Fanfics Brasil - Totalmente Pecadora: Capitulo 30 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Pecadora: Capitulo 30

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-- Chocolate quente sempre parece ser a solução... quando estou com frio. – A voz dela tinha descido uma oitava. O som rouco apertou ainda mais o nó no estômago dele.


Seus olhares se encontraram. Nos olhos dela, ele via uma combinação fatal de incerteza e desejo. Ucker estava na ativa havia tempo suficiente para saber quando estavam armando para ele, que Dulce estava almejando recobrar o controle. Mas a sedução de Dulce, ou tentativa de sedução, não era igual a nenhuma outra. Era uma mistura afetuosa de inocência e sensualidade. Uma mistura a que ele não conseguia resistir, não importava o quanto fosse necessário.


Ele já havia definido um limite, e Dulce sabia disso. Tinha certeza de que ela respeitara sua decisão de manter distância, ainda que apenas porque ele aceitara a decisão dela de participar com Carlos Daniel na conclusão da investigação sobre seu negócio. Mas ela estava fazendo um jogo perigoso com ele agora, tentando-o, esperando que ele cedesse... e perguntando-se o quanto ele a deixaria ir longe antes de recuar.


Ele mesmo não tinha certeza. Na presença de Dulce, seu autocontrole era mínimo. Sua única alternativa era virar o jogo e esperar que ela decidisse recuar primeiro, em vez de avançar.


Aproximou-se da geladeira, à esquerda dela.


-- Gostaria de chantili em cima? Acho que me lembro que você gosta disso. – Ao pegar o puxador, passou o antebraço pelos seios dela. A barreira da roupa era quase inexistente, pois as pontas eriçadas dos mamilos dela se arrastaram em sua pele nua.


Ela soltou um gemido lento. Ele trincou os dentes por causa do som excitante da sensação prazerosa dos seios dela contra o braço dele. Sua calça jeans, que já estava bastante justa, agora estava bem desconfortável. Virou-se para ela, prendendo-a entre o balcão e a extensão do corpo dele. O calor do corpo dela apelava para o dele, o cheiro dela o chamava. Ucker se perguntava quando havia começado a gostar de se torturar sem piedade.


Olhou para baixo. Ela apertava as laterais de uma caixa de mistura instantânea de chocolate, amassando a caixa com a pegada. Pelo menos também estava afetada.


Ele se inclinou para a frente.


-- Chantili, Dul? – Os olhos dela ficaram sombrios, as recordações e o desejo bruxuleando nas profundezas.


-- Eu... – Ela engoliu em seco. – Não tenho em casa. Engorda, e eu tenho de impor um limite de alguma forma, quero dizer, tem tanta indulgência que uma pessoa pode receber e...


-- Nem me fale – resmungou ele. Ucker esticou o braço e tirou a caixa das mãos dela. A respiração de Dul agora se transformara em soluços superficiais e irregulares. Ele mesmo não estava indo tão bem, mas não deixaria o desejo regular sua mente, droga.


Hora de terminar o jogo antes que saísse do controle, pensou Ucker.


-- Relaxe, querida. – Tocou sua face avermelhada com a palma da mão. Ela recostou a cabeça na mão dele em concha. Um gesto inocente. Um gesto que quase o deixava nas alturas, fora do controle.


Ucker respirou firme e rápido.


-- Você parece enrubescida. Sua cabeça está bem? Talvez o açúcar do seu sangue tenha baixado. Sente-se e farei algo para você beber. – Envolveu a cintura dela com um braço e levou-a até a cadeira mais próxima. Havia tanto tempo que ela não fazia uma pausa.


Depois de mudar de assunto, ele soltou o ar. A respiração ficou mais fácil, mas não muito, considerando que as curvas suaves dela agora se encaixavam nele... e a calça ficou mais apertada que nunca.


O próximo movimento era dela. Ucker estava contando com isso. Ela não tinha outra alternativa senão pegar a deixa e ir em frente... a menos que quisesse terminar emaranhada no meio dos lençóis. E, embora ambos quisessem, cada um também tinha sua própria  intenção. Ela deixaria as coisas como estava disse a si mesmo novamente.


Ela parou antes de se sentar.


-- Não estou mais com sede. Acho que vou para a cama. – Ele soltou a próxima respiração com uma rajada de ar. Ela havia aceitado os limites dele. Ele não dormiria nem um pouco essa noite, mas pelo menos estava de volta ao controle.


Ela deu um passo atrás, virando a cabeça até olhar nos olhos dele.


-- Pronto?


-- Para quê? – perguntou ele, cauteloso.


-- Cama. Não vem comigo?


Ele sussurrou um xingamento. No que dizia respeito a essa mulher, o controle era uma ilusão, droga. O que o fazia pensar que tinha algum poder ou controle sobre uma situação em que Dul estivesse envolvida?


Apenas mais uma razão para se livrar desse caso, e dela, o mais rápido possível. Mas primeiro ele tinha de passar por esta noite.


-- Vou ficar no sofá. – Cruzou os braços e esperou o próximo disparo.


Dulce disparou-lhe um olhar divertido, consciente de que Ucker estava nervoso e desconfortável. E era graças a ela... e à idéia de dormir com ela. Surpreendente.


Quando na vida tinha tido a capacidade de colocar um homem como Ucker nos eixos? Quando tinha feito qualquer homem se sentir atrapalhado? Talvez fosse uma habilidade que sempre possuíra, mas nunca tivera a coragem de explorar. Com Ucker, sentia-se segura o suficiente. Confortável o suficiente. E gostava daquele sentimento.


Quase tanto gostava dele. Um sorriso se formou nos lábios dela.


-- Vá em frente, durma nos sofá. Mas devo lhe dizer que ele é encaroçado e desconfortável. Não vai conseguir dormir muito ali.


-- O que a faz pensar que eu conseguiria dormir ali, com você? – Apontou para o corredor e para o quarto dela.


-- Porque estou cansada e ainda estou machucada, como você disse. – Ajeitou os cabelos atrás das orelhas. – Além do mais, não me lembrou de ter convidado você para nada mais, além de dormir.


Os olhos dele ficaram sombrios sob as pálpebras abaixadas.


-- Quando você convida um homem para sua cama, querida, é melhor estar preparada para qualquer coisa. – O desejo ecoou em sua voz.


Os joelhos dela ficaram fracos e suas entranhas viraram gelatina. Mais um segundo e sua mente ficaria igual. Então a luxúria assumiria o controle e ela perderia tudo. Esticando o braço, Dulce segurou a mão dele, entrelaçando os dedos de ambos. A pele dele estava áspera e quente contra a palma da mão dela, a mão dele se encaixava bem com a dela.


Dulce tinha crescido sentindo-se como se tivesse de lutar por tudo que importava, desde a atenção da mãe até aceitar que tinha virado adulta. Mesmo um negócio que havia herdado legitimamente tinha se tornado uma batalha que ela podia não vencer. Nada viera facilmente, algumas coisas simplesmente não vieram.


Mas Ucker, seu amor por esse homem, importava mais que qualquer coisa até então. Ela lutaria por isso de forma que, quando chegasse o final, não teria motivo de arrependimento. Nenhum que pudesse controlar, pelo menos. Apertou levemente a mão dele.


-- Não faça isso. – A voz dele carregava um alerta descontrolado.


Ela se recusou a escutar.


-- Eu me acostumei a dormir nos seus braços, Ucker. Isso é pedir muito?



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Autor(a): narynha

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O relógio da mesinha-de-cabeceira marcava meia-noite. Ucker olhava para a mulher deitada ao seu lado. Sua respiração tranqüila mostrava que estava dormindo. Que droga que ele não podia fazer o mesmo. Como poderia, quando o fato de deixar-se ao lado de Dul, sentir o perfume dela e partilhar o calor corporal tinha começado a virar h&aacu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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