Fanfics Brasil - Totalmente Pecadora: Capitulo 32 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Pecadora: Capitulo 32

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Ela pediu uma bebida ao garçom, conforme planejado. Ucker soltou um suspiro aliviado. Ele a ouvira alto e claro pelo rádio que ela estava usando. Agora ele podia se acomodar para esperar. Cinco minutos depois das 12, a multidão para o almoço já havia tomado seus assentos, companheiros policiais com enormes apetites e bons instintos. Ele ainda preferia estar lá dentro do que na escuta no escritório do gerente do lado de fora da entrada do salão do restaurante.


-- Bem na hora – uma voz masculina interrompeu o raciocínio de Ucker.


-- Na verdade, passou da hora. Estou esperando desde as 12, como você disse. – O nervoso na voz de Dulce era inconfundível. Relaxe, querida.


-- Mudança de planos. Não posso ficar muito tempo.


-- Que pena – disse Dulce. – Eu... acabei de pedir uma bebida e estava esperando que me fizesse companhia.


Perfeito, pensou Ucker. Mantenha-o falando e mantenha-o no restaurante. Ucker inclinou-se para a frente na cadeira.


-- Não que você não me deixe tentado, meu bem. Você deixa sim. Diabos, com um corpo como o seu você deixaria um monge tentado, mas estou com pressa, então... talvez outra hora.


-- Poderia ser possível se eu quisesse continuar o negócio e eu não quero.


-- Não sei do que está falando. Como lhe disse ao telefone, minha mãe está doente e quero alguns livros de palavras cruzadas da sua tia para mantê-la ocupada.


Droga. O cara suspeitava da armadilha. Ucker esperava que Dulce se ativesse ao plano.


-- Dê-lhe o que ele quer – resmungou Ucker.


-- Você sabe, minha tida tinha adoração por esses livros. Eu odiaria entregá-los assim a alguém que não tivesse o mesmo apreço que ela. Tenho certeza que você me entende.


Ucker estava praticamente vendo Dulce piscando aqueles grandes olhos castanhos para causar impressão... para o mesmo cara que havia agarrado seu pescoço sem pensar.


Soltou um gemido. Embora ela estivesse fazendo um ótimo trabalho para tentar exonerar sua tia, e as coisas parecessem estar caminhando bem, toda essa confusão estava durando tempo demais para ele.


-- Sua tia gostava de jogar – resmungou o homem. – E ao que parece, é de família. Minha mãe não está tão doente que não posso jogar.


-- Então está bem. Conte-me apenas o quanto minha tia estava envolvida nesses jogos e pode levar os livros para sua mãe doente... com meus votos de uma rápida recuperação.


-- Não aqui. Há um carro esperando lá fora. Você vai comigo até lá e eu lhe conto o quanto minha mãe e sua tia possuíam em comum.


Lembre-se do plano, pensou Ucker. Entregue os livros a ele e fique em seu lugar. Se não lhe dessem alternativa, um intermediário esperto pegaria os livros e correria. Ucker já tinha prometido a Dul que eles ameaçariam duramente esse cara e qualquer outro que ele delatasse para descobrir o quanto sua tia estava envolvida. Ela não tinha de arriscar a vida pela reputação da tia.


-- Tenho certeza que você pode tirar um tempinho para um drinque. – A voz dela era praticamente um ronronar. Somente Ucker reconhecia a ponta de desespero e medo naquele tom.


-- Sem chance. Vamos.


-- Dê os livros a ele – resmungou Ucker, com os dentes cerrados. Em vez disso, ouviu uma cadeira deslizando contra o chão.


-- Deixe-me apenas apanhar minha sacola – murmurou ela.


Ucker socou a parede, ignorando o inchaço imediato provocado pelo impacto contra o concreto. O suor começou a cair em gotas constantes pelas suas costas.


Queria entrar pelo corredor e jogá-la no chão para impedi-la. Mas certamente detonaria a investigação. Havia policiais estrategicamente dispostos do lado de fora, ela ficaria bem. Ela ficaria bem.


 Os caras queriam brincar de atirar discos depois da escola. Ucker não podia; tinha de ir para casa por causa da mãe. “Um jogo, Ucker. Dez minutos. Nada demais.” Ele nunca tinha dito sim antes, mas os caras insistiram. Dez minutos viraram 30, e logo havia passado uma hora. Ucker disparou pelas ruas. Ela vai ficar bem, dizia a si mesmo. Ela vai ficar bem.


-- Ali está o carro. Agora me dê os livros. – A voz do homem arrancou Ucker das garras das antigas recordações.


-- Ótimo. Mas por mim chega. Não tenho nada a ver com esse lado do negócio. Quero que me deixe em paz.


Boa menina. Adeus à paz de espírito de Ucker; ela estava ali fora com menos cobertura que antes. Mas, pelo menos, estava se atendo ao resto das regras que ele dispusera antes, enquanto estava colocando a escuta em Dulce.


Agora, se o cara tentasse se safar e se o pessoal da Ucker interferisse, estaria tudo bem. Se, se, se... Droga, ela não podia ter ficado do lado de dentro?


-- Essa é uma proposta perigosa. Pergunte a sua tia... – O riso do homem se misturou com a tosse compulsiva de um fumante de longa data. – Está certo, você não pode, e sabe por quê? Sua tia nunca quis se envolver e veja o que aconteceu com ela.


-- Não foi um acidente. – A voz apavorada de Dulce fez com que o coração de Ucker se contorcesse num nó apertado.


Ele balançou a cabeça, sentindo a dor dela como se fosse sua própria. Você estava certa o tempo todo sobre a inocência de sua tia, querida. E Ucker devia ter confiado no instinto dela tanto quanto confiava em seu próprio. Porque ele am...


Um carro buzinou a distância e a voz do agressor se ouviu em seguida.


-- Eu não disse isso, mas se pensar assim vai lhe deixar bem, pode pensar. Agora entregue os livros.


-- Você matou tia Marichello. – O choque marcava a voz de Dulce.


Droga, entregue os livros.


-- Os livros, moça.


-- Ai. Está bem, droga. Está me machucando – resmungou Dulce. – Aqui.


Um rosnado alto, masculino, seguiu-se. Ucker lembrou-se de Dulce quase tê-lo enganado com os mesmos livros e não pôde conter um meio-riso, meio-rosnado com o atrevimento absoluto dela.


De repente, ouviu-se o som de um tiro, que o chocou, ecoando em seus ouvidos. Ucker ocorreu porta afora sem olhar para trás.


 



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Autor(a): narynha

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--Não se atira quando há civis envolvidos. – O grito de Ucker reverberou pelo ar, parando os pedestres na rua. – Atira-se quando o tiro é seguro – rebateu o novato. -- Não aprendeu nada na academia? Não existe isso, e vou cuidar para que você tenha bastante tempo para se lembrar disso enquanto estiver fazendo a ro ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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