Fanfics Brasil - Totalmente Pecadora: Capitulo 25 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Pecadora: Capitulo 25

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A delegacia de polícia estava tranqüila. Dulce entrou, seguindo Ucker, e esperou no saguão enquanto ele se encontrava com o capitão Carlos Daniel. Não precisava ficar na sala enquanto os dois homens conversavam sobre estratégia. Ficar um tempo sozinha daria a ela oportunidade de pensar e articular seu próprio plano. Entre a ligação telefônica mais cedo e as listas escondidas nos livros, a polícia tinha uma investigação oficial, se não suspeitos específicos a quem buscar. Dulce queria detalhes. Com ou sem Christopher Uckermann, queria sua vida de volta.


Com a dor de cabeça começando a ir embora, vinha a habilidade de pensar com mais clareza. Seja lá quem estivesse por trás do ataque, queria os livros e o dinheiro que achava que ela possuía. Dulce tinha lido o suficiente para saber que os caras mais estavam sempre disposto a fazer uma troca quando estavam desesperados. Ela era dona dos livros, os caras tinham informações importantes. De longe, o que ela possuía era mais valioso, o que lhe dava vantagem.


Antes que percebesse o que estava fazendo, pôs-se de pé e bateu duas vezes à porta do capitão Carlos Daniel. Sem esperar uma resposta, foi entrando.


-- Eu tenho a resposta.


-- Não me lembro de ter feito uma pergunta. – O capitão Carlos Daniel levantou-se de trás da mesa de metal no canto.


-- Uma troca – explicou ela. – Você sabe que quem me atacou vai ligar de volta e, quando ele fizer, vou lhe oferecer os livros.


-- Em troca de...? – O capitão Carlos Daniel retomou a primeira frase dela.


-- Informação. Sei que minha tia era inocente e quero provar isso.


-- Não.


Ao ouvir a voz de Ucker, Dulce virou-se. Estava encostado numa parede anexa numa posição falsamente preguiçosa. Seus músculos se apertavam sob a camisa e seu maxilar estava contraído. Tinha um olhar furioso vindo dos olhos meio fechados. Ela não precisava ouvi-lo falar para saber que não estava satisfeito com a sugestão dela.


-- Já que ela está disposta, Ucker, ela é nossa melhor opção. – O mais velho apontou para a cadeira de estrutura metálica. – Sente-se.


Pelo menos o capitão Carlos Daniel não tinha descartado a idéia dela imediatamente, apesar do que Ucker queria. Dulce sentou-se.


-- Quero limpar meu negócio e o nome da minha família. – Queria voltar a ter controle tanto sobre si mesma quanto sobre sua vida.


Ucker balançou a cabeça.


-- Livrar você é meu trabalho. – Lembrou-lhe. Trabalho que não tinha cumprido muito bem até agora. Mas as coisas estavam esquentando e ele estava pronto. De forma alguma permitiria que Dulce se oferecesse como alvo. – Use um chamariz da polícia.


-- Nesse caso, só pegamos o mensageiro, não as pessoas envolvidas. – disse o capitão.


-- Vou contar com o apoio dele – resmungou Ucker. – Com firmeza.


-- Ele vai falar se achar que não está em perigo – defendeu Dulce. – E o que é menos ameaçador que uma mulher que ele já atacou?


Ucker não gostou do entusiasmo na voz dela, menos ainda de se lembrar das mãos do cara em volta do pescoço dela. Ele deu uma olhada, observando a face dela, enrubescida de excitação, e a determinação nos olhos verdes, e conteve um suspiro. De volta à ativa, Dulce Maria era uma força a ser considerada.


O que acontecera com a moça tranqüila que gostava de restaurantes, um vendedor viajante e livros? Ao mesmo tempo em que se perguntava, já sabia a resposta. Ela se escondia sob a mulher intrigante na calça jeans que realçava as formas e um top sexy e apertado. Um fluxo constante de adrenalina bombeou pelas veias dele. Mesmo essa versão determinada de Dulce o excitava de maneira que ainda precisava entender. Nunca havia encontrado uma mulher que o desafiasse em tantos níveis. Que ousava afirmar sua autoridade à custa da autoridade dele. Podia respeitar a independência dela, mas estaria condenado se deixasse que ela arriscasse a vida para tê-la de volta. Balançou a cabeça.


-- Não vai haver encontro. De jeito nenhum.


Ela pressionou as pernas com as mãos e saltou da cadeira.


-- Não é sua decisão. – Virou-se para o superior dele. – É? – perguntou a Carlos Daniel.


-- No fundo, não.


Ucker olhou enfurecido para o chefe, mas o homem deu de ombros.


-- A moça fez uma pergunta, Ucker. Só estou respondendo.


O sorriso de Dulce ficou mais largo.


-- Então, quero estar dentro.


-- Que diabos quer dizer quero estar dentro? Isto não é um filme de ação, é a vida real. – Exasperado, Ucker passou as mãos pelos cabelos.


-- Certo. É a minha vida, e vocês a arruinaram. Quero fazer isso.


-- Não tem isso. – Ucker olhou para o capitão Carlos Daniel em busca de apoio, certo de que o mais velho não teria paciência para um plano civil de ação. Mas ele parecia mais divertido que irritado, o que apenas serviu para irritar Ucker ainda mais. – Não.


-- Sim. – Dulce cruzou os braços à frente do peito.


Apesar das circunstâncias sérias, o olhar dele seguiu o movimento. Ucker assimilou a pressão dos antebraços dela contra o peito, a empinação dos seios fartos, visíveis pelo V na camiseta dela. Sabia muito bem como era a sensação daquela carne macia nas mãos, como tinha um sabor adocicado na boca. Ele engoliu, mas sua garganta tinha ficado seca.


-- Sinto muito interromper este divertido espetáculo, mas temos algumas decisões a tomar. – Carlos Daniel caminhou pela pequena área atrás de sua mesa. – Primeiro, deciframos os livros.


-- Posso fazer isso – disse Dulce.


-- Alexandre também pode – resmungou Ucker.


-- Por que acionar mais homens em uma coisa que eu mesma posso fazer? – Com um ar de muito satisfeita consigo mesma, mais uma vez Dulce olhou para o capitão em busca de confirmação.


-- O que ela diz faz sentido, Ucker. Além do mais, com você observado a moça a cada minuto, o que pode dar errado?


Ucker não mencionara ao chefe que perdera Dulce por uma hora inteira por causa de hormônios poderosos e uma confiança idiota. Não estava disposto a fazer isso agora.


-- E depois? – perguntou Dulce. – E se ele ligar novamente?


-- Eu tomo conta disso.


Ela fez uma careta.


-- Vamos grampear seus telefones e ver o que acontece – disse Carlos Daniel.


-- A última chamada veio de um telefone público – disse Ucker. Não tinha dúvida de que a próxima também seria.


O capitão deu de ombros.


-- Se ele telefonar improvise. Aja de acordo com o momento. – Ele olhou para Ucker. – Se precisar de reforço, avise.


Em outras palavras, se a oportunidade aparecesse e Dulce ainda estivesse disposta, deixe que ela se envolva. Ucker pegou a sacola de livros, a mão de Dulce, e dirigiu-se para a porta. Sabia muito bem que o que o chefe dissera tinha sentido. Sempre tinha. Ucker respeitava o julgamento de Carlos Daniel e admirava o mais velho, mas discordava de sua iniciativa dessa vez. Discordava violentamente. Dulce podia ser a melhor opção deles para acabar com essa coisa depressa, mas ele não gostava da idéia de usá-la como alvo. Só de pensar nisso seu corpo ficava gelado.


Retomou a caminhada. Andando pelo distrito, ignorou os olhares dos outros policiais em serviço.


-- Para onde está me arrastando? – Ela andava cambaleando, num esforço para se manter de pé.


Ucker diminuiu o passo.


-- Para casa.


-- Para poder gritar em particular?


Havia muitas coisas que ele queria fazer com Dulce. Gritar não era uma delas. Interrompeu o passo e olhou por sobre o ombro.


Ela o encarou com um olhar determinado.


-- Se quiser discutir, estou pronta. Porque não vai me convencer a sair dessa.


-- Não quero brigar com você, querida.


Ela estreitou os olhos, nitidamente confusa.


-- Então, o que você quer? – perguntou Dulce.


A cena na biblioteca se repetiu na cabeça dela. Achava que ele não a desejava. Mas ele a desejava. Com uma ânsia tão grande e intensa que poderia assustá-lo se ele fosse capaz de pensar racionalmente em relação a ela.


Ela afastou da face dela uma suave mecha de cabelo. As pupilas dela se dilataram com o breve contato.


O que ele queria? A pergunta pairava entre eles. Ucker sabia a resposta, assim como sabia que ela precisava de mais. Mas não podia controlar seu desejo por ela mais do que podia controlar o resultado da investigação. O máximo que podia fazer era guiar as coisas na direção que queria e esperar pelo melhor.


Virou-se para Ucker e respondeu.


-- Terminar o que começamos antes.



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Autor(a): narynha

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De todas as declarações arrogantes, autoconfiantes e convencidas, a de Ucker estava no topo da lista. Dulce picava os ingredientes da salada com mais força que o necessário, atirando suco e sementes de tomate contra a parede da cozinha. Terminar o que começamos antes. Como se ela fosse permitir isso sem questionar. Não que nã ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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