Fanfics Brasil - Totalmente Pecadora: Capitulo 37 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Pecadora: Capitulo 37

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Os sinos sobre a porta da loja soaram, dispersando sua atenção. A luz do sol brilhava através da porta e das janelas da frente, ofuscante em sua intensidade.


 -- Boa tarde, moças.


Dulce fechou os olhos por causa do brilho forte... e do som da voz profunda e familiar. Estava sonhando novamente, da mesma forma que estivera na noite anterior, despertando com a roupa úmida de suor, as coxas formigando devido a um sonho erótico e sexy estrelando...


-- Ninguém vai falar? – perguntou Ucker.


--É melhor que tenha vindo pedir desculpas, porque não estou a fim de deixá-lo machucar Dul novamente.


-- Prazer em vê-la também, Annie.


Ao ouvir os dois discutindo, Dulce abriu os olhos. Ucker estava do lado de dentro, encostado nas prateleiras da parede lateral, longe do brilho do sol. Ele havia entrado, mas sua expressão cautelosa mostrava que não estava nada seguro se seria bem-vindo. Ele podia ser inconstante, mas não era inseguro. Força e sexualidade jorravam de cada centímetro delicioso daquele corpo.


Ucker desviou o olhar penetrante de Annie para Dul.


-- Quer que eu vá embora? – perguntou, com uma voz controlada.


O coração dela se apertou firme no peito. Claro que não queria que ele fosse embora. No entanto, como poderia se sujeitar a mais dor? Se ouvisse o que ele tinha a dizer agora ou pedisse que ele fosse embora mais tarde, o resultado seria o mesmo. Ele pegaria as coisas e iria embora. Suas intenções sempre tinham sido claras. Ela é que fora teimosa demais para dar atenção a elas.


Dulce soltou o ar, sabendo que não tinha alternativa. Ela o amava bastante para ouvir o que ele queria dizer, mesmo que estivesse ali apenas a mando do departamento. Ela quase se sufocou com aquele pensamento.


Virou-se para a irmã.


-- Annie é melhor você ir.


Annie deu de ombros e dirigiu-se à cadeira de trabalho onde havia pendurado o casaco.


-- Sua escolha. Só espero que ele prove ser digno disso.


Ucker deu uma olhada por cima da cabeça de Annie para olhar nos olhos de Dulce.


-- Ela vai ser durona assim pelo resto da minha vida? – perguntou, com um sorriso no canto da boca.


Dulce queria beijá-lo. Queria que ele partisse antes que pudesse machucá-la ainda mais. Cerrou os punhos ao longo do corpo.


-- Provavelmente.


Annie pegou a bolsa. Deu uma olhada para Dulce antes de concentrar o olhar em Ucker.


-- Se acha que isso é durona, ainda não viu nada.


- Tchau, Annie. – Dulce mandou a irmã sair com o tom de voz.


- Estou indo. Mas você percebe que isso está se tornando um hábito. Ele aparece, você me expulsa, ele aparece... – Apesar do tom de alerta de Annie, uma risada marcava sua voz. Mesmo a irmã Portillo mais durona tinha uma ligeira queda por Christopher Uckermann. Não era bom sinal para Dul.


Annie passou por Ucker, passando por baixo do braço dele e saindo porta afora, ainda resmungando alto o tempo inteiro.


-- Ela tem boa intenção – disse Dulce.


-- Eu sei. Você me defende da mesma forma quando não estou por perto? – perguntou.


Ela lambeu os lábios secos, mal conseguindo falar, agora que eles estavam sozinhos.


-- Um mau hábito que tenho.


-- Qual?


-- Defender pessoas que eu am... – Não. Ela não podia estender o coração para ele pisar com força novamente. – O que quer de mim, Ucker? Prestei meu depoimento, o capitão me pôs a par de tudo que preciso saber e nós nos despedimos. – Ela quase engasgou com a palavra.


-- Bem, aí que está. Nós não... nos despedimos, é isso.


-- Eu não gosto de jogos. – Não quando eles a machucavam tanto.


--Acredite, querida, isto não é um jogo. Tente se lembrar. Você se despediu, eu não.


-- Foi por isso que você voltou? Para garantir que eu saiba o resultado? Não sou burra, detetive.


O olhar dele ficou sombrio.


-- Nunca pensei que fosse.


Ela sabia disso. Ucker era o único que dera à inteligência dela o devido respeito. O ataque era a única forma que conhecia de se proteger do que estava por vir. Desejava saber exatamente o que era.


-- Não preciso que soletrem a palavra para saber que você não vai voltar, que não devo esperar nada de você no futuro. – A respiração ficou presa na garganta e ela teve de fazer uma pausa para tomar fôlego, até que voltasse a ter a capacidade de falar sem exibir as emoções. Nunca se sentira tão frágil. – Nós já falamos tudo que era importante.


-- Não exatamente tudo. – Foi em direção a ela, determinado, sexy e seguro. Da mesma forma que da primeira vez, quando a vida dela mudara para sempre.


Pegou a mão dela e segurou-a com firmeza. Foi como se tivesse segurado o coração dela.


-- Você já pensou que eu não disse a palavra adeus porque não tive essa intenção? – perguntou.


Ela foi tomada pela frustração. Estava cheia de tanta conversa com duplo sentido, jogos de palavras e espantar a dor inevitável.


-- Assim como você não disse eu te amo por não teve essa intenção? – Ela se arrependeu das palavras impulsivas e diretas no momento em que elas deixaram sua boca, mas, uma vez dita, a verdade estava entre eles.


Ela tentou soltar a mão, mas ele a segurava com muita força. Ignorar o calor dele era impossível. Como sempre, aquilo lançava um calor líquido reagente dentro dela.


Ela se ressentia da forma fácil como ele a dominava, a forma como conseguia fazê-la reagir apesar de seu bom senso. Deu um suspiro.


-- Olhe, eu aceitei suas limitações, Ucker. Agora aceite as minhas. Você sabe o que sinto a seu respeito, então, por favor, me respeite o suficiente para...


-- Explicar?


-- Eu entendo muito bem os porquês. Prefiro que simplesmente me deixe sozinha. É melhor para nós dois. Tenho certeza que você também sente isso.


-- Foi o que pensei. O que fiquei dizendo a mim mesmo, até quando saí pela sua porta. Mas não é verdade. Sou um homem melhor com você ao meu lado... e gostaria de pensar que a recíproca é verdadeira.


O sorriso sem graça dele gerou uma esperança que se enroscou fundo dentro dela. Uma esperança idiota. Mas ele tinha voltado. E aquilo era mais do que ela havia pensado ser possível.


-- E mesmo que você esteja melhor sem mim, sou egoísta o suficiente para pedir que fique comigo de qualquer jeito.


A batida do coração de Dulce disparou e ela mal conseguia respirar. Ucker nunca tinha falado além do presente antes e aquilo era promissor. Mas muitas outras palavras também tinham sido ditas.


-- E quanto à sua postura? – perguntou ela, cautelosa, fazendo esforço para conter sua esperança e suas emoções. – Você disse que eu o distraio... ameaço sua capacidade de ser o melhor policial, o melhor homem que pode ser.


-- Eu estava errado. Você me faz ser o melhor que posso ser. – Seus dedos se apertaram em volta dos dela. – Você estava certa. Fiquei me apegando a muita culpa antiga, tentando uma reparação a cada nova caso, e continuava miserável nesse processo.


O futuro subitamente assomou, amplo, diante dela, cheio de possibilidades. Cheio de amor. Tinha investido todas as suas esperanças nesse homem e ele tinha correspondido. Ela esperava poder compensar o presente com uma vida inteira de amor e aceitação.


Olhou para a expressão contraída dele, resultado de enfrentar o passado e abrir a alma. Para ela.


-- Ela era sua mãe. Não ia querer isso, Ucker.


Ele concordou com a cabeça. Ucker tinha dito a si próprio a mesma coisa.


-- Sei disso agora.


A fé inabalável de Carlos Daniel em Ucker ao longo dos últimos anos finalmente afundava em seu crânio espesso.


O mais velho tinha razão. Ucker tinha parado de sentir no dia em que a mãe atravessara na frente daquele ônibus. E não tinha começado de novo até entrar por essa porta pela primeira vez.


-- Não lhe dei motivo para acreditar nisso, mas você está errada. – Olhou no fundo dos olhos castanhos líquidos e, pela primeira vez, se permitiu ter esperança no futuro. – Eu não disse eu te amo... não por que não ame, mas porque tinha medo de não merecê-la.


--E agora? – Sua face ficou rosada.


-- Ainda não mereço você, mas não me perdoarei se perdê-la.


-- Lá vem o lance do controle de novo – disse ela, rindo.


O enorme sorriso dela aliviou o aperto que vinha sentindo no peito a semana inteira. O aperto em outras áreas, bem, isso Dulce também aliviaria.


-- Posso deixar passar desta vez. – Pôs as mãos nos ombros dele. – Mas você tem de dizer as palavras, Ucker.


Ele olhou diretamente nos olhos dela.


-- Eu te amo – disse ele.


Ela se jogou contra o peito dele, esmagando os seios em seu corpo. Ele sentiu seu perfume cítrico e gemeu.


-- Posso me acostumar com isso – disse ele, rindo.


-- É melhor que sim, porque, agora que tenho você, também não vou deixá-lo ir.


-- Fico feliz de ouvir isso.


As mãos de Dulce deslizaram para dentro dos bolsos de trás da velha calça jeans de Ucker. Agarrou-o firmemente com as duas mãos.


-- Espero que esteja pensando o mesmo que eu – disse Ucker. – Porque, caso contrário, você está brincando com fogo.


A risada suave de Dulce incendiou seu desejo.


-- Quer se dar bem, detetive?


Foram as últimas palavras ditas entre eles por um bom e longo tempo.


 


 


 


FIM



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Autor(a): narynha

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Bom pessoal, esa foi a primeira história qe contava sobre a Dulce e o Ucker... A partir de amanhã vou começar a postar a segunda história que tem como casal principal a Annie e o Poncho. Espero que gostem! BEIJO! 


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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