Fanfics Brasil - Totalmente Pecadora: Capitulo 03 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Pecadora: Capitulo 03

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Ela abriu a boca para insistir que sua decisão era definitiva quando o telefone tocou. Atendeu e ficou radiante quando, do outro lado da linha, o encanador retornava sua ligação. O entusiasmo rapidamente se desmanchou. Pôs o telefone de volta no gancho.


Ucker ergueu as sobrancelhas escuras.


-- Problemas?


Ela concordou com a cabeça.


-- O encanador. Ele virá. Amanhã. Talvez. – Pegou na blusa úmida.


-- Nesse caso — ele começou a desabotoar o punho da camisa. --, é melhor começarmos a trabalhar.


-- Nós? – perguntou ela.


-- Você e eu. Não estou vendo mais nenhum voluntário. – Olhou rapidamente em volta do salão. – Você está?


-- Não, mas... você é encanador?


-- Não senhora. Mas morando num apartamento antigo já tive minha cota de aquecedores quebrados. Então, vamos ao trabalho. – Com um movimento rápido, começou a arregaçar a manga. Quanto terminou com a primeira, começou com a segunda, revelando antebraços musculosos e uma pele bronzeada.


Uma coisa era perceber a força desse homem, outra era testemunhar a prova física dela ao vivo. A boca de Dulce ficou seca e ela se esticou para alcançar a garrafa de água sobre a escrivaninha. Umedeceu os lábios ressecados antes de tentar falar.


-- Chave inglesa?


-- O quê?


Pegou a ferramenta que havia guardado na escrivaninha mais cedo.


-- Perguntei se você precisava de uma chave inglesa. Para desligar o aquecedor.


-- Deixe à mão e veremos.


Ela o acompanhou até o quarto dos fundos. Ele se ajoelhou para examinar o que ela considerava uma peça estranha de equipamento.


-- A temperatura já foi diminuída – disse ele.


-- A equipe de limpeza deve ter ligado por engano. Estava quase 32 graus quando cheguei aqui. Girei o botão para diminuir, mas o calor não cedeu.


-- Talvez seja necessário alcançar o pico antes de começar a cair.


-- Quer dizer que vai ficar mais quente? – perguntou ela, ajeitando as mechas de cabelo úmidas que grudavam à testa.


-- Pode contar com isso. – O olhar atraente dele se concentrou no dela e o calor no aposento pareceu aumentar muito. Homem algum jamais tivera tamanho efeito de parar o coração de Dulce. Com uma inspiração profunda, ela se perguntou como lidar com aquela masculinidade crua. Havia cometido erros demais para pôr tudo a perder novamente.


Ele limou a garganta.


-- Existe outra alternativa Podemos acionar o interruptor de emergência e rezar para que o aparelho não exploda no processo.


Ela balançou a cabeça.


-- Não, obrigada. Não posso arriscar esse tipo de conserto.


-- Então você não tem escolha senão deixá-lo seguir seu curso. Nesse meio-tempo, você tem um balde? – perguntou.


-- Na verdade... – Pegou o balde que a tia usava para guardar material de limpeza. – Aqui. – Ofereceu a ele, que segurou a alça.


-- E uma chave de skate?


Ela piscou os olhos por causa da pergunta estranha.


-- Uma o quê?


Ele deu uma risadinha.


-- Nada não. Apalpou em volta e deu batidinhas no chão que rodeava o aquecedor. – Aha. – Ele segurava uma pequena chave arredonda. O triunfo iluminava seus olhos, que ela agora percebia que eram estonteantes.


De uma olhada no achado dele.


-- Deixe-me adivinhar. Uma chave de skate?


-- Quase isso. A maioria desses aparelhos antigos precisa ser esvaziada no início de cada estação, às vezes com mais freqüência. Pessoas que conhecem esses aparelhos deixam a chave num determinado local para não esquecer. Senão têm de sair correndo na esperança de encontrar...


-- O skatista mais próximo? – perguntou ela, irônica.


Ela faria isso num estalar de dedos... se tivesse sua aparência.


Um rubor ardente queimou as bochechas dela. Graças a sua pele clara, provavelmente estava parecendo um tomate.


-- Veja, Sr. Uckermann, agradeço sua ajuda, mas o senhor não tem de me bajular.


-- Os elogios lhe causam desconforto, Srta. Saviñón?


Ela deu de ombros, sabendo que ele tinha atingido um ponto sensível. Na experiência dela, elogios eram um meio para se chegar a um fim.


-- Uma mulher como você deveria estar acostumada com eles. Pensei que tiraria isso de letra.


-- Vamos dizer que prefiro voltar ao problema à nossa frente – disse ela, apontando para o aquecedor. – Achei que se esvaziasse um aquecedor quando não tivesse calor.


-- Tem razão. Mas também se pode estabilizar o sistema para não ter maiores problemas ao ligá-lo de novo, no inverno seguinte. – Voltou ao aquecedor e logo o som da água correndo para dentro do balde encheu o ambiente silencioso. Depois da terceira viagem para despejar a água na pia do banheiro, ele jogou a chave para o alto e pôs-se de pé.


-- Tudo pronto. – Limpou as mãos molhadas nas calças sem se preocupar com o estrago que fazia no terno. – Quanto ao aparelho, dê um tempinho. Pode ser que ele resfrie sem a ajuda do encanador.


-- Só de me informar isso já deve ter feito com que eu economizasse uma pequena fortuna. Obrigada.


-- Sem problema. – O olhar penetrou no dela e um lampejo de tonteira atacou-a. Ela desejava poder culpar o calor, mas sabia que era o olhar penetrante que a tirava do sério.


-- Podemos reconsiderar aquela bebida? – perguntou ele.


Ela começou a balançar a cabeça.


-- Eu...


-- Então eu quero aulas. E antes que diga alguma coisa, sei que não se especializa mais em etiqueta para encontros amorosos, mas considere isso uma emergência. Tenho um jantar com meu chefe amanhã à noite e ele está planejando levar a filha. Não quero me envolver, mas gostaria de causar uma boa impressão e fazer bonito. Vamos jantar hoje à noite para que possa me ensinar os pontos mais refinados de charme e classe. – Deu um sorriso largo e ela descobriu uma covinha na bochecha esquerda dele.


-- Acho que o senhor tem o suficiente de ambos – disse ela, irônica.


-- Então faça minha vontade. Estou lhe dando uma desculpa para dizer que sim... e você sabe que quer. – A voz dele diminuiu uma oitava. Rouca e sedutora, penetrava nas veias dela.


-- E acho que está imaginando muitas coisas. Que tal se eu fizer algumas ligações para ver se uma de minhas instrutoras está disponível para... bem, satisfazer suas necessidades. – Dulce gemeu por dentro. Tinha levado anos para aprender a esconder suas inseguranças, mas havia conseguido. No entanto, na presença de Christopher Uckermann, tinha se tornado a menina sem jeito que um dia fora.


-- Prefiro ir com a senhorita. – O olhar intenso dele suplicava que ela acreditasse.


Como ele poderia estar interessado nela? Dulce balançou a cabeça.


-- Que péssimo para mim. – O desencanto tingia a voz dele e esmaecia seu olhar. Apontou para o telefone. – Acho que vou ter de sair com uma estranha hoje à noite.


Ela revirou os olhos.


-- Eu sou uma estranha.


-- Engraçado, não consigo sentir isso. – O olhar dele cruzou com o dela, encarando-a de uma forma tão significativa que ela não podia escapar ou se confundir. Havia uma conexão entre os dois. Os dois sabiam disso – tanto quanto sabiam que ele tinha acabado de fazê-la mudar de idéia.


Ela sentou-se na cadeira giratória atrás de sua mesa de trabalho. Inclinando-se sobre o tampo de madeira, Ucker chegou muito perto dela e ela percebeu uma nota tentadora de menta no hálito dele.


-- Vai desapontar um cliente, Srta. Saviñón?


-- Dulce. – Ela lambeu os lábios secos.


Ele ergueu uma sobrancelha e endireitou-se para ficar totalmente de pé.


-- Parece que já estou progredindo, Dulce.


Definitivamente estava.


-- Bem, não posso acompanhá-lo se me chamar de Srta. Saviñón a noite inteira. – disse ela.


O lampejo de dentes brancos veio e foi num rápido e largo sorriso.


-- Ouvi falar de um lugar informal. Esqueci o nome. – Ele abotoou o paletó do terno. – Não sou daqui, então não conheço muito bem a cidade. Espero vir com freqüência para visitar, porque meu chefe vive aqui. – Os olhos não paravam de encarar os dela.


-- Então é um jantar casual? – perguntou ela.


-- Sim. Você pode me ensinar a pedir um vinho, escolher o jantar, todas as coisas que eu preciso saber para jantar com o chefe... e eu tenho sua companhia. Gosta de beisebol?


Ela fez que sim, sentindo-se um pouco como se tivesse sido enganada.


-- Tenho ingressos para o jogo do Red Sox e podemos ir lá depois.


-- Não sei por que, mas duvido que você precise de aula sobre como ir a um jogo.


-- Não, mas até lá espero que tenhamos passado do estágio da lição. Que tal?


Ela limpou a garganta.


-- Parece ótimo. – Tão ótimo que chegava a assustá-la.


-- Então já estamos combinados.


Dulce concordou com a cabeça.


-- Você não vai se decepcionar. – As palavras dele tinham uma riqueza de sentido e Dulce teve a nítida impressão de que aquilo era mais do que um negócio. De que ela era mais do que professora para esse homem extremamente sexy.


Ele esticou o braço e segurou a mão dela. A conexão foi instantânea, a percepção, assustadora. Ela temia que seus pensamentos mais profundos tivessem acabado de se confirmar. Ele recuou de repente. Tivera a mesma reação apavorante que ela?


Ucker enfiou a mão no bolso e tirou uma carteira de couro marrom, mexendo nela apressado, como se subitamente não pudesse esperar para ir embora.


-- Você aceita American Express ou Visa? – perguntou.


-- Os dois, mas... – O que devia responder? Que pensar em aceitar dinheiro em troca de uma noite em sua companhia parecia algo errado?


Deu uma olhada pra Ucker. Ele havia encantado a moça apesar de seu fingimento inicial. Não apenas gostara dele, mas seria bom uma noite de divertimento. Com toda a postura de executiva que vinha tendo ultimamente, mal tinha tempo para se distrair. Quando havia sido a última vez que saíra com um rapaz legal? A última vez que ela se deixar ficar encantada, para variar? Ucker, definitivamente, era bom nisso. Deu uma mordida no lábio inferior e olhou nos olhos dele.


Ele abriu a carteira;


-- Posso pagar em dinheiro, se preferir.


-- Não. – Ela não podia aceitar dinheiro em troca de um encontro. Não importa como ele fazia a proposta, era isso que ia acontecer. Ela o brindou com um sorriso genuíno—Por que não vemos como as coisas fluem e depois discutimos isso? Mais tarde.


-- Está bem. – Fechou a carteira. – Estou hospedado no Hotel Summit e entrarei em contato, Srta... Dulce. – Com um largo sorriso, saiu porta afora, fazendo com que ela se perguntasse...


Ela poderia realmente ter tanta... sorte?



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Autor(a): narynha

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Prévia do próximo capítulo

--Que aparência rígida, Uckermann. – Assobios e vais acompanhavam a caminhada dele pelo distrito policial. Ucker ignorou o assédio e parou numa cadeira livre, estendendo as pernas à frente. Exalou um suspiro profundo e suave, mantendo o ritmo do coração firme. O relaxamento veio, mas a muito custo e destinado a não durar. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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