Fanfics Brasil - Totalmente Escandalosa: Capitulo 01 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Escandalosa: Capitulo 01

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- Alvo à uma hora.


Alfonso Herrera escutou sua avó de 80 anos e gemeu.


-- Andou assistindo ao James Bond novamente, vovó.


-- Somente Sean Connery. Aquele Pierce Brosnan é muito novo e outro é um boiola. Não saberia dar prazer a uma mulher de verdade se ela lhe mordesse o...


-- Vovó! – Chocado, Poncho olhou firme para a avó.


Um brilho maroto acendeu seu olhar sagaz. Tinha aprendido a usar o valor do choque a seu favor, pensou ele, irônico.


-- Acho que já chega.


-- Você nunca foi um pudico.


Ele sufocou uma risada, preferindo alertar a mulher mais velha, irreprimível.


-- E você nunca chegou tão longe. Devia se policiar.


A mulher de cabelos brancos de uma fungada não refinada, imprópria a uma dama.


-- Se não tomar cuidado, vai acabar virando um engomadinho como seu pai.


-- Com sua influência? Sem chance. – Tomou um gole do champanhe de 100 dólares, com gosto de bolhas e pouco mais que isso. Grande desperdício de dinheiro. Uma cerveja gelada teria um sabor muito melhor, principalmente numa tarde de maio como aquela, atípica, quente e agradável. – Agora me diga por que me chamou para a Gala no Jardim anual.


Tinha esperança de que pudesse ignorar o convite formal, entregue em mãos em sua casa, como havia sido entregue em mãos a dezenas de outros. Embora a Gala no Jardim fizesse parte da tradição dos Herreras como o beisebol fazia parte da primavera, Poncho não tinha o mesmo senso de expectativa por esse evento. Sua avó, Eleonora, era outra história. Ele a adorava.


-- Por causa dela. – A avó acenou um dedo enrugado diante dos olhos dela. – Ali, perto do corniso. Foi ela que abasteceu esta festa toda. Um talento personificado.


Poncho estreitou os olhos. Não conseguia ver muito além do mar assoberbante de estampas florais nas convidadas e os uniformes rígidos preto e branco usados pelos garçons.


-- Tudo que vejo é um bando de pingüins – resmungou Poncho.


-- Acredito que garçom ou garçonete é o termo politicamente correto – disse Eleonora.


-- Não podia ter conseguido que o juiz relaxasse o traje, pelo amor de Deus? Essas pobres pessoas parecem que estão assistindo a um casamento formal, não servindo coquetéis num dia de primavera.


Ele gostava de festas tanto quanto qualquer um, mas essa justificativa exagerada para uma reunião não era a maneira como escolheria passar uma tarde de sábado.


-- Seu pai tem padrões – disse Eleonora, com sua voz mais arrogante, imitando o filho, o juiz Herrera. – Acredita que os garçons devem se vestir assim. Ridículo. – resmungou. – Aquele homem devia entrar no século XXI. Enfim, chega de Henrique por enquanto. Olhe em volta. O que mais você vê?


Poncho deu dois passos à direita para se desviar de um guarda-sol carregado por uma das amigas de sua mãe para proteger a pele do sol inexistente e da chuva que se armava.


-- Então? – um cotovelo ossudo cutucou as costelas de Poncho.


Ele olhou mais uma vez e foi recompensado com o que viu no bar elaborado, montado em frente à piscina, na grama perfeitamente aparada: uma criatura de uniforme com uma aparência deleitável. Ela caminhou em volta do bar e apareceu numa visão total. As nuvens tinham começado a se formar, mas essa mulher radiava brilho de sol puro. Nem mesmo o uniforme padrão de garçonete parecia comum em suas curvas maleáveis.


Ela se esticou para tirar os copos usados do bar, e Poncho pôde ter uma vista de costas, que era tão tentadora quanto de frente. Tênis pretos, visivelmente usados com o objetivo de conforto, e meias-calças pretas com uma costura vertical subiam pelo comprimento de suas pernas bem torneadas. Quando ela se inclinou para a frente para limpar a parte de cima do bar com um pano úmido, a barra de sua minissaia preta levantou. Ele chegou mais perto, em tempo de pegar uma ponta de renda saliente sob a barra preta. O interesse substituiu a curiosidade e a temperatura lá fora aumentou um pouquinho. Assim como partes estratégicas do corpo. Enfiou um dedo dentro do colarinho da camisa branca, que apertava, dando a si mesmo um pouco de espaço para respirar.


Ela se pôs totalmente de pé; não era muito alta. Pequenina, com o cabelo loiro espetado no topo da cabeça. Considerando que ele tinha uma irmã que havia arrastado mais amigas pela casa do que ele podia contar nas duas mãos, Poncho se considerava um especialista em todos os assuntos femininos.


E aquela mulher o intrigava. O olhar dele viajou por sobre a blusa justa dela, que estava abotoada até o queixo, mas não escondia os seios bem arredondados, presa no cinto apertado numa cintura pequena, e parava nas meias brancas puxadas por sobre as meias-calças muito finas. Não era uma garçonete típica de jeito nenhum.


Não importava se olhasse de baixo para cima ou de cima para baixo, ele gostava do que via. Um sorriso se formou nos cantos da boca.


-- Pare de babar e me diga o que está vendo.


-- Um pingüim muito sexy – resmungou ele.


-- Chame-a do que quiser – disse Eleonora, resignada. – Ela é a solução para seus problemas.


-- Não sabia que tinha algum. – Mais uma olhada quando ela girou de volta pelo bar e ele abriu um sorriso. Se tinha um problema, certamente não se importaria se essa mulher fosse a solução.


-- Você que pôr um fim às expectativas de Herrera ou quer que seus pais e seus amigos cheios de dinheiro fiquem na sua cola para concorrer a um cargo político? Sem paz, sem calma. E adeus emprego modesto no escritório do defensor público. Uma vez terminado o próximo sábado, sua vida estará fora de suas mãos.


-- Não precisa falar como se estivesse gostando disso – resmungou Poncho.


Mas o instinto lhe dizia que sua avó agora não estava apenas tentando deixá-lo chocado. Eleonora vivia nesse mausoléu junto com os pais de Poncho. Tinha acesso a detalhes que Poncho não tinha e compartilhava aquela informação deliberadamente. Ele voltou a atenção à mais velha.


-- Pode continuar dizendo não, obrigado. – Ajeitou o coque perfeito enquanto falava. Nem mesmo a umidade atingia o penteado de Eleonora. – Mas seu pai já era teimoso como uma mula e insistia em fazer as coisas do jeito dele desde quando ainda sujava fraldas.


Ele conteve a vontade de rir novamente. Ela não precisava de platéia.


-- Você tem mesmo de tomar cuidado com a língua.


-- Bobagem. A idade me dá o direito de dizer e fazer coisas que a juventude me impedia. A expressão é jovem e burra, não velha e burra.


Poncho deu um sorriso largo.


- Agora eu sei por que papai quer você numa casa de repouso. – Olhou para a mulher sem freios que tinha dado a ele e à irmã a única fonte de amor e afetividade ao crescer. Visando os interesses dos dois, ela havia minado os esforços dos pais em fazer dos filhos clones de suas próprias figuras públicas perfeitas. Tinha alcançado seu objetivo com a irmã dele.


Mas com Poncho, o único filho homem, as coisas tinham sido mais difíceis. Embora ele tivesse feito seu próprio caminho, muitas de suas escolhas – faculdade de direito, temporada como promotor público – foram paralelas às do pai.


Ninguém acreditava que ele pretendia planejar seu próprio destino. Nem mesmo os últimos dois anos, passados trabalhando no lado errado da sociedade, no escritório do defensor público, mudava a opinião da família. Para todos os Herreras, Poncho era a próxima geração, destinada a seguir passos traçados.


A não ser para sua amada avó. Para Eleonora, Poncho era o neto que havia criado, um homem com suas próprias crenças. Ele voltou a atenção para o que ela dissera minutos antes.


-- Tudo bem, deixe-me ver. O que vai acontecer sábado? – perguntou.


-- Pensei que nunca fosse perguntar. – Deu uma cutucada em Poncho para que caminhassem juntos. Resignado, ele seguiu o som do tafetá pregueado do longe vestido diurno da avó, até chegar ao seu destino. Eleonora apontou para o outro lado do pátio, onde seu pai estava contando histórias. – Em uma semana, seu pai e sua corriola de conservadores planejam anunciar sua candidatura a prefeito de nossa linda cidade. Hampshire precisa de sangue novo e você foi escolhido a dedo. O filho perfeito da estimada família Herrera no primeiro degrau para um cargo mais alto.


-- Nunca – disse ele.


-- Está certo e eu lhe digo por quê. Vamos desmoralizá-lo publicamente. Libertá-lo de viver uma vida que não escolheu.


Ele respirou fundo e se forçou a parar de revirar os olhos com a encenação dela.


-- Não preciso de um escândalo para me liberta da família. Eles podem falar de política até o juízo final, mas, sem um candidato motivado, não têm nada. – E Poncho estava completamente desmotivado.


-- Você dirigiu todo esse trecho até Hampshire, então pelo menos me ouça.


Como de costume, o que ela dizia fazia sentido. Além do mais, ele não tinha outro lugar para estar e a visão a partir deste ângulo estava boa.


Poncho cruzou os braços sobre o peito.


-- Você mencionou um plano – incitou ele. – Então, como ela pode me salvar? – Apontou par a loira que estava na outra ponta.


Eleonora concordou com a cabeça.


-- Você precisa de uma desmoralização pública e quem melhor para arruinar sua reputação do que uma mulher nascida na pobreza com um histórico familiar de prostituição?


Ele engasgou com as bolhas do champanhe.


-- Você está exagerando. – Deu uma olhada para o alvo de Eleonora.



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Autor(a): narynha

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Ela havia saído do bar e agora caminhava com um passo suave, deslizando entre os convidados, conversando tranqüila com o auxiliar que servia canapés. O ar de superioridade dela distinguia-a dos outros auxiliares contratados. Assim como a minissaia que usava, em vez das calças pretas preferidas pelas outras garçonetes. Uma grava-borboleta pret ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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