sexo para alcançar Ucker. Podia alcançá-lo com calor e intimidade, confiança e carinho: coisas que podia dar a ele.


Ela confiava nele. Encostou a cabeça na almofada, preparada para mostrar a ele o quanto. À medida que ele adquiria um ritmo sensual, ondas de prazer a invadiam, formando-se e depois relaxando somente para excitá-la novamente, de modo mais insistente que antes. Os sons que vinham da garganta dela deveriam tê-la constrangido, mas não fizeram. Porque estava com Ucker, e a única forma que ele saberia como Dulce se sentia, a única forma de ele se abrir em troca, era se ele sentisse a confiança dela.


A hesitação inicial da primeira noite juntos já não existia. Os gemidos suaves que vinham do fundo dela faziam-no tremer como nada fizera antes... até que as pernas dela relaxaram, abrindo-se amplamente, convidando-o a continuar. Ucker conteve uma respiração ofegante, percebendo seu erro. Tinha subestimado essa mulher e seu efeito sobre ele. Não apenas estava próximo demais, mas tinha sido um tolo. Não havia se poupado ao deixar de fazer amor com ela. Tinha se entregado ainda mais profundamente.


Ele aumentou o ritmo com uma das mãos, relaxando o dedo dentro do calor macio e molhado com a outra. Ela gemeu alto. Abaixando a cabeça, ele levou a ponta do mamilo dela à boca e o puxou gentilmente com os dentes. Era só isso que precisava.


O espasmo atingiu-a com força e ela arqueou para fora do sofá. A contração e a descontração úmidas em volta do dedo dele o atingiram com mais força ainda. Seu próprio corpo estava próximo do ponto de ruptura e ela sequer havia tocado nele. Ucker abriu os olhos a tempo de observar o rosto dela se contorcer com o prazer que ele provocava.


-- Ucker – O nome dele explodiu dos lábios dela de forma inesperada e o som disparou uma reação intensa tão forte que ele não podia mais se controlar. Envolveu-a com uma perna até que seus corpos estavam alinhados, e esfregou-se firme contra ela, buscando a realização que ele havia deliberadamente negado a ambos. Seu clímax inesperado tomou-o de surpresa. Segundos depois, Ucker saiu de cima dela. Dulce não conseguia suportar o peso dele mais do que ele podia lidar com o que acabara de  fazer. Mais uma batalha perdida. Não podia se dar ao luxo de deixar acontecer novamente.


-- Essa foi...


-- Não diga – sussurrou ele. Tinha perdido o controle. Na presença de Dulce, aquilo parecia um estado permanente.


-- Incrível. – Ela se virou de lado e olhou para ele com olhos confiantes. Era mais do que ele podia suportar. Começou a se afastar.


-- Não! – o tom ríspido paralisou-o. – Não se atreva a fugir de mim.


-- Você precisa de espaço.


-- Quer dizer que você precisa. – Ela se vestiu em silêncio antes de virar para ele. Passou os dedos pelos cabelos desgrenhados. – No instante que baixa a guarda, você recua.


Ficou surpreso por ela entendê-lo tão bem. Não deveria ficar. Havia uma ligação entre eles desde o minuto em que se conheceram. Ele levantou as mãos num gesto de derrota.


-- Você me pegou. – Ucker andou até ela, que estava com as mãos nos bolsos da frente e com uma expressão precavida.


Colocou a mão atrás da nuca de Dulce e trouxe-a para perto. Provar os lábios dela provocava mais prazer do que ele poderia imaginar. Demais. Ele interrompeu o beijo.


Os cílios escuros esvoaçaram para cima.


-- Peguei? – murmurou ela.


Ele não se fez de desentendido.


-- Sim, pegou.


Uma luz apareceu nos olhos dela. Parecia um gato faminto que finalmente encontrara um pedaço de comida e não estava disposto a soltar. Dele. Pior para ele, se não conseguisse se acostumar com a idéia – e aquilo o incomodava.


Segurou o queixo dela entre as mãos.


-- Mas não se acostume com isso, querida. – Ucker sabia que estava falando mais consigo mesmo do que com ela.


Encontrou o olhar dela, que estava imóvel. O brilho nos olhos dela não desapareceu como ele esperava que acontecesse. Era evidente que Dulce tinha decidido provocá-lo, e aquilo o deixava nervoso. As próximas palavras dela provaram que ele estava certo.


-- Você se acostumou a ficar sozinho.


Não podia rebater aquele argumento.


-- Mas não precisa ficar.


Ela estava errada. Porque sozinho era mais seguro.


A mão dela se dirigiu até a frente da calça dele. Estava rígido novamente, mas não tinha intenção de perder o controle mais uma vez. Pegou o pulso dela, mas, em vez de afastá-la, puxou-a para perto, deixando-a envolver as pontas do dedo na pesada protuberância dentro de sua calça jeans. Soltou um gemido pela perfeição absoluta que encontrou no toque dela.


-- Nem todo mundo vai embora, Ucker. – As palavras sussurradas penetraram em seus pensamentos.


Ela tirou a mão, torcendo os dedos num gesto nervoso que revelava que não estava mais confortável que ele com a dinâmica entre os dois. A tensão sexual e o impulso emocional. Eles também não podiam negar. A diferença era que ela, visivelmente, decidira assumir o controle, derrubar suas próprias barreiras para alcançá-lo. O que significava que ele tomara a decisão certa.


Alguém tinha de manter a distância, para facilitar as coisas ao final.


-- Por que não dá uma olhada nesses livros enquanto tomo uma ducha?


-- Parece um bom plano. – Ela concordou com a cabeça, cedendo o controle.


Ucker sabia que aquilo era meramente um adiamento temporário.



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Autor(a): narynha

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Dulce entrou em seu quarto, parando ao lado da pilha de roupas que Ucker tinha deixado amontoadas no chão. Ela gostava da familiaridade casual que aquela visão implicava. Não que tivesse alguma ilusão de que ele pretendia fazer parte de sua vida. Isso era evidente. Preferia ater-se à esperança de algo menos óbvio. O fato de q ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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