Fanfics Brasil - Totalmente Pecadora: Capitulo 04 Totalmente Demais! [Terminada]

Fanfic: Totalmente Demais! [Terminada]


Capítulo: Totalmente Pecadora: Capitulo 04

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--Que aparência rígida, Uckermann. – Assobios e vais acompanhavam a caminhada dele pelo distrito policial. Ucker ignorou o assédio e parou numa cadeira livre, estendendo as pernas à frente. Exalou um suspiro profundo e suave, mantendo o ritmo do coração firme. O relaxamento veio, mas a muito custo e destinado a não durar.


Na primeira olhada para aquele rosto angelical, sabia que o disfarce de idiota não ia funcionar. Tinha tentado de qualquer forma... porque teria sido muito mais fácil manter a distância da mulher se não agisse como ele mesmo. Era um profissional. Nunca devia sentir atração no trabalho.


Ucker soltou um gemido. Mas nunca vira olhos tão grandes e bonitos, e com certeza nunca vira curvas como as dela em lugar algum, senão nas páginas de revistas. O desejo nunca tomara conta dele com tanta força e velocidade desde que era adolescente.


-- Então? O charme de Christopher Uckermann a conquistou?


Ao som da voz de comando, Ucker levantou o olhar. Uma vez que fora convocado para aquela tarefa na última hora, não tinha tido chance de avaliar seu disfarce com Carlos Daniel. Ucker ficou feliz por isso. Nunca se recuperaria se o capitão desconfiasse que ele havia entrado como um idiota burocrata.


-- Ela não disse anda, se é isso que está perguntando. Conseguiu os ingressos?


Carlos Daniel passou a mão pela cabeça calva.


-- Você é um chato, Ucker. Já liguei para meu cunhado falei que meu melhor detetive agora era chegado a um suborno.


Ucker deu de ombros.


-- E eu lá tive escolha? Além disso, foi o senhor que insistiu que eu tirasse um descanso.


O rosto de Carlos Daniel ficou sombrio.


-- Não tente me enrolar, Ucker. Eu o conheço desde que você era um espertinho na academia. Você vê uma criança ser morta e me diz que não precisa de descanso? – Carlos Daniel bufou. – Nunca o vi tão abalado desde que seu primeiro tiro realmente atingiu o alvo.


Ucker não respondeu. O capitão estava certo. Quando era novato, Ucker ferira fatalmente um suspeito que barrava uma operação antidrogas. O capitão apanhara Ucker e o levara para sua casa logo depois e, desde então, a família de Carlos Daniel havia se tornado a família que Ucker insistia que não precisava.


O capitão o conhecia bem. E, o mais importante, tinha-o aceitado. Apesar da atitude grosseira de Ucker e de suas tentativas de se manter arredio, Carlos Daniel insistia de qualquer jeito, incluindo-o em feriados e reuniões de família. Depois de algum tempo, a persistência do mais velho rendera frutos. Ucker não conseguia insultar Carlos Daniel ou a esposa dele, rejeitando-os, apesar de sufocar a pequena porção dele que queria aproveitar o sentido de família que lhe ofereciam. Ucker limitara as ocasiões, mas ainda conhecia o clã de Carlos Daniel melhor que qualquer um.


-- Pelo menos esses ingressos vão nos ajudar – disse Carlos Daniel, com sua voz rouca.


-- Você realmente devia parar de fumar, capitão;


Carlos Daniel lançou-lhe um olhar mal-humorado.


-- Preocupado que eu não esteja por aqui para pertubá-lo? – Ele riu. – Sou duro demais para morrer.


-- Tem razão – resmungou Ucker, recusando-se a admitir que se preocupava demais com o chefe.


-- Graças à queda prevista na temperatura, a moça deve estar bastante ansiosa para trocar calor humano – disse ele, ignorando Ucker, como de costume. – Ela pareceu interessada?


Ucker colocou os braços atrás da cabeça e reclinou-se para ponderar sobre a pergunta. A velha cadeira e as molas rangeram sob seu peso como uma canção conhecida. Teria Dulce ficado interessada?


-- Mais depois que eu lhe disse que conhecia Derrick. – A dica deles em relação à “Charme!” tinha vindo de uma fonte confiável: um político de futuro promissor que fora apanhado com as calças arriadas. Ele se propusera a falar em troca de manter sua aventura fora das manchetes.


Carlos Daniel tinha conseguido uma lista de clientela legítima da “Charme!” ao longo do ano anterior. Derrick James parecia moralmente correto e nervoso por ter seu nome manchado por um escândalo. Ucker não confiava que o cara ficaria quieto caso Dulce o contactasse a respeito de seu amigo vendedor, Christopher Uckermann, então inventara a história de Derrick ter sido transferido para o exterior. Derrick tinha ficado ansioso, mas sido sincero e contado os encantos de Dulce Maria, inclusive sua honestidade.


-- Pelo menos você tirou a sorte grande.


Ucker acenou com a cabeça, concordando. Se Dulce tivesse reagido mal ao nome, o plano teria ido para as cucuias.


-- Sou bom no que faço. Acha que ela vai morder a isca?


Ucker lembrou-se do sorriso ardente, a suave protuberância dos lábios dela e a pergunta formulada de forma provocante. Por que não vemos como as coisas fluem?


-- Sim... e não. – Ficara interessada, está certo. O pensamento lhe causava um ritmo forte e pulsante nas veias. Mas ele podia lidar com uma atração sexual. Luxúria e desejo eram duas sensações que ele podia encarar com facilidade.


As outras qualidades da moça eram outra história. Uma inocência à espreita sob o corpo sedutor. Ela não tinha a dureza que ele esperava, a fachada rígida que ele estava preparado para enfrentar. Em vez disso, tinha se revelado hesitante e insegura. Podia ter sido criada numa área desfavorecida, mas a vida não tinha endurecido a moça visivelmente, pelo menos não ainda.


Belas curvas por fora e delicadeza por dentro. Era a suavidade que o atraía e o abalava.


-- Ou a moça está administrando mais do que uma escola de etiqueta ou não está – disse o capitão.


Ucker deu de ombros, recordando-se do desconforto dela ao lidar elogios e a indisposição para aceitar o convite inicial dele. Seria fingimento? Um jogo projetado para fisgar um homem, atiçá-lo até que caísse num emaranhado suado entre os lençóis? Ou a maior raridade neste planeta: uma alma honesta sem nada a esconder? Ucker não tinha idéia.


-- Veremos.


O capitão Carlos Daniel socou a mesa de metal.


-- Não. Você verá Ucker. Mas preste mais atenção à moça do que ao jogo.


Ucker não se sentiu ofendido. O jeito ríspido do velho homem tinha sido um estímulo a Jane tantas vezes quando viam amigos da vizinhança morrerem de overdose ou serem mortos em emboscadas. O mais velho tinha confiança no jovem mesmo quando ninguém mais se importava o suficiente com ele. Sabia que o senso de obrigação de Ucker era forte.


-- Depois disso, não quero ver seu traseiro por aqui até o meio da próxima semana.


-- Bom fim de semana para o senhor, também. Dê um alô a Melinda.


-- Faça isso você mesmo – propôs Carlos Daniel. – Ela disse que você não tem aparecido com freqüência. – Deu-lhe as costas e voltou para o escritório.


Ucker voltou a se concentrar no caso. Absorveu as palavras do capitão sobre Dulce. Dar atenção à Srta. Saviñón não seria difícil. Com aquele top de seda e os brincos de pérola, era uma mulher sexy que qualquer cara teria a sorte de reivindicar como sua.


A não ser um policial cujo trabalho era detonar um antro de prostituição... se existisse. Aquele local podia ser uma fachada, como o informante dissera. Talvez a irmã soubesse mais que Dulce, mas, de acordo com os arquivos dele, Anahí Giovanna Portillo Saviñón abrira mão de sua propriedade e estava mais preocupada com seus estudos do que com a escola, que pagava por ela.


Ele balançava para a frente e para trás na cadeira. Era muito difícil acreditar que a inocência daqueles olhos castanhos que o encaravam não era real, mas sim uma atuação para convencer o cliente. Seus punhos se cerraram ao pensar na Srta. Dulce Maria Portillo Saviñón.


Uma química corria entre eles de forma quente e forte. Sem equívocos. A sedução verbal não seria um problema aquela noite, mas manter as mãos quietas poderia ser. Ele balançou a cabeça, tentando desalojar qualquer pensamento provocado mais pela emoção que pelo bom senso. Dinheiro em troca de sexo, lembrou a sim mesmo. Pagamento adiantado. Atenha-se ao plano e as respostas virão.


E Ucker sempre se atinha ao plano. Quando era uma criança punk, seguira um código de conduta diferente do que vivia agora, mas respeitando a lei da rua que o mantinha vivo. Como policial, caminhava pelo outro lado. As regras eram diferentes, mas o raciocínio era o mesmo. Se seguisse as regras, mantinha sua postura. Qualquer coisa a menos faria com que não merecesse o distintivo.


Ucker fechou os olhos e uma visão de Dulce dançou à sua frente. Entre um corpo feito para o toque de um homem e um rosto em forma de coração que punha à prova um santo, ele tinha a noção distinta de que precisava daquela postura mais do que nunca.



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Autor(a): narynha

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-- É um jogo de beisebol, não um banquete formal. -- É um encontro amoroso, não é como pedir comida chinesa com sua irmã – argumentou Anahí. E lançou um olhar de desgosto para o suéter velho e a calça jeans de Dulce. – Está tentando afastar o homem antes que ele descubra o quanto voc&e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • kikaherrera Postado em 25/10/2009 - 22:07:01

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
    O FINAL PARABÉNSSSSSSSSSSSSS

  • dannystar Postado em 25/10/2009 - 13:27:07

    Oie!!! sou nova aki, e tô amando sua web, amo AyA...
    Qro saber + dessa história q tá linda
    Posta +
    +++++++
    ++++++++
    +++++++++
    +++++++++++
    +++++++++++++ AyA sempre

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:25

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:17

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 22:50:10

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:58

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:51

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 23/10/2009 - 00:07:43

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:34

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • kikaherrera Postado em 21/10/2009 - 23:33:27

    MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS


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